Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa

Crítica – Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa

Sinopse (imdb): Com a identidade do Homem-Aranha revelada, Peter pede ajuda ao Doutor Estranho. Quando um feitiço corre mal, inimigos perigosos de outros mundos começam a aparecer, forçando Peter a descobrir o que realmente significa ser o Homem-Aranha.

Se existe um filme que pode ser chamado de “o filme mais aguardado de 2021”, é este novo Homem Aranha. Desde que saiu o primeiro trailer, que mostrou o Dr Octopus do Alfred Molina, repetindo o papel do do filme de 2004, quando era outro ator fazendo o Homem Aranha, os nerds estão pirando pela internet. Afinal, há poucos anos tivemos o desenho do Aranhaverso, que trazia diferentes Homens Aranhas – será que isso seria possível num filme live action? Outros vilões apareceram nos trailers seguintes, mas…

Mas, não vou entrar em spoilers. Aqui neste texto o limite do spoiler é o trailer: trabalharei apenas com a informação que já temos: existem vilões dos outros dois Homens Aranha.

Mais uma vez dirigido por John Watts, Homem Aranha: Sem Volta Para Casa (Spider-Man: No Way Home, no original), este novo filme continua e redireciona a história deste Peter Parker dentro do MCU, por um caminho que acho que ninguém poderia imaginar. E arrisco dizer: os fãs do Aranha sairão do cinema emocionados.

Para a surpresa de ninguém a parte técnica enche os olhos. Os efeitos especiais são perfeitos. Em determinado momento do filme eles entram no mundo espelhado do Dr Estranho, onde cidades se dobram parecendo um grande caleidoscópio. E não são só os efeitos: logo no início, a gente é apresentado a toda a situação do Peter Parker num bem sacado plano sequência dentro do apartamento.

É complicado de falar sobre o elenco porque entramos na área cinza dos spoilers. Mas, combinei que o que está no trailer pode ser comentado, né? Então queria elogiar o Willem Dafoe, que consegue convencer com todas as nuances do Norman Osborne / Duende Verde.

Se tem um ponto negativo, heu diria que é a participação do Doutor Estranho. Nada contra o ator, mas o personagem convenientemente sai de cena por um bom tempo, e volta só na hora que o roteiro precisa. Estragou o filme? Não. Mas forçou a barra.

Queria comentar a trilha sonora, mas posso cair no mesmo problema dos spoilers. Só digo que o Michael Giacchino mandou bem mais uma vez.

Recentemente tivemos a notícia que este Home Aranha do Tom Holland terá mais três filmes. O fim de Homem Aranha: Sem Volta Para Casa encaminha para este quase reboot. Teremos o mesmo ator, mas o Aranha será diferente no futuro do MCU.

Como acontece tradicionalmente nos filmes do MCU, são duas cenas pós créditos, uma depois dos créditos principais, com uma cena que será importante para o futuro do MCU; e, no fim de tudo, em vez de uma cena pós créditos, temos quase um trailer do vindouro filme do Doutor Estranho. Meio frustrante, preferia ver uma cena pós créditos do que uma propaganda.

Homem-Aranha: Longe de Casa

Crítica – Homem-Aranha: Longe de Casa

Sinopse (imdb): Após os eventos de Vingadores: Ultimato (2019), o Homem-Aranha deve se impor para enfrentar novas ameaças em um mundo que mudou para sempre.

Em primeiro lugar, é preciso falar que este não é apenas “o novo filme do Homem Aranha”. Este é “o filme depois de Vingadores Ultimato“. Se no início do MCU os filmes eram independentes, e você conseguia assistir a filmes “avulsos”, isso não acontece aqui. Quem chegou agora vai ficar perdido…

Dito isso, Homem-Aranha: Longe de Casa (Spider-Man: Far from Home, no original) é um bom epílogo para esta fase do MCU. Não é um filme épico como o anterior (claro), mas é um filme leve e divertido (assim como o primeiro Homem Aranha), e que explica algumas coisas sobre o mundo “depois do blip” (como foi chamado o período onde metade da população desapareceu).

Mais uma vez dirigido por Jon Watts (o mesmo do primeiro Aranha), Homem-Aranha: Longe de Casa segue a vida do jovem que ainda não sabe como ser um super herói. Os fãs das HQs estão reclamando “porque este não é o meu Peter Parker”, mas achei coerente com tudo o que já foi mostrado no MCU.

No elenco principal, a única novidade é Jake Gyllenhaal, com um personagem que a princípio lembra o Doutor Estranho (isso é até falado no filme), mas que se revela bem diferente, e que é responsável por uma das melhores sequências do filme. Temos de volta Tom Holland, Marisa Tomei, Jon Favreau, Zendaya, Jacob Batalon, Tony Revolori, Samuel L. Jackson e Cobie Smulders. Tem algumas outras participações especiais, mas seria spoiler dizer quem são.

No fim, duas cenas pós créditos, como de praxe. Uma delas vai explodir a cabeça de muita gente, seja pelo que é falado, seja pelo ator escolhido!

Vingadores: Ultimato (COM SPOILERS!)

Crítica – Vingadores: Ultimato (COM SPOILERS!)

Vingadores: Ultimato (COM SPOILERS!)

Falei aqui o texto sem spoilers. Mas tenho alguns comentários a mais. Bora pra um texto com spoilers?

SPOILERS!
SPOILERS!
SPOILERS!

Vamos a alguns pontos:

– Genial a ideia de matar o Thanos logo no início do filme!

– Achei que 5 anos é muito tempo para o luto do planeta. Ok, entendo que todo mundo perdeu gente importante, e que um tempo de luto é necessário. Mas em 5 anos acho que boa parte das pessoas já teria seguido em frente. E isso causaria problemas para muitas famílias no fim do filme. Imagina uma pessoa que perdeu seu parceiro(a), e, depois de, sei lá, dois ou três anos, seguiu em frente e encontrou um novo par. Aí passa mais um tempo e o seu antigo cônjuge volta… Sei lá, acho que se fosse um ano, seria melhor para o roteiro do filme.

– Um ponto que tem gerado muitas discussões é a viagem no tempo. No cinema, estamos acostumados a dois formatos de viagem no tempo: De Volta para o Futuro, onde algo alterado no passado altera também o presente; ou Exterminador do Futuro, onde a linha temporal é imutável. Aqui a proposta é outra, viagem no tempo usando universos paralelos. Acho que esse foi o tema da maior parte das conversas nerds dos últimos dias…

– Rever alguns trechos icônicos de filmes sob outro ângulo foi um belo presente para os fãs!

– O Thor Lebowski é um excelente personagem!

– Claro que fiquei triste com a morte da Viúva Negra. Mas entendo a opção por ela no roteiro. E achei a morte do Homem de Ferro emocionante.

– Pra mim, o Capitão América voltou no tempo, entregou todas as jóias e o Mjolnir, e depois foi viver uma vida anônima com a Peggy Carter, pra envelhecer ao lado dela. Assim: ele nasceu lááá atrás, virou um super soldado, ficou 70 anos congelado, voltou, viveu uns 10 anos como super herói, e depois voltou pra viver uma vida normal – enquanto tinha outro dele congelado. De qualquer maneira, que fim bonito que ele teve!

– Não sei de onde veio o escudo que o Capitão entregou pro Falcão no fim do filme. O escudo dele quebrou na briga com o Thanos. Achei um furo de roteiro, mas nada grave.

Agora vamos aguardar o que vem por aí. In Marvel we trust!

Vingadores: Ultimato (sem spoilers)

Crítica – Vingadores: Ultimato

Sinopse (imdb): Depois dos eventos devastadores de Vingadores: Guerra Infinita (2018), o universo está em ruínas. Com a ajuda de aliados remanescentes, os Vingadores se reúnem novamente para desfazer as ações de Thanos e restaurar a ordem no universo.

E finalmente chega aos cinemas o fim de uma das mais impressionantes sagas cinematográficas da história!

Falei no texto sobre Vingadores Guerra Infinita, repito aqui. o plano da Marvel será estudado no futuro em escolas de marketing como um case de sucesso. E Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame, no original) encerra este ciclo com chave de ouro.

Goste ou não do nicho “filme de super heróis”, é preciso tirar o chapéu. Não me lembro de outro caso onde um filme fecha de maneira tão brilhante uma saga tão longa e tão rica (foram vinte e dois filmes ao longo de onze anos). Vingadores: Ultimato demora um pouco pra engrenar, mas é porque se preocupa com cada um dos personagens principais. Outro detalhe bacana para quem acompanhou: ao longo da projeção, vários dos outros filmes são citados.

Mais uma vez dirigido pelos irmãos Anthony e Joe Russo (Capitão América Soldado Invernal, Guerra Civil e Vingadores Guerra Infinita), Vingadores: Ultimato é recheado de momentos memoráveis e emocionantes, e vai arrancar lágrimas dos espectadores mais envolvidos com o MCU. A esperada batalha final é sensacional!

Nem sei se preciso mencionar aqui, mas os efeitos especiais são absurdos. Efeitos de ponta não são exatamente uma novidade num filme deste porte. Alcançamos a perfeição?

O elenco é um absurdo. Não tem nenhuma novidade, todo mundo já esteve em outro(s) filme(s). Mas, convenhamos, não é todo dia que temos um filme com tanta gente relevante. Claro que temos Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Bradley Cooper, Don Cheadle, Paul Rudd, Brie Larson, Karen Gillan, Tessa Thompson, Gwyneth Paltrow e Josh Brolin. E claro que temos a volta de Tom Holland, Zoe Saldana, Evangeline Lilly, Chris Pratt, Samuel L. Jackson, Chadwick Boseman, Elizabeth Olsen, Anthony Mackie, Sebastian Stan, Danai Gurira, Dave Bautista, Benedict Wong, Pom Klementieff, Letitia Wright, Cobie Smulders e Vin Diesel. Agora, é muito legal ter coadjuvantes de luxo do porte de Tom Hiddleston, Rene Russo, Angela Bassett, Michael Douglas, William Hurt, Robert Redford, John Slattery, Tilda Swinton, Jon Favreau e Hayley Atwell. Digo mais: não é um filme qualquer que convoca Natalie Portman, Marisa Tomei e Michelle Pfeiffer para uma simples figuração!

Claro, tem participação do Stan Lee. A novidade é não ter cena pós créditos.

Vai ter gente falando que este não é o melhor dos vinte e dois filmes do MCU. Talvez não seja mesmo. Mas não imagino um encerramento mais bem construído que este. Vingadores: Ultimato é o final perfeito para uma saga impressionante.

Por fim, queria falar do trailer. Diferente da maioria dos trailers, que traz pontos chave dos filmes (tipo mostrar o Homem Aranha no trailer de Guerra Civil), o trailer oficial de Vingadores: Ultimato traz cenas de outros filmes, e não entrega absolutamente nada do que veremos. Mais uma vez, parabéns à Marvel!

A Primeira Noite de Crime

Crítica – A Primeira Noite de Crime

Sinopse (imdb): O terceiro partido político dos EUA, os Novos Pais Fundadores da América, chega ao poder e conduz um experimento: não há leis por 12 horas em Staten Island. Ninguém precisa ficar na ilha, mas US $ 5.000 são concedidos a quem o fizer.

Já falei aqui, tenho problemas com o conceito básico da franquia Noite de Crime. Por isso fui ver A Primeira Noite de Crime (The First Purge, no original) com expectativa zero. Sabe que foi uma boa? Até curti o filme…

É o quarto filme da franquia, mas é um prequel, tudo acontece antes do primeiro filme. A direção ficou com Gerard McMurray; James DeMonaco, diretor e roteirista dos outros três, aqui está só no roteiro.

McMurray consegue algumas boas sequências de ação – tem uma briga na escada que parece uma versão “de pobre” da excepcional sequência de Atômica. Por outro lado, uma coisa que ficou muito tosca foi o sangue em cgi. Quando aparece sangue, parece que estamos vendo uma produção da Asylum.

No elenco, o único nome conhecido é Marisa Tomei, num papel importante, mas com pouco tempo de tela. O foco maior é no casal Y’lan Noel e Lex Scott Davis, que funcionam bem apesar dos clichês.

Assim como o resto da franquia, A Primeira Noite de Crime está longe de ser um filme essencial. Mas é interessante ver nos dias de hoje, quando debates políticos entre extremistas à esquerda e à direita lideram as pesquisas de intenção de voto.

Homem-Aranha: De Volta ao Lar

Homem AranhaCrítica – Homem-Aranha: De Volta ao Lar

Depois de dois breves prólogos onde outros filmes do MCU são citados, acompanhamos o dia a dia monótono de Peter Parker, que, apesar de ter super poderes, sofre problemas comuns a todo adolescente: dificuldade de adaptação, bullying, paixão platônica – e, pra piorar, não pode contar pra ninguém quem ele é.

O Homem Aranha é, talvez, o herói mais popular da Marvel – não à toa, teve uma adaptação para o cinema numa época onde filmes de super heróis ainda não eram comuns. Mas o personagem ainda estava preso à Sony por questões contratuais, por isso ele ainda não tinha entrado no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Ainda…

Não sei os detalhes do acordo para a realização deste Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Spider-Man: Homecoming, no original), mas os fãs agradecem. Depois de um reboot chocho (2012 e 14), temos um bom filme do Aranha, e, melhor ainda, inserido no MCU.

Como acontece frequentemente nos blockbusters atuais, o diretor é um nome desconhecido: Jon Watts, que antes não fez nada relevante. A falta de experiência não atrapalhou, e ele fez um bom trabalho. Ah, não sei se foi ideia dele, mas temos algumas referências a um quase xará, o John Hughes. Inclusive passa um trecho de Curtindo A Vida Adoidado. E a personagem Michelle lembra a Ally Sheedy de Clube dos Cinco.

Uma coisa que funcionou muito bem neste novo Homem Aranha é a redução da idade do protagonista (o personagem nos quadrinhos ainda é adolescente). Apesar de já ter 21 anos, Tom Holland* tem cara de garoto, e passa bem a intenção de um moleque deslumbrado com o que está acontecendo (Tobey Maguire tinha 27 quando fez o seu primeiro Aranha; Andrew Garfield, 29). Ah, Holland é inglês, mas trabalhou bem o sotaque, em nenhum momento ele parece estrangeiro.

(* Acho que sou o único incomodado com isso, mas preciso falar. Já temos um Tom Holland na história recente do cinema contemporâneo. Tom Holland é o diretor de A Hora do EspantoBrinquedo Assassino!)

Outro ponto positivo é o vilão. Por um lado, temos um personagem com boas motivações – diferente de vilões “que querem conquistar o mundo”, este é um homem de negócios que viu uma boa oportunidade. Por outro lado, temos um bom ator – Michael Keaton está excelente!

Mais uma coisa: o filme é independente dos outros do MCU, mas algumas cenas fazem conexões diretas. Ver a luta do aeroporto de Guerra Civil por outro ângulo foi muito legal.

O roteiro escrito por muitas mãos foi inteligente ao limitar as participações de Robert Downey Jr – é um filme do Homem Aranha, e não do Homem de Ferro! Jon Favreau e Marisa Tomei voltam aos papéis de Happy Hogan e Tia May, e o filme ainda conta com os jovens Zendaya, Jacob Batalon, Laura Harrier e Tony Revolori. Além disso, temos duas participações pontuais de outros personagens, mas não vou dizer quem por causa dos spoilers (apesar de uma delas ser um dos principais nomes do elenco no imdb).

Por fim, são duas cenas pós créditos. Tenha paciência e espere até o fim!

Capitão América: Guerra Civil

Capitão América Guerra CivilCrítica – Capitão América: Guerra Civil

Interferências políticas nas atividades dos Vingadores provocam um racha entre os antigos aliados Capitão América e Homem de Ferro.

Pouco depois da estreia de Batman Vs Superman, temos outro filme onde dois heróis amigos brigam entre si. Se uns dez anos atrás, Batman e Superman eram nomes muito mais fortes que Homem de Ferro e Capitão América, hoje, com o sólido trabalho feito pela Marvel com o MCU (Marvel Cinematic Universe), podemos dizer que a balança está mais equilibrada. E, devido aos últimos bons filmes da Marvel, a expectativa para este Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, no original) era ainda maior que a do longa da DC.

O título fala como se fosse o terceiro filme do Capitão América, mas Capitão América: Guerra Civil parece mais um terceiro filme dos Vingadores. Tirando o Thor e o Hulk, todo mundo está presente. E a divisão do protagonismo entre o Capitão América e o Homem de Ferro é bem equilibrada.

Mais uma vez a direção coube aos irmãos Anthony e Joe Russo, que eram nomes desconhecidos até dois anos atrás, quando fizeram um excelente trabalho com Capitão América 2: O Soldado Invernal. O trabalho dos irmãos é tão consistente que eles foram escalados para dirigirem os próximos dois filmes dos Vingadores!

O ritmo do filme é muito bom. Temos várias sequências de tirar o fôlego, como a cena inicial, que mostra os heróis em equipe, como um time bem treinado; ou a cena onde o Pantera Negra persegue o Bucky; ou ainda a sensacional sequência no aeroporto, onde vários heróis brigam, cada um no seu estilo. Só achei que o ritmo caiu um pouco no final – o final não é ruim, o problema é que o meio é melhor.

Já a parte técnica é impecável. Todas as lutas são muito bem coreografadas e editadas, vemos e entendemos tudo o que está acontecendo (diferente de alguns filmes por aí, com cenas escuras e/ou tremidas). E mais: logo no início, vemos uma cena com o Tony Stark de 25 anos atrás. Sim, um Robert Downey Jr rejuvenescido digitalmente está lá, e está perfeito!

Ah, o elenco e outro destaque. Temos a volta de Robert Downey Jr, Chris Evans, Scarlett Johansson, Sebastian Stan, Anthony Mackie, Jeremy Renner, Don Cheadle, Paul Bettany, Elizabeth Olsen, Paul Rudd e Emily VanCamp aos seus papeis nos vários outros filmes da Marvel. De novidade, temos Daniel Bruhl, Marisa Tomei, William Hurt, Tom Holland, Frank Grillo e Chadwick Boseman. Martin Freeman aparece num papel muito pequeno, acredito que ele deve voltar em outro(s) filme(s). Ah, claro, tem a tradicional ponta do Stan Lee.

Precisamos citar o humor. Como de costume na Marvel, o filme tem várias tiradas engraçadíssimas. Homem Aranha e Homem Formiga são ótimos alívios cômicos! E o Tony Stark de olho na tia May da Marisa Tomei está impagável!

Ah,o 3D. Blé como sempre.

Por fim, são duas cenas pós créditos. Uma depois dos créditos principais e outra no fim do filme. Não saia sem vê-las!

Antes que o Diabo Saiba que Você está Morto

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Antes que o Diabo Saiba que Você está Morto

Filme novo do veterano diretor Sidney Lumet, famoso por filmes policiais nos anos 70, como Serpico, Um Dia de Cão e Rede de Intrigas.

Andy (Phillip Seymour Hoffman), um executivo decadente viciado em drogas, convence o irmão Hank (Ethan Hawke), cheio de problemas financeiros e com a ex-mulher, a participar de um assalto à joalheria dos pais. Mas, no dia do assalto, sua mãe acaba sendo assassinada acidentalmente.

Ou seja, um filme de anti-heróis, que cada vez mais se afundam em problemas maiores ao tentar resolver os problemas menores.

A ideia é boa, mas o ritmo do filme é às vezes um pouco lento demais. Por outro lado o roteiro é cheio de brilhantes idas e vindas na linha do tempo, com bem sacados flashbacks. Daqueles que a gente tem que ficar ligado nos detalhes, porque eles voltarão através de outro ponto de vista.

O filme não agradou muito à crítica de um modo geral. Acredito heu que seja por causa das altas expectativas geradas pelos nomes envolvidos. Além do diretor Lumet e dos atores Phillip Seymour Hoffman e Ethan Hawke, ainda contamos com Albert Finney e Marisa Tomei. Com tanta gente boa, espera-se algo de alto nível. Mas este está no meio termo…

Uma coisa me intrigou nesse filme: a nudez de Marisa Tomei. Lembro dela, em 98, então com 34 anos, usando dublê de corpo em Slums of Beverly Hil (não me lembro do título em português). E neste filme, agora com 43 anos, está bem desinibida numa “caliente” cena de sexo, e ainda mostra os seios em outras duas cenas! E, pelo que li por aí, ela repete a nudez em “O Lutador. Bem, nada contra a nudez feminina, que fique bem claro! A dúvida é: pra que esperar ter quarenta anos para isso? Pelo menos podemos ver que, apesar de quarentona, Marisa está com tudo em cima, e com um corpo melhor do que muita menininha de 20… (diferente da Meg Ryan, que aos 42, quando resolveu tirar a roupa no Em Carne Viva, já estava meio caída…)

Resumindo, pode interessar, desde que não se espere muito do filme.