Os Descendentes

Crítica – Os Descendentes

O “queridinho indie do Oscar 2012″…

Matt King, um dos herdeiros de uma grande área no Havaí, está no meio de um turbilhão. Como sua esposa sofreu um acidente de barco e está em coma, ele precisa se reaproximar das filhas, na mesma época que seus primos querem vender uma grande propriedade da família, num negócio que envolve milhões de dólares. No meio de tudo isso, Matt descobre que sua esposa tinha um amante.

Os Descendentes (The Descendants, no original) não é um filme ruim, mas, na minha humilde opinião, não merece esse hype todo. É apenas mais um filme comum, bem feito, como muitos por aí. Por que está badalado e concorrendo ao Oscar de melhor filme? Mistérios de Hollywoood…

Mas não entendam errado, Os Descendentes não é ruim. A história é atraente, ficamos grudados nos passos de Matt King e seus dramas pessoais. O problema é quando um bom filme é vendido como um dos melhores do ano. Aí a expectativa cresce, e a gente se pergunta por que isso tudo.

O filme foi dirigido por Alexander Payne, ganhador do Oscar de melhor roteiro e indicado para melhor diretor por Sideways – Entre Umas e Outras em 2004. Não vi Sideways, mas pelo que li, Os Descendentes segue a mesma linha – e agora ele concorre a três estatuetas, filme, diretor e roteiro. Ou Payne é bom e heu não reparei; ou ele tem muitos amigos influentes… 😉 (E isso em contar que Os Descendentes já ganhou Globo de Ouro de melhor filme drama e melhor ator!)

George Clooney está cotado para vencer o Oscar de melhor ator hoje por este filme. Ainda falando sobre o hype em torno do filme, Clooney não está mal, mas… Ele está com a mesma cara de George Clooney de sempre! Acho que um prêmio de melhor ator deveria ir para um ator que fizesse algo diferente do usual – e olha que Clooney já tem um Oscar em casa, de ator coadjuvante, por Syriana… Lembro do Tom Hanks, quando ganhou seus dois Oscars, por Filadelfia e Forrest Gump, dois trabalhos realmente impressionantes. Ainda no elenco, Shailene Woodley, Amara Miller, Nick Krause, Beau Bridges, Robert Forster, Matthew Lillard e Judy Greer.

Um filme agradável. Mas supervalorizado.

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Max Payne

maxpayne

Max Payne

Quem me acompanha por aqui sabe que dou valor a filmes com um visual legal, mesmo que a história não seja lá grandes coisas. Mas até que ponto vale a pena a gente ver um longa metragem só porque ele tem meia dúzia de belas cenas?

Sinopse: em mais um filme baseado em videogame, conhecemos o amargurado policial Max Payne, que procura vingança porque sua família foi assassinada.

Mas a história é sem graça… Não sei se é uma falha de roteiro, ou de direção, ou de ambos, mas conseguimos nos envolver com as dores internas de Max.

O elenco também não ajuda. Max Payne é estrelado por Mark Wahlberg. Ele é um cara que já fez alguns filmes muito legais, como Boogie Nights e Rock Star; mas ao mesmo tempo fez filmes não tão legais assim como Planeta dos Macacos e Fim dos Tempos. Ou seja, não é referência… Além de Wahlberg, temos no elenco Beau Bridges (o irmão de Jeff Bridges, o Lebowski!), Chris O’Donnel, Ludacris, e as belas russas Mila Kunis (That 70’s Show e Boot Camp) e Olga Kurilenko (Hitman e Quantum of Solace).

Como disse lá em cima, o filme tem uma ou outra cena belíssima. Efeitos especiais legais, câmera lenta, cores alteradas… Mas é pouco. Muito pouco…