Operation Endgame

Operation Endgame

Um novo agente começa a trabalhar numa ultra secreta organização, dentro de um bunker em um subsolo, onde trabalham dois times rivais. O chefe é assassinado, e um grupo começa a brigar com o outro.

O elenco deste filme é bem legal. Ok, o ator principal, Joe Anderson, não é um rosto muito conhecido – ele teve papéis secundários em The Crazies – A Epidemia, Across The Universe e The Ruins. Mas, por outro lado, temos Ving Rhames (Pulp Fiction), Rob Corddry (A Ressaca), Ellen Barkin (Vítimas de uma Paixão – cinquentona e ainda bonita), Odette Yustman (Alma Perdida), Maggie Q (Missão Impossível 3, Duro de Matar 4), Zach Galifianakis (Se Beber Não Case), Brandon T. Jackson (Percy Jackson e o Ladrão de Raios), Emilie de Ravin (Lost), Adam Scott e Jeffrey Tambor. Bela seleção de atores!

Pena que o resultado final é decepcionante…

Pra começar, a trama não faz muito sentido. Tudo no roteiro parece desculpa para sangrentas brigas entre os personagens. E tudo soa tão forçado…

(Aliás, falando em forçado, o poster mostra várias pessoas com armas de fogo na mão. Bem, quase não vemos armas de fogo em ação dentro do bunker.)

Outro problema é que o filme não se decide entre ação e comédia. Não é nem uma comédia de ação nem uma ação bem humorada. É algo no meio do caminho. E não funcionou.

Enfim, pode até ser uma boa opção para aqueles dias que estamos sem vontade de pensar muito. Mas fica aquela sensação de que poderia ter sido bem melhor….

Across the Universe

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Across the Universe

Um filme que quase todo o roteiro é feito de músicas dos Beatles? É uma idéia assaz interessante… Perigosa, porém interessante!

Digo perigosa porque entrar no “universo beatles” não é pra qualquer um. Os beatlemaníacos mais radicais odiariam a idéia de se mexer em algo para eles “sagrado”; por outro lado os que não dão bola pros Fab Four achariam a idéia sem graça.

E não é que a diretora Julie Taymor acertou a mão?

O roteiro é baseado em músicas dos Beatles. Quando as músicas não estão cantadas, elas estão faladas ou citadas por outros elementos – como os nomes dos personagens Jude, Lucy, Sadie, Prudence ou Jo Jo, todos personagens presentes em músicas.

A gente vê um filme desses e se questiona: será que isso seria possível com a obra de qualquer outro artista? Qual outro artista tem no seu repertório tantas boas músicas, tantas músicas famosas, tantas músicas que já fazem parte do nosso subconsciente coletivo? (Sei lá, pensei em Queen, sei que não tem tantas músicas famosas, mas pelo menos a obra do Queen tem a riqueza necessária para um projeto desses…)

Outro ponto forte do filme é o seu visual, psicodélico na dose certa – como a obra dos Beatles, por sinal. Isso, aliado a boas interpretações de quase desconhecidos artistas cantores, nos proporciona belíssimos espetáculos para os olhos.

Cameos: procurem por Bono e Salma Hayek!

O sonho acabou. Mas ainda pode nos proporcionar belos filmes!