Antes de Dormir

Antes-de-DormirCrítica – Antes de Dormir

Uma mulher acorda todos os dias sem se lembrar de nada recente, resultado de um traumático acidente no seu passado. Um dia, novas evidências aparecem e a forçam a questionar todos em sua volta.

Lendo a sinopse, parece uma mistura de Como se Fosse a Primeira Vez com Amnésia. Mas, na verdade, Antes de Dormir (Before I Go to Sleep, no original) tem muito pouco em comum com esses filmes.

Antes de Dormir é um filme “correto”: boa fotografia, trilha sonora ok… mas no fundo nunca deixa de parecer um “filme de Supercine”, uma produção daquelas que iria direto para o mercado de home video – infelizmente, o filme não engrena nunca. O único destaque aqui é o elenco, afinal, não é sempre que se pode contar com Nicole Kidman, Colin Firth e Mark Strong. Os três estão bem. E – para os fãs de Nicole – ela tem uma rápida cena de nudez, onde mostra que ainda está com tudo em cima aos 47 anos de idade.

Rowan Joffe dirigiu e escreveu o roteiro (baseado no livro homônimo de S. J. Watson). É o segundo longa para o cinema dirigido por Rowan, seu currículo como roteirista é um pouco maior (Extermínio 2, Um Homem Misterioso, entre outros). Rowan é pouco conhecido, mas filho de gente importante – seu pai é Roland Joffé, de A MissãoOs Gritos do Silêncio. Triste fato: como diretor, Rowan ainda é mais fraco que o pai.

Antes de Dormir é um daqueles suspenses onde os elementos são colocados na trama como se fosse um quebra cabeça. O problema é que o plot twist final é tão mirabolante que fica difícil acreditar que uma pessoa seria capaz de tal plano.

Enfim, um filme mediano, que não ofende ninguém, mas que também pode passar batido.

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