Ghosted: Sem Resposta

Crítica – Ghosted: Sem Resposta

Sinopse (imdb): O corretíssimo Cole se apaixona pela enigmática Sadie, mas logo enfrenta a chocante descoberta de que ela é uma agente secreta. Antes que eles possam decidir se terão ou não um segundo encontro, Cole e Sadie são arrastados para uma aventura internacional para salvar o mundo.

Na época que heu tinha videolocadora, existiam os conceitos de “filme de ponta” e “filme de apoio”. O filme de ponta era aquele que passava no cinema, com atores conhecidos, e que, apesar de um pouco mais caro, tinha boa saída. O filme de apoio era quando o cara entrava na locadora e não tinha o filme que ele queria, então ele pega a um genérico qualquer.

Me parece que hoje em dia o filme de apoio virou “direto para o streaming”. Apesar de ter atores conhecidos, temos uma leva de filmes genéricos e esquecíveis que acho que fariam feio nas bilheterias. Filmes como Esquadrão 6 (com Ryan Reynolds), Alerta Vermelho (com Dwayne Johnson, Ryan Reynolds e Gal Gadot), A Guerra do Amanhã (com Chris Pratt), e O Agente Oculto (com Ryan Gosling, Ana de Armas e Chris Evans).

(Não podemos generalizar, afinal alguns grandes filmes vão direto para o streaming, tipo o Pinóquio do Del Toro, melhor filme de 2022 aqui no heuvi. Alguns filmes muito bons são do streaming, como O Irlandês, Roma, Mank, Não Olhe Para Cima, Os 7 de Chicago… Mas, vamulá, esses bons são minoria.)

Voltando… Ghosted: Sem Resposta (Ghosted, no original) me lembrou outros filmes genéricos do streaming, principalmente O Agente Oculto (pelo casal protagonista). Filme raso e genérico, mas com bom elenco, boas locações, “muita correria e muita confusão!”

Aliás, falando em genérico, a trívia do imdb me lembrou de Encontro Explosivo, filme de 2010 com Tom Cruise e Cameron Diaz que tinha basicamente a mesma história, mas invertendo os gêneros (o homem era o agente secreto). Os filmes são tão parecidos que vou copiar um parágrafo do que escrevi sobre aquele filme: “Encontro Explosivo é uma eficiente mistura de comédia com ação exagerada. A ação tem um ritmo frenético, deve ser pra gente não reparar nas várias inconsistências do roteiro – muita coisa lá é absurda! Mas, relevando o lado impossível, dá pra se divertir.

Aliás, falando nessa inversão de gêneros, quero elogiar Ghosted: Sem Resposta. A melhor cena do último 007 foi quando Ana de Armas entrou em ação ao lado do James Bond. Vê-la como protagonista de um filme de ação girl power e muito bom! Aguardo ansiosamente pelo Ballerina, spin off de John Wick que ela vai estrelar.

Mas, vamos ao filme. Genérico sim, esquecível também, mas se a gente relevar isso, Ghosted: Sem Resposta é um filme divertido. A direção e de Dexter Fletcher, que era ator (lembro dele em Jogos Trapaças e Dois Canos Fumegantes), mas que também virou diretor, e dirigiu Rocketman, além de ter terminado Bohemian Rhapsody. O elenco é muito bom, tanto o principal quanto as várias participações especiais. A trilha sonora com músicas pop bem colocadas também é boa.

Claro, nem tudo funciona. Tem uma coisa que me incomodou bastante que rola logo no início do filme (espero que não seja spoiler). O cara conhece a garota, eles se dão bem e passam a noite juntos. Aí depois ele fica obcecado por ela a ponto de descobrir que ela viajou pra Inglaterra e vai atrás dela. Amigo, ela não tem nenhum compromisso com você! Ela pode ter um outro cara, e você não tem nada a ver com isso! Pare de ser stalker!

(Pra piorar, ele vai até a Inglaterra atrás de uma bombinha de asma que não e citada pelo roteiro no resto do filme. Se a bombinha era algo tão sem importância, pra que colocar um gps?)

Algumas sequências de ação são bem filmadas, mas não fazem muito sentido. O personagem de Chris Evans é um fazendeiro, ele não saberia brigar e atirar tão bem como aparece no filme. Ou seja, as cenas são boas, mas precisa desligar o cérebro.

Sobre o elenco: Ana de Armas e Chris Evans têm boa química – já e o terceiro filme onde eles atuam juntos (além de O Agente Oculto, teve Entre Facas e Segredos). Adrien Brody está bem como o vilão caricato. E as participações especiais são ótimas! Anthony Mackie, Sebastian Stan, John Cho e Ryan Reynolds aparecem por poucos segundos, mas cada um tem um bom momento. Tim Blake Nelson e Burn Gorman têm um pouco mais de tempo de tela (pouca coisa), e também são cenas divertidas.

Quem conseguir relevar os problemas vai ter uma boa diversão por quase duas horas. Mas provavelmente vai esquecer do filme depois de alguns dias.

O Agente Oculto

Crítica – O Agente Oculto

Sinopse (imdb): O agente mais habilidoso da CIA, cuja verdadeira identidade é desconhecida, descobre os segredos obscuros da agência e um ex-colega insano coloca uma recompensa por sua cabeça ao recrutar assassinos internacionais para caçá-lo.

Novo grande lançamento da Netflix, O Agente Oculto (The Gray Man, no original) é mais um daqueles filmes que poderiam estar na minha lista de “críticas curtas”: “O Agente Oculto – filme genérico de ação com nomes grandes no elenco e direção”. Porque é basicamente isso. Mas… Vamulá.

Com orçamento de 200 milhões de dólares, O Agente Oculto está sendo vendido como “o filme mais caro da história Netflix”, ao lado de Alerta Vermelho – outro filme que também deixou a desejar.

O Agente Oculto é baseado no livro homônimo escrito por Mark Greaney. A ideia de se adaptar já existia desde 2011, com o Brad Pitt no papel principal; depois Charlize Theron esteve ligada ao projeto, que teria produção da Sony e direção de Christopher McQuarrie. Até que chegou às mãos da Netflix, que chamaram os irmãos Russo para a direção.

Lembrando: Anthony e Joe Russo dirigiram quatro dos filmes mais conceituados de todo o MCU: Capitão América Soldado Invernal, Capitão América Guerra Civil, Vingadores Guerra Infinita e Vingadores Ultimato. Atualmente, eles simplesmente são os responsáveis pela maior bilheteria da história do cinema. Recentemente fizeram o drama Cherry, que tem seus pontos positivos mas não é um grande filme. E uma coisa me intrigava na carreira dos irmãos, mas que agora foi respondida: o sucesso deles tem muito mais a ver com a Marvel do que com o talento da dupla.

Vejam bem, O Agente Oculto não é ruim. Bom elenco, belas locações, boas cenas de ação… Só é tudo muito genérico. Muita explosão e pouca história. Em certas cenas parece que a gente está vendo um filme do Michael Bay – tem até umas cenas com uma câmera drone, cenas parecidas com as do filme Ambulância, último filme do Bay.

Produção grandiosa, o filme se passa em vários países. Tem uma cena em Praga que é um exemplo disso que falei. A cena é boa, é empolgante, mas é tanto tiro e explosão que chega a cansar.

O elenco é muito bom. Ryan Gosling parece fazer o Ryan Gosling de sempre, mas o vilão exagerado e caricato do Chris Evans está exagerado e caricato no ponto certo. Ana de Armas está excelente, como sempre, mas tem menos tempo de tela – ei, Hollywood, tá na hora de um filme de ação girl power estrelado por ela! E uma surpresa agradável foi ver uma cena com Wagner Moura, que está muito bem. Parece que a Netflix resolveu agradar dois grandes mercados consumidores, o Brasil e a Índia, trazendo uma estrela de cada país para um papel menor mas importante – o indiano Dhanush tem um papel chave, já tinha ouvido falar dele mas nunca tinha visto nenhum filme com ele. Também no elenco, Billy Bob Thornton, Jessica Henwick, Alfre Woodard e Julia Butters.

Existe uma série de livros “O Agente Oculto”. A história deste filme se fecha, mas deixa espaço para continuações. Será que veremos mais uma franquia de filmes de ação?

Águas Profundas

Crítica – Águas Profundas

Sinopse (imdb): Um marido abastado que permite que a sua esposa tenha casos para evitar o divórcio torna-se um suspeito principal no desaparecimento dos seus amantes.

Vejo muitos filmes. Consequentemente vejo muitos filmes ruins, não dá pra gente ver só só os bons. Mas alguns filmes vão um pouco além. É o caso deste Águas Profundas (Deep Water, no original).

Primeiro filme do Adrian Lyne (Flashdance, Atração Fatal, Alucinações do Passado, Proposta Indecente) em 20 anos, com Ben Affleck e Ana de Armas, contando uma história que misturava erotismo e assassinatos. Ok, parecia bom. Estava até na minha lista de expectativas para 2022.

Mas, preciso dizer: que decepção! O filme é bem fraco, e o final é horroroso!

Águas Profundas até começa bem conhecemos o casal Vic e Melinda, e vemos que eles têm uma dinâmica incomum. Eles se tratam mal, ela trai ele na frente de todos, mas quando há o diálogo “você quer o divórcio?” eles mudam de assunto. Ou seja, a gente sabe que existe alguma história por trás disso tudo.

Águas Profundas é bem filmado. Adrian Lyne sabe filmar, a gente precisa admitir isso – um bom exemplo é 9 1/2 Semanas, que é um filme meio raso, mas com imagens belíssimas do casal Kim Basinger e Mickey Rourke. Visualmente, Águas Profundas não chama tanto a atenção, mas é um filme tecnicamente bem feito.

No elenco, o casal principal serve para o proposto. Ben Affleck não é um ator versátil, mas sabe escolher os filmes que se encaixam no seu perfil. Ana de Armas é ótima, linda, simpática, carismática, e está bem ao lado de Affleck. No resto, ninguém conhecido.

Falei que o filme começa bem, né? Mas quando falta mais ou menos meia hora pra acabar tudo começa a sair do eixo. Desde cenas que não fazem sentido – tipo o escritor que aparece no rio no exato momento que o Ben Affleck vai para lá; até mudanças de comportamento de personagens (a Melinda da cena final é incompatível com a Melinda que queria acusar o marido de assassinato).

E o pior de tudo: aquela intrigante relação incomum entre o casal não chega a conclusão nenhuma, e o espectador fica a ver navios. E o fim do filme é confuso e estraga todo o clima construído na primeira metade. Muito frustrante.

007 Sem Tempo Para Morrer

Crítica – 007 Sem Tempo Para Morrer

Sinopse (imdb): Aposentado, Bond está desfrutando de uma vida tranquila na Jamaica. Sua paz dura pouco quando seu velho amigo Felix Leiter, da CIA, aparece pedindo ajuda. A missão de resgatar um cientista sequestrado acaba sendo muito mais traiçoeira do que o esperado, levando Bond na trilha de um vilão misterioso armado com uma nova tecnologia perigosa.

Daniel Craig já tinha declarado que não queria mais fazer filmes como James Bond, tanto que seu personagem se aposenta no filme anterior. Mas, mesmo aposentado, ele está de volta, para um filme de despedida.

Reconheço que não sou um grande entendedor de James Bond. Vi dezenas de filmes, sempre são filmes de boa qualidade, mas não acompanho de perto a cronologia do personagem. Pelo que me lembro, os Bonds dos outros atores tinham filmes independentes entre si, mas isso mudou com o Bond de Craig, que começou a história em 2006 com Cassino Royale. Os seus filmes seguem a mesma história, que é concluída aqui. Aliás, é bom falar: pela primeira vez um James Bond tem um filme de despedida. E aparentemente sua despedida é definitiva.

Sem Tempo Para Morrer (No Time To Die, no original) é mais um daqueles títulos que teve a estreia atrapalhada pela pandemia. Ouço falar dele há mais de um ano, finalmente lançaram.

A direção seria de Danny Boyle, que se desligou do projeto por divergências criativas. Pena, gosto do estilo do Boyle, seria legal ver um filme do 007 dirigido por ele. Para o seu lugar, foi chamado o quase desconhecido Cary Joji Fukunaga, que acerta em algumas coisas, mas erra mais do que acerta. Vamos por partes.

Vamos primeiro ao que funciona. O filme começa muito bem. Tem uma sequência muito boa usando o clássico Aston Martin – não sei se é um Aston Martin igual ao dos filmes antigos, mas, pelo meu olhar leigo, pareceu igual.

Ainda nas sequências de ação, a minha favorita é a curta participação da Ana de Armas. Bonita, charmosa, carismática, e sai na porrada como se fosse uma veterana de filmes de ação. Estamos numa onda de filmes de ação Girl Power, né? Quero um com ela no papel principal!

Ainda tem uma ou outra sequência bem filmada, como a perseguição de carros na floresta (que às vezes parece uma propaganda de carros). Mas um filme do 007 não é feito apenas de sequências de ação…

Vou enumerar algumas coisas que, pelo menos pra mim, não funcionaram.

– Os créditos iniciais são um ícone da franquia. A lista completa tem muitas músicas excelentes, como Live and Let Die, do Paul McCartney; A View To A Kill, do Duran Duran; The Living Daylights, do A-Ha; ou mesmo Skyfall, com Adelle. Essa nova, com a Billie Eilish, é tão sem graça…

– O filme é looongo demais. Duas horas e quarenta e três minutos, e tem cenas intermináveis. O terço final do filme é chato.

– Os vilões são péssimos. O vilão principal, vivido pelo Rami Malek, é bem ruim. Não sabemos a motivação dele, não sabemos como ele tem tanto poder. Além do fato do ator ser novo demais, a cronologia dentro do filme pedia um ator com cara de mais velho. Além disso, Christoph Waltz está completamente desperdiçado. E nem vou falar do vilão caricato sem um olho.

– Gostei de como apresentaram a nova agente 007, mas a atriz tem zero carisma. Como James Bond se aposentou, outro agente assumiu o cargo de 007, e no caso foi uma mulher. IMHO, nada contra ser uma mulher, mas, a Lashana Lynch é muito sem graça. Se fosse a Ana de Armas acho que ia ter menos gente reclamando pela internet.

Sobre o elenco: Daniel Craig está bem, e consegue mostrar que foi um bom James Bond (a gente tem que lembrar que quando ele foi anunciado, um monte de gente criticou, dizendo que ele não tinha o perfil do personagem). Ana de Armas, como falei antes, está ótima, minha única crítica é pela participação pequena. Rami Malek é um vilão ruim; Christoph Waltz está despediçado; Lashana Lynch não tem carisma. Também no elenco, Léa Seydoux, Ralph Fiennes, Ben Whishaw, Naomie Harris, Jeffrey Wright e Billy Magnussen.

Tem um monte de teorias por aí sobre qual será o futuro da série. Não vou chutar nada, porque, pra mim, parece que colocaram uma mulher para o lugar do 007 como um teste, e vão ver a repercussão disso. Acredito que só saberemos informações sobre o futuro da franquia depois que o estúdio computar os números da bilheteria deste Sem Tempo Para Morrer. Acredito até na possibilidade de um reboot do zero.

A única coisa que parece certa é a despedida de Daniel Craig. Mas, que, na minha humilde opinião, poderia ter sido num filme melhor.

Entre Facas e Segredos

Crítica – Entre Facas e Segredos

Sinopse (imdb): Um detetive investiga a morte de um patriarca de uma família excêntrica e combativa.

Uma agradável surpresa pouco antes de fechar o ano!

Entre Facas e Segredos (Knives Out, no original) se parece com um “whodoneit”, aquelas histórias tipo Agatha Christie, onde temos um crime e vários possíveis suspeitos. Mas Entre Facas e Segredos faz ainda melhor, porque altera a forma clássica do whodoneit no meio do caminho.

Entre Facas e Segredos foi escrito e dirigido por Rian Johnson, dois anos depois do Star Wars ep. 8. Interessante ver que ele foi para um estilo bem diferente – e que ele foi bem sucedido nessa nova empreitada. O roteiro é muito bem construído, não só na condução da investigação, como também no equilíbrio entre os muitos personagens.

Ah, o elenco! Que elenco maravilhoso! Não é todo dia que temos Daniel Craig, Chris Evans, Ana de Armas, Jamie Lee Curtis, Michael Shannon, Don Johnson, Toni Collette, LaKeith Stanfield, Christopher Plummer, Katherine Langford, Jaeden Martell, Riki Lindhome, Edi Patterson – e ainda tem o Frank Oz em uma ponta como o advogado! Arrisco a dizer que todos estão bem, mesmo aqueles com menos tempo de tela.

Recomendo!

p.s.: Heu não fui o único a achar o roteiro muito bom. Rian Johnson foi indicado ao Oscar de roteiro original.

Yesterday

Crítica – Yesterday

Sinopse (imdb): Um músico em dificuldades percebe que é a única pessoa na Terra que consegue se lembrar dos Beatles depois de acordar em uma linha do tempo alternativa onde eles nunca existiram.

A ideia era boa, mesmo para aqueles que, como heu, acham os Beatles uma banda superestimada. O que aconteceria se só uma pessoa conhecesse as músicas dos Beatles?

(Antes que me xinguem: reconheço a importância dos Beatles na história da música pop. Só não sou fã de toda a obra deles. Prefiro os Beach Boys, que têm importância semelhante, e músicas melhores imho. Pet Sounds é melhor que Sargent Pepers! :-P)

Bem, sendo fã de Beatles ou não, é inegável que todo mundo conhece as referências. Todos conhecem Let it Be ou Hey Jude. Yesterday (idem, no original) usa muitas dessas referências numa divertida colcha de retalhos de elementos da cultura pop.

A direção é de Danny Boyle, o que nos dá a certeza de um visual diferenciado. Mas achei que o filme tem mais a cara do seu roteirista, Richard Curtis (roteirista de Notting Hill e Bridget Jones, diretor de Simplesmente Amor e Questão de Tempo). Yesterday é o típico “feel good movie” que Curtis está acostumado a fazer. Quando acaba o filme, a plateia se sente feliz!

Uma coisa me chamou a atenção: a edição musical. Boa parte da trilha instrumental evoca temas dos Beatles. Alguns temas estão claros, mas outros são bem discretos, lá no fundo, quem não for ligado nos detalhes musicais nem vai reparar. Mas heu reparei, e achei uma sacada genial.

No elenco, o desconhecido Himesh Patel manda bem com seu personagem que não se sente bem com o seu “plágio” (as aspas são porque, se não existem os Beatles, tecnicamente ele não está plagiando ninguém). Detalhe: Patel canta e toca as músicas. Lily James mais uma vez está num filme que não é um musical, mas onde a música tem um papel fundamental (assim como Baby Driver). O cantor Ed Sheeran interpreta ele mesmo, enquanto Joel Fry faz um divertido alívio cômico. O ponto negativo está com Kate McKinnon, caricata no mau sentido – parece que ela está num esquete do Saturday Night Live. Por fim, Robert Carlyle faz uma ponta que vai deixar beatlemaniacos com olhos marejados; e Ana de Armas está nos créditos mas não está no filme – seu personagem foi cortado da edição final.

Recomendo! Mesmo pra quem não gosta de Beatles!