Ad Astra

Crítica – Ad Astra

Sinopse (imdb): O astronauta Roy McBride assume uma missão através de um sistema solar implacável para descobrir a verdade sobre seu pai desaparecido e sua expedição condenada que agora, 30 anos depois, ameaça o universo.

Dirigido por James Gray, Ad Astra (idem, no original) está sendo vendido como um grande épico de ficção científica, o que pode trazer alguns problemas para o público. Sim, o visual é grandioso, os efeitos especiais são excelentes – mas o clima é mais de reflexão do que se aventura. Ad Astra está mais próximo de Gravidade e A Chegada do que de uma aventura espacial.

Roy McBride é o melhor astronauta do país, mas vive à sombra do pai, um grande ícone da exploração espacial. Mas, na verdade, a ficção científica é o pano de fundo para uma história intimista de um homem atrás do reconhecimento de seu pai ausente. Tire a FC e o filme sobrevive em qualquer outro cenário.

Ad Astra tem um problema. Rolam umas curtas inserções de tramas paralelas, pra agitar o filme (os piratas na lua e a nave norueguesa). O problema é que essas inserções parecem ser mais interessantes que o filme em si. Quero ver um spin off dos piratas lunares!

(Não li em lugar nenhum, mas chuto que a nave abandonada é norueguesa em homenagem a Enigma de Outro Mundo.)

Basicamente o filme todo se baseia no Brad Pitt, não será surpresa se ele for indicado a algum prêmio pelo papel. O resto do elenco pouco aparece – Tommy Lee Jones e Liv Tyler fazem pontas de luxo. Também no elenco, Ruth Negga, Donald Sutherland, LisaGay Hamilton, John Ortiz e Natasha Lyonne.

Vale pelo visual e pelo Brad Pitt. Mas vou ficar esperando o filme dos piratas na lua…

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