A Fuga do Planeta Terra

Crítica – A Fuga do Planeta Terra

Novo longa metragem de animação, estreia na direção de Cal Brunker, que trabalhou em Meu Malvado Favorito, 9 – A Salvação e A Era do Gelo 4.

O famoso astronauta Scorch Supernova, do planeta Baab, tem problemas pela frente quando decide responder ao sinal de socorro de um planeta alienígena desconhecido e cai em uma armadilha. Para escapar, ele precisará contar com a ajuda de seu irmão, que não é a pessoa mais habilidosa do mundo.

A Fuga do Planeta Terra é do estúdio Rainmaker Entertainment, responsável por filmes da Barbie e do Max Steel. A animação tem boa qualidade técnica, mas a gente sente que o longa é de “segunda linha”. Apesar de bem feito, a qualidade fica bem abaixo de produções da Pixar, Dreamworks ou Blue Sky – o padrão hoje em dia é muito alto (para sorte do espectador). Principalmente porque o visual e o tema do filme lembram Monstros vs Alienígenas.

A trilha sonora com temas pop insossos também não ajuda. E, definitivamente, já está na hora de deixarem o “obrigatório” 3D de lado. O 3D aqui é completamente desnecessário.

O elenco confirma que  estamos diante do segundo escalão – os atores principais são Rob Corddry e Brendan Fraser (gosto de Fraser, mas reconheço que seu star power não é grande). Ainda no elenco, William Shatner, Jessica Alba, Sarah Jessica Parker, Sofia Vergara e Ricky Gervais.

Enfim, não é nada demais, mas, como é bem feito e “bonitinho”, pelo menos vai divertir a criançada.

Top 10: Atrizes Feias

Top 10: Atrizes Feias

Duas semanas atrás fiz aqui um Top 10 de atores feios. Por que não fazer um de atrizes feias?

Achei que ia ser difícil encontrar atrizes feias, mas foi mais fácil do que imaginei. Foi mais difícil escolher as 10 aqui do que no de atores! Tiveram algumas feias que mereciam estar aqui, mas tive que cortar, já que este é um Top 10. Menções honrosas para Rhea Perlman (que apesar da feiúra e do sobrenome, não é parente do Ron Perlman) e para as televisivas Rachel Dratch e Kathy Kinney.

Ah, como não usei atores brasileiros no outro Top 10, deixei as brasileiras de fora deste também. Mas, como homenagem, olha lá a Zezé Macedo como imagem principal!

Vamos às feiosas?

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10. Hillary Swank

Comecei o Top 10 de atores feios com um bom ator oscarizado, mas dono de uma beleza “diferente”. O mesmo aqui, com Hillary Swank e seus dois Oscar…

9. Heather Matarazzo

Heather surgiu ainda adolescente, no badalado Bem-Vindo à Casa de Bonecas. Ela cresceu, e até já apareceu sem roupa (em O Albergue 2). E continua muito feia.

8. Rosie Perez

Rosie Perez às vezes faz o papel de “latina gostosa”. Mas pra mim, é o exemplo típico do estilo “raimunda”: feia de cara e boa de – corpo.

7. Maggie Gyllenhaal

Boa atriz, fez bons papeis em vários filmes muito bons. E ainda tem um irmão talentoso, o Jake. Mas é feia que dói.

6. Tilda Swinton

Outra boa atriz. Mas é tão feia que já fez papel de um anjo homem, e não ficou estranho.

5. Tori Spelling

O pai dela é Aaron Spelling, um poderoso produtor em Hollywood. Se não fosse o pistolão do pai, acho que a carreira dela não existiria…

4. Sarah Jessica Parker

A feiosa, líder das peruas de Sex And The City, se acha gostosa. Seu maior feito na vida foi ter casado com Matthew Broderick – o Ferris Bueller em pessoa.

3. Anne Ramsey

Não confunda com outra Anne Ramsey, coadjuvante do seriado Mad About You. Essa daqui é a velhinha apavorante de Goonies e Jogue a Mamãe do Trem.

2. Sandra Bernhard

Sandra é mais comediante do que atriz, mas fez seus filmes. Pela foto, parece que ela está fazendo careta, mas a cara dela é assim mesmo.

1. Rossy De Palma

“Musa” de Almodóvar, Rossy de Palma parece uma pintura. Que deu errado.

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Footloose (1984)

Crítica – Footloose (1984)

A refilmagem de Footloose já está disponível para download. Resolvi então rever o original, um dos meus filmes preferidos dos anos 80.

A trama é simples, e até meio clichê. Jovem meio rebelde se muda para uma cidadezinha de população com mentalidade retrógrada e bate de frente com uma lei local que proíbe a dança. Claro que rola um romance com a menina bonitinha que é filha do pastor que manda na comunidade. Claro que rola uma briga com o valentão ex-namorado da bonitinha. E claro que tudo acaba bem com todos dançando, agora dentro da lei. Previsível, mas nem por isso ruim.

O diretor é Herbert Ross, de Flores de Aço e O Segredo do Meu Sucesso, nada muito famoso hoje em dia. Já sobre elenco, tenho algumas coisas a falar. Em primeiro lugar, é curioso ver Kevin Bacon praticando ginástica olímpica e dançando daquele jeito. O cara tá aí até hoje, fez dezenas de filmes famosos, e não me lembro dele fazendo nada parecido em nenhum outro filme. Não é um John Travolta, por exemplo, que também tem uma carreira extensa, mas aparece dançando em vários filmes. E olha que Bacon dança muito bem!

Falando em Travolta, diz a lenda que ele foi chamado antes para o papel, mas recusou. Tom Cruise teria sido chamado, mas preferiu fazer All The Right Moves; Rob Lowe também, mas teria machucado o joelho. E Bacon teria largado Christine, o Carro Assassino para fazer Footloose. Já para o papel que ficou com Lori Singer, a lista é ainda maior: teria sido recusado por Daryl Hannah, Elizabeth McGovern, Michelle Pfeiffer, Jamie Lee Curtis, Meg Ryan, Jodie Foster, Tatum O’Neal e Brooke Shields.

Outro comentário é sobre os coadjuvantes. Todo mundo lembra dos principais, Kevin Bacon, Lori Singer, John Lithgow e Dianne Wiest. Mas poucos se lembram dos amigos, interpretados por Chris Penn e Sarah Jessica Parker. Sim, eles mesmos, o gordo Nice Guy Eddie de Cães de Aluguel e a líder das peruas de Sex And The City são os melhores amigos dos protagonistas aqui.

Um último comentário sobre o elenco: Lori Singer, que parecia uma Daryl Hannah genérica, sumiu. Antes disso, ela tinha feito O Homem do Sapato Vermelho, pouco depois fez Warlock – O Demônio, e em 93 esteve em Shortcuts. Nos anos 90, fez uns filmes meio vagabas como Sunset Grill e F.T,W., e depois sumiu. Pelo imdb, de 1998 pra cá ela fez um curta e um episódio de Law & Order. Só.

A trilha sonora é sensacional. Até hoje a música Footloose anima qualquer festa dançante. A música do Kenny Loggins é tão boa que aparece na cena final e na divertida abertura, que mostra closes de pés dançando. E não é só a música tema, o filme é recheado de músicas boas, como Almost Paradise (Mike Reno e Ann Wilson), Holding Out for a Hero (Bonnie Tyler), Let´s Hear It For The Boy (Deniece Williams) e I’m Free (outra do Kenny Loggins).

Não sei se falo só por mim, mas Footloose foi um dos filmes mais marcantes da minha adolescência. Momento “mico do blogueiro”: por causa deste filme, usei os cabelos arrepiados, num corte imitando o Kevin Bacon… Meu álbum de formatura na escola, em 1988, é uma prova disso…

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Noite de Ano Novo

Crítica – Noite de Ano Novo

Quem lê o gigantesco elenco e o nome do diretor lembra logo de cara de Idas e Vindas do Amor, dirigido pelo mesmo Garry Marshall. E assim podemos adivinhar exatamente como será Noite de Ano Novo.

O filme mostra um retrato do último dia do ano para vários casais e solteiros em Nova York. Vários núcleos entrecortados, várias histórias simultâneas.

Noite de Ano Novo é um filme extremamente previsível, mas mesmo assim muito agradável. Tudo desce redondinho, sem sustos ou riscos.

Como assim previsível? Bem, Jon Bon Jovi interpreta um popstar; Lea Michelle, uma aspirante a cantora; Sofia Vergara, um papel igual à Gloria de Modern Family… Acho que o roteiro foi escrito para que cada ator ficasse à vontade, confortável, num papel familiar – Zac Efron arranja até uma desculpa para dançar! Acho que o único papel “não óbvio” é o Kominsky de Hector Elizondo, o resto do elenco está todo nas chamadas “zonas de conforto”.

Por um lado isso pode ser monótono. Mas, se a gente entrar no clima, o filme é muito legal. Assim como acontece com Idas e Vindas do AmorNoite de Ano Novo é eficiente, bobinho e “fofo”.

Claro que o destaque do filme é o elenco. Afinal, não é todo dia que temos, juntos, Robert De Niro, Michelle Pfeiffer, Halle Berry, Hillary Swank, Katherine Heigl, Ashton Kutcher, Josh Duhamel, Sarah Jessica Parker, Mathew Broderick, John Lithgow, Abigail Breslin, Jessica Biel, Til Schweiger, Sarah Paulson, Carla Gugino, Alyssa Milano, Sofia Vergara, Lea Michelle, James Belushi, Zac Efron, Jon Bon Jovi, Ryan Seacrest, Cary Elwes, Ludacris e Hector Elizondo, entre outros menos cotados.

Com tanta gente assim, claro que o roteiro serviria apenas como veículo para os atores. Por isso é tudo tão óbvio. Acho que a única emoção que o roteirista quis passar para a sua plateia era “que bonitinho”…

Outra coisa previsível era uma trama irregular. Como são várias historinhas, algumas são melhores que as outras. Aquele diálogo final da Sarah Jessica Parker foi completamente incoerente com toda sua postura ao longo do filme. Mas, por outro lado, algumas cenas são divertidíssimas. John Lithgow está alucinado como nos bons tempos de 3rd Rock From The Sun, e só o nome dado ao personagem de Mathew Broderick já vale o ingresso!

Enfim, Noite de Ano Novo é assim. Previsível, mas vai agradar o público certo.

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Marte Ataca!

Marte Ataca!

Marte Ataca! (Mars Attacks! no original) é uma das mais divertidas homenagens já feitas aos filmes vagabundos de ficção científica, os clássicos filmes “B”.

A trama é simplérrima: centenas de discos voadores vêm para a Terra trazendo marcianos, pequenos homens verdes de cabeça grande. Seu objetivo? Matar humanos, ora!

O legal do filme é que em momento nenhum nada é levado a sério, a começar pelo visual dos discos voadores e dos próprios marcianos. E, pra melhorar, ainda sobra espaço para várias piadas politicamente incorretas – heu adoro o momento que o hippie solta a pomba exclamando “eles vieram em paz!”

Lendo isso, a gente pode pensar que o filme é vagabundo, né? Que nada. Os efeitos especiais são excelentes, apesar da aparência tosca. E o elenco…

É uma das maiores constelações da história de Hollywood! Jack Nicholson, Glenn Close, Annette Bening, Danny De Vito, Pierce Brosnan, Natalie Portman, Martin Short, Rod Steiger, Lucas Haas, Michael J. Fox, Sarah Jessica Parker, Tom Jones, Jim Brown, Pam Grier, Lisa Marie, Barnet Schroeder, e ainda traz um Jack Black novinho e de cabelo raspado! (Christina Applegate também está creditada, “acho” que é a namorada de Black…)

Marte Ataca! foi lançado pouco depois de Independence Day, o filme catástrofe de invasão alienígena de Roland Emmerich. Um parece o oposto do outro – se em um tudo é levado a sério, no outro tudo é escrachado. Aliás, uma boa comparação seria: enquanto Independence Day é um filme “B” com cara de grande produção, Marte Ataca! é uma grande produção com cara de filme “B”…

Marte Ataca! foi dirigido por Tim Burton, que até hoje sempre se destacou pelo esmero com que cuida da parte visual de seus filmes – Alice, seu mais novo filme, que estreia aqui em abril (mês que vem!), promete manter a tradição, como em filmes como Beetle Juice, Edward Mãos de Tesoura, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolates, Noiva Cadáver e Sweeney Todd, entre outros.

Marte Ataca! foi lançado nos cinemas em 1996. Já foi lançado em dvd por aqui, mas é um daqueles títulos mal lançados e quase impossível de se encontrar. Pena…

Sex and the City

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Sex and the City

Antes de tudo, preciso informar que nunca vi o seriado. Mas pra mim isso não interessa, porque um filme é um filme. Já vi e já curti muito filme baseado em quadrinhos sem ter lido o quadrinho que o originou. Um bom filme não depende de “pré-requisitos”.

Bem, nisso, o filme é ok. Conseguimos entender toda a história: o dia-a-dia de quatro amigas de longa data, já com uma certa idade. Carrie (Sarah Jessica Parker), Charlotte (Kristin Davis), Samantha (Kim Cattrall) e Miranda (Cynthia Nixon) desfilam seus clichês e suas roupas horrorosas por intermináveis quase duas horas e meia.

Sim, esse é o grande pecado do filme. 2h 28min num filme que parece um episódio de sitcom estendido é demais. Podíamos enxugar uma hora inteira, e então o filme seria mais leve e bem mais divertido. Aliás, é inacreditável como uma sitcom com episódios de menos de meia hora cada tenha gerado um filme tão longo. Parece que tentaram espremer toda uma temporada dentro do filme!

Outro problema é que não consigo crer que pessoas sensatas achem graça naqueles figurinos horrendos. A cada cena Carrie aparece com uma roupa mais feia que a outra, e as amigas não ficam atrás! Assim, fica difícil de se identificar com pessoas ricas e fúteis que gastam dinheiro excessivo em roupas que parecem feitas para uma “festa cafona”.

As situações são clichê, e as atuações são “feijão com arroz”, mas isso era esperado, justamente pelo fato de ter vindo de uma sitcom. Ou seja, são clichês “do bem”, e até podem divertir os menos exigentes.

Agora, quem for mais exigente vai se incomodar com as grandes “tempestades em copo d’água” que norteiam o filme. Duas das quatro protagonistas têm problemas em seus relacionamentos. E, em vez de se conversar pra resolver, parece que a solução mais fácil é brigar e sofrer. Isso é coisa de adolescentes, não de mulheres com mais de 40… Mas, se as personagens fossem adultas e um pouco mais verossímeis, acho que não dava pra fazer um longa metragem inteiro…

Bem, esse Patricinhas balzaquianas de Beverly Hills não é pra qualquer um. Boa sorte!