Planeta dos Macacos: A Guerra

Planeta dois Macacos A GuerraCrítica – Planeta dos Macacos: A Guerra

Depois que os macacos sofrem perdas inimagináveis, Cesar luta contra seus instintos mais escuros e começa sua própria busca mítica para vingar seus semelhantes.

Depois dos bons Planeta dos Macacos: A Origem (2011) e Planeta dos Macacos: O Confronto (2014), Cesar está de volta!

Dirigido pelo mesmo Matt Reeves do segundo filme, Planeta dos Macacos: A Guerra (War for the Planet of the Apes, no original) faz um bom encerramento na saga de Cesar. E o fim do filme abre espaço para o primeirão, aquele de 1968, com o Charlton Heston – dois personagens novos podem (ou não) ser elos de ligação com o filme clássico. Inclusive, uma coisa que sempre me incomodou no original, a perda da fala dos humanos, é explicada aqui.

Matt Reeves mantém o clima dos filmes anteriores. Tensão contínua entre homens e macacos, sociedade humana em decadência, boas cenas de ação, excelentes efeitos especiais, e um trabalho soberbo de captura de movimento.

Parágrafo à parte pra falar algo que não é novidade, mas sempre vale lembrar. Como já tinha acontecido nos filmes anteriores, uma das coisas que mais chama a atenção é a captura de movimento, onde atuações humanas são misturadas com os efeitos digitais. Os macacos são simplesmente perfeitos, e, mais uma vez, Andy Serkis mostra que é “o cara” quando se fala nesta técnica. Dá até pra pensar que a academia deveria criar uma categoria pra este tipo de atuação. O único problema é que o Andy Serkis ia ganhar todo ano…

Planeta dos Macacos: A Guerra traz um alívio cômico no personagem Bad Ape, dublado por Steve Zahn. Gosto de filmes bem humorados, mas, sei lá, achei que o Bad Ape ficou deslocado do resto do filme.

O grande nome “humano” do elenco é Woody Harrelson, apenas ok como o novo vilão. A menina Amiah Miller é importante na trama, mas não é um personagem forte e marcante, como uma Laura (Logan) ou uma Eleven (Stranger Things). Além de Serkis e Zahn, o elenco dos macacos traz Karin Konoval, Terry Notary, Ty Olsson e Toby Kebbell.

Findo este filme, fica a dúvida: vão deixar a história quieta, ou vão começar a refilmar a pentalogia clássica?

Knights Of Badassdom

knights_of_badassdomCrítica – Knights of Badassdom

Um filme que fala de LARP (Live Action RPG), estrelado pela Summer Glau, pelo Tyrion de Game of Thrones e pelo Jason Stackhouse de True Blood? Quero ver!

Jogadores de Live Action RPG acidentalmente evocam um demônio, que invade o seu acampamento no meio de um grande jogo. Agora eles precisam usar seus poderes do RPG na vida real.

A ideia era boa. Um filme assumidamente B, usando elenco conhecido de séries de tv e uma forte pegada nerd. Tinha tudo pra dar certo. Mas, sei lá por que, não deu.

Parece que o diretor Joe Lynch (do episódio “Zom-B-Movie” de Chillerama ) brigou com a produtora na época que o filme estava sendo editado. A produtora teria cortado vinte minutos do filme e lançado uma versão mutilada. Não sei se a história é real, mas seria uma possível explicação.

No elenco, o único que tem uma carreira fora da tv é Steve Zahn (The Wonders, A Trilha, Clube de Compras Dallas) – e, mesmo assim, ele ainda estava nas séries TremeMind Games. O resto só é mesmo conhecido por trabalhos nos seriados, mas pelo menos são papeis importantes em seriados relevantes – Summer Glau (ainda com cara de novinha apesar dos 33 anos) por Firefly e Terminator – Sarah Connor Chronicles, Peter Dinklage por Game of Thrones e Ryan Kwanten por True Blood. Ainda no elenco, Margarita Levieva (Revenge) e Jimmi Simpson (It’s Always Sunny in Philadelphia, House of Cards).

Mas não rolou. O filme começa bem, mas do meio pro fim, tudo degringola. Os efeitos especiais tosquérrimos não ajudam em nada. E o número musical no final é constrangedor.

Pena. Queria que fosse bom…

Clube de Compras Dallas

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Crítica – Clube de Compras Dallas

O filme que deu o Oscar a Matthew McConaughey!

Dallas, 1985. O eletricista texano Ron Woodroof é diagnosticado com AIDS e logo começa uma batalha contra a indústria farmacêutica, que passa por uma fase de testes atrás de algum remédio eficiente. Procurando tratamentos alternativos, ele passa a contrabandear drogas ilegais do México, e acaba criando um grande grupo de consumidores de remédios não aprovados pelo FDA: o Clube de Compras Dallas.

Dirigido pelo pouco conhecido Jean-Marc Vallée, Clube de Compras Dallas (Dallas Buyers Club, no orginal) concorreu a seis Oscars em 2014 – inclusive melhor filme – mas achei um certo exagero. Não se trata de um filme ruim, longe disso, mas também não tem nada demais. É apenas um filme “correto”.

Ah, mas ganhou Oscars de melhor ator e ator coadjuvante! Verdade. Concordo em “gelo no mingau” com Jared Leto como ator coadjuvante. Mas será que Matthew McConaughey merecia? Ele está bem, mas não achei uma interpretação tão impressionante (diferente da Cate Blanchet em Blue Jasmine, onde realmente arrebenta).

O lance é que a Academia gosta de premiar atores que perdem ou ganham muito peso por um papel. Foi assim com Christian Bale em O Vencedor, Anne Hathaway em Os Miseráveis e Charlize Theron em Monster. E McConaughey perdeu 17 kg para interpretar Ron Woodroof! Só que, diferente do Robert de Niro (que engorda ao longo de Touro Indomável) e do Tom Hanks (que emagrece ao longo de Filadelfia), McConaughey emagreceu antes do filme. Quem não conhecia o ator vai achar que ele já era magro…

Ainda no elenco, precisamos falar de Griffin Dunne, irreconhecível como o médico no México. E Jennifer Garner faz o principal papel feminino.

Bem, fora os atores magros, Clube de Compras Dallas não tem muitos atrativos. A história é interessante, mas tudo é mostrado de modo muito convencional. O que salva é a gente saber que é baseado em uma história real, e que existiu um Ron de verdade, que comprou a briga e revolucionou o tratamento da aids.

Interessante. Mas nada essencial. A não ser para fãs do Matthew McConaughey e do Jared Leto.

Maré Vermelha

Crítica – Maré Vermelha

Hora de rever Maré Vermelha!

No meio de uma crise internacional, um submarino nuclear recebe ordens para atacar uma base rebelde russa. Logo em seguida é recebida uma nova mensagem, porém incompleta devido a uma falha na transmissão. Enquanto o capitão acha que eles devem se manter fiéis à ordem original, o segundo na hierarquia crê que a solução é esperar pela mensagem completa.

Dirigido por Tony Scott, Maré Vermelha (Crimson Tide, no original) é um bom thriller de ação de 1995, que traz um dilema interessante: dependendo da decisão tomada, o submarino pode impedir a terceira guerra mundial – ou então começá-la.

Quase todo o filme se passa dentro de um submarino, criando um clima claustrofóbico e tenso por causa da proximidade da guerra e pelo excesso de testosterona. O elenco, quase todo masculino, é uma das melhores coisas de Maré Vermelha. Gene Hackman e Denzel Washington estão excelentes, assim como Viggo Mortensen (pré Senhor dos Aneis), James Gandolfini (pré Sopranos), Matt Craven e George Dzundza. Steve Zahn pouco aparece num papel pequeno.

O roteiro, escrito por Michael Schiffer, tem uma história curiosa. Poucos anos antes, Scott nos apresentou um de seus melhores filmes, Amor À Queima Roupa, baseado no roteiro de um cara então pouco conhecido, um tal de Quentin Tarantino, na época ainda um jovem promissor com apenas um filme no currículo como diretor (Cães de Aluguel) (Assassinos por Natureza, também com seu roteiro, só seria lançado um ano depois), Scott estava em baixa nos anos anteriores (no início da carreira, Scott fez o elogiado Fome de Viver e o estrondoso sucesso de bilheteria Top Gun, e nunca mais emplacara um sucesso, nem de crítica, nem de público.). Ou seja, Amor À Queima Roupa foi muito bom para a carreira de ambos, tanto do diretor quanto do roteirista.

Dessa amizade vieram algumas cenas de Maré Vermelha. Scott tinha em mãos um filme muito sisudo. Tarantino então escreveu algumas cenas para deixar o filme mais leve. É fácil ver as cenas em questão, são cenas que mudam um pouco o foco, como a discussão sobre o desenhista do Surfista Prateado, ou a cena do Kirk e Scotty. Não preciso dizer que são minhas partes favoritas do filme…

Diário de um Banana 3 – Dias de Cão

Crítica – Diário de um Banana 3 – Dias de Cão

E vamos à terceira parte desta simpática franquia infanto-juvenil!

Tempos de férias escolares, tudo o que Greg quer é jogar videogame. Mas seu pai insiste que ele faça atividades fora de casa, o que leva Greg a ir a um clube, onde acaba encontrando a paixão platônica da escola.

Nunca li nenhum dos livros “O Diário de um Banana”, escritos por Jeff Kinney (perdi a conta, acho que estamos no sexto ou sétimo livro). Mas minha filha de 11 anos é uma ávida leitora das aventuras do “banana” Greg, e me falou algo curioso: “Dias de Cão” é o subtítulo do quarto livro. Fui pesquisar no imdb, descobri que este roteiro é baseado no terceiro e quarto livros. Gostei disso – se não tem história pra esticar, junta-se dois livros num filme. Muito melhor do que a atual moda caça-níqueis de se esticar um livro em dois filmes (como Harry Potter ou Crepúsculo, por exemplo).

Dirigido por David Bowers (o mesmo do segundo filme), Diário de um Banana 3 – Dias de Cão segue a linha dos primeiros filmes: um filme simples, engraçado e despretensioso, que diverte os mais jovens sem ofender a inteligência dos adultos que os acompanham – mal que ocorre em alguns filmes infantis. E, assim como acontece nos outros filmes, temos criativos efeitos visuais misturando trechos desenhados do diário com as imagens com os atores.

O roteiro é bem escrito – um dos roteiristas é o próprio Jeff Kinney. Desta vez vemos o atrapalhado Greg em suas investidas românticas. Não que tenha ficado ruim, longe disso. Mas senti falta de uma maior participação de personagens engraçados – o genial Fregley quase não aparece…

A manutenção de todo o elenco é um grande trunfo da série. Como aconteceu na franquia Harry Potter (de uma maneira muito mais modesta, claro), todo o elenco aqui estava nos dois primeiros filmes. O carismático Zachary Gordon lidera o bom jovem elenco, que conta com Robert Capron, Devon Bostick, Peyton List e Grayson Russell. Nos papeis adultos, Steve Zahn e Rachael Harris, nomes um pouco mais conhecidos.

(Chloe Moretz, que estava somente no primeiro filme, também não aparece aqui…)

Apesar da boa vendagem dos livros, a série Diário de um Banana não tem muito hype (como um Jogos Vorazes, por exemplo). O segundo filme passou nos cinemas, mas este terceiro, assim como o primeiro, acho que só chegou aqui em dvd, apesar de ter um “Cinemark” na imagem aí de cima.

Leve e despretensioso, Diário de um Banana 3 – Dias de Cão não é um grande filme – nem quer ser. Mas vai agradar os fãs da série.

Diário de um Banana 2: Rodrick é o Cara

Crítica – Diário de um Banana 2

O primeiro Diário de um Banana só apareceu aqui timidamente, em dvd, foi mal lançado pra caramba. Já o segundo está em cartaz nos cinemas… Mas isso tem explicação. O segundo filme fez sucesso lá fora, lembro que desbancou o aguardado Sucker Punch e ficou em primeiro lugar nas bilheterias na semana do lançamento.

A estrutura é a mesma do primeiro filme. Greg, agora um ano mais velho, continua com os seus problemas de adaptação comuns à sua idade. Os problemas que ele tem com seu irmão mais velho ganham um foco maior aqui – tanto que o nome do irmão está até no título.

A grande virtude do primeiro Diário de um Banana é não achar que o público é burro. Tem muito filme infantil por aí que apela para os clichês mais óbvios que existem, às vezes dá raiva. Diário de um Banana não ofende o seu espectador, o filme é direcionado à garotada, mas mesmo assim traz um roteiro bem bolado, um bom elenco e criativos efeitos visuais (misturando trechos desenhados do diário com as imagens com os atores). Diário de um Banana 2: Rodrick é o Cara
 é uma boa continuação, o bom nível foi mantido.

O elenco repete quase todos que estavam no primeiro filme. O jovem Zachary Gordon continua muito bem como o protagonista,sempre acompanhado de Robert Capron (Rowley). Devon Bostick (Rodrick) também está bem e tem uma participação maior do que no primeiro filme – infelizmente, o engraçado Grayson Russell (o ruivinho sem noção) aparece menos aqui. E preciso dizer que senti falta de Chloe Moretz. Não que ela faça muita falta, o filme funciona bem mesmo sem ela. Mas é que sou fã da jovem que foi a vampira em Deixe-me Entrar e a Hit Girl em Kick-Ass

A parte técnica também segue o estilo do primeiro filme. Divertidas animações pontuam a narrativa, ágil, com boas sacadas ao longo de todo o filme. Importante: quando o roteiro cai na escatologia, nunca apela pra baixaria!

Agora é esperar pela próxima parte, prevista para 2012. A única dúvida é saber se o imdb está certo ao dizer que o próximo será o “Dog Days”, já que este é o quarto livro…

Diário de um Banana

Crítica – Diário de um Banana

No sábado, chamei minha filha pra ver um filme da minha época, Os Goonies. No domingo, ela me chamou pra ver um da sua época, este Diário de um Banana.

Na adaptação do livro homônimo (Diary of a Wimpy Kid no original), Greg Heffley (Zachary Gordon) tem 13 anos de idade e sofre problemas por falta de popularidade. E está numa fase perigosa na escola, onde outros colegas já cresceram, enquanto ele continua com a aparência de criança.

Uma explicação pros adultos sem filhos: Diário de um Banana é uma série de livros pra garotada. Já são quatro volumes, mais um especial “faça o seu próprio diário”. Não li nenhum deles, mas minha filha, que leu todos, disse que a adaptação foi boa.

Como cinema, Diário de um Banana tem um grande mérito: é um “filme família” que não insulta a inteligência do espectador – o filme não usa os clichês óbvios. O diretor Thor Freudenthal é o mesmo de Um Hotel Bom Pra Cachorro, filme cheio dos tais clichês óbvios. Aqui a estrutura é outra, vamos seguindo o diário de Greg ao longo de seus problemas de adaptação ao mundo. E, para dar mais leveza à narrativa, rolam alguns desenhos adaptados do livro como elos de ligação entre algumas cenas.

Leve, engraçado, despretensioso – Diário de um Banana consegue ser uma boa diversão tanto pra criançada quanto pros pais!

O elenco já foi escalado pensando nas continuações. Zachary Gordon, com 11 anos, interpreta o protagonista Greg, de 13 – boa sacada, dá tempo pra fazer outros filmes antes dele ficar com cara de mais velho. A boa surpresa do elenco (pra mim) foi Chloe Moretz, de Kick-Ass e Deixe-me Entrar, como a menina esquisita mais velha. Ela tem um papel importante, mas pequeno, espero que sua participação cresça nos próximos filmes. Ainda no elenco, Steve Zahn, Rachael Harris e os meninos Robert Capron e o engraçado Grayson Russell, o ruivinho sem noção.

Diário de um Banana não foi lançado nos cinemas daqui, só em dvd. Enquanto isso, a parte 2 (Diary of a Wimpy Kid: Rodrick Rules) desbancou Sucker Punch nas bilheterias no fim de semana do lançamento americano…

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Se você gostou de Diário de um Banana, o Blog do Heu recomenda:
Toy Story 3
A Pedra Mágica
As Crônicas de Spiderwick

Sunshine Cleaning / Trabalho Sujo

Sunshine Cleaning / Trabalho Sujo

Na escola, Rose foi líder de torcida. Mas agora sua vida não tem nenhum glamour: é mãe solteira, é amante de um homem casado, e trabalha como empregada doméstica. Sua irmã mais nova, Norah, que pula de emprego pra emprego, e seu pai, um vendedor, são outros dois fracassados. Rose, no entanto, está disposta a mudar de vida, e convence Norah a ingressar com ela no milionário ramo da limpeza de cenas de crime.

Dirigido por Christine Jeffs, Sunshine Cleaning é um simples e comovente drama sobre uma família de “losers”.

A atuação do trio principal é muito  boa. Amy Adams, Emily Blunt e Alan Arkin estão ótimos. Também estão no filme Steve Zahn, Mary Lynn Rajskub (a Chloe de 24 Horas), Clifton Collins Jr e o garoto Jason Spevack.

Mas a história é bobinha demais. Acaba o filme e a gente se pergunta “ok, mas, e daí?” O argumento era bom, o elenco era bom, mas a história… É vazia…

O filme está no Festival do Rio de 2010, mas não é tão novo assim, esteve no Festival de Sundance de 2008.

The Wonders – O Sonho Não Acabou

The Wonders – O Sonho Não Acabou

Tom Hanks ganhou dois Oscars de melhor ator seguidos, em 93 por Filadélfia e em 94 por Forrest Gump. Com moral alta, ele resolveu tocar um projeto pessoal, e escreveu e dirigiu este simpático e despretensioso The Wonders – O Sonho Não Acabou, lançado em 96.

The Wonders – O Sonho Não Acabou fala sobre uma banda “one hit wonder”. Conhece esta expressão? É aquela banda que teve um único sucesso – todo mundo conhece a música, mas ninguém conhece o resto do trabalho… A banda The Wonders teve um grande sucesso, a música “That Thing You Do”, mas depois a banda acabou e nunca mais ninguém ouviu falar deles. O filme mostra o início da banda, a ascenção meteórica e o melancólico fim.

A banda é fictícia, claro. Mas o filme é tão bem feito que tem gente que realmente acredita que eles existiram. Aliás, a excelente música “That Thing You Do” é tocada até hoje em festas na noite carioca!

O filme é muito legal. Como disse lá em cima, o clima é despretensioso, Tom Hanks não se preocupou em fazer um “grande filme”. Apenas contou uma boa história, de um jeito delicioso.

O elenco é liderado pelo estreante Tom Everett Scott, parecidíssimo com Hanks mais novo. Ele é o baterista que é convidado de repente pra entrar na banda, já que o baterista original (Giovanni Ribisi) quebrou o braço. Ainda no elenco, Jonathon Schaech e Steve Zahn. Liv Tyler e Charlize Theron, ainda no início de suas carreiras, têm os principais papéis femininos. O próprio Hanks tem um pequeno e importante papel, e sua esposa Rita Wilson faz uma ponta.

Leve e despretensioso. E um dos melhores filmes sobre bandas que têm por aí. Ele está até no meu Top 10 de melhores filmes de rock!

A Trilha

A Trilha

Um casal em lua de mel no Havaí desconfia que seus companheiros de acampamento são assassinos.

Dirigido por David Twohy, A Trilha (A Perfect Getaway no original) é um eficiente thriller de suspense que conta com belíssimas paisagens – foi todo filmado em paradisíacas locações havaianas.

Milla Jovovich encabeça o elenco, que ainda tem Steve Zahn, Timothy Olyphant e Kiele Sanchez, o par de Rodrigo Santoro em Lost. Ah, sim, a loirinha hippie é Marley Shelton, a enfermeira de Planeta Terror.

A trama traz uma grande reviravolta perto do final. A grande virtude da reviravolta é também o seu maior defeito, porque depois disso, algumas das cenas e diálogos que rolaram antes ficam meio sem sentido.

Mesmo assim, A Trilha ainda pode ser uma boa opção.