Atividade Paranormal – Marcados Pelo Mal

Crítica – Atividade Paranormal – Marcados Pelo Mal

Mais um Atividade Paranormal

Jesse começa a experimentar coisas estranhas e inexplicáveis após a morte de uma vizinha. Quando vai investigar o que aconteceu, descobre que ele foi marcado por algo misterioso.

Ok, admito: não sou fã da franquia Atividade Paranormal. Achei o primeiro legalzinho, mas super-valorizado; o segundo piorou ao usar uma atriz conhecida no elenco (não era pra parecer algo real?); nem vi o terceiro e parei por aí.

Mas, vai estrear mais um, este é spin-off, pode ser diferente, né? Vamos ver qualé.

É diferente? Nada, é a “lesma lerda”. Só que é um “Atividade Paranormal Latino”, já que todos os personagens são hispânicos. E a única diferença é que em certos momentos, o filme parece Poder Sem Limites (Chronicle) – um personagem experimenta super-poderes.

O filme, escrito e dirigido por Christopher Landon (que foi roteirista nos filmes 2, 3 e 4 da franquia), até traz alguns (poucos) sustos. Mas é pouco, nada que valha. Digo mais: a parte final vira uma comédia involuntária.

Pra piorar, tem coisa que dá raiva, como quando um personagem some e o outro, que está filmando, o procura através da lente da câmera. Caramba, na vida real, qualquer um olharia em volta – fora da câmera! E o pior é que o filme tinha meios de resolver estes problemas. Determinado momento, um personagem mostra que comprou uma GoPro. Na cena final, o personagem corre por uma casa com uma câmera na mão. Qualquer ser humano normal desligaria a câmera – por que não colocar o cara usando a GoPro num capacete? Teria mais credibilidade…

Enfim, spin-off dispensável. E o pior é que já anunciaram o Atividade Paranormal 5 pro segundo semestre. Claro, são filmes baratos, e sempre dão público, apesar das críticas negativas…

Ninfomaníaca – Vol 1

Crítica – Ninfomaníaca – Vol 1

Mais uma polêmica by Lars Von Trier!

Um homem encontra uma mulher ferida na rua, e a leva para casa. Ela começa a contar a sua vida e vários casos de sua ninfomania.

Lars Von Trier já tinha incluído cenas gratuitas de sexo explícito em dois filmes anteriores, Os IdiotasAnticristo. Agora ele prometeu algo mais ousado: rostos de atores conhecidos inseridos em cenas explícitas, protagonizadas por dublês de corpo.

Mas… Ninfomaníaca é uma “propaganda enganosa”. Na verdade, três vezes propaganda enganosa!

1- O filme não tem uma conclusão. De repente, o filme para e aparece um trailer do volume dois.

2- O tal sexo explícito só aparece uma vez, e bem rápido. Piscou o olho, perdeu.

3- Tem atores que estão no cartaz que não aparecem, como Willem Dafoe.

Von Trier declarou que seu filme terá várias versões. Supostamente, teremos uma versão completa com cinco horas e meia – esta seria a versão com sexo explícito. Mas, por enquanto, só temos meio filme, e em uma versão reduzida.

A primeira coisa que a gente lembra é de Kill Bill – outro filme dividido em dois “volumes”. Mas Kill Bill vol 1 é bem diferente do 2, Tarantino fez dois filmes distintos. Ainda é cedo pra falar, mas tudo indica que Von Trier só dividiu o filme por razões comerciais (mesmo caso do terceiro Crepúsculo). Ou seja, não precisava, pagamos um ingresso inteiro para ver meio filme.

E aí tem o agravante de ser uma versão “censurada”. Quando Anticristo passou nos cinemas, não tinha a cena de sexo explícito, esta cena foi inserida em uma versão “unrated”. Ou seja, se for verdade que o filme terá 5 horas e meia, espectador está pagando um ingresso pra ver meio filme, e ainda por cima cortado!

Dito isso, nem achei o filme tão ruim quanto os últimos filmes do diretor (as enganações Melancolia e Anticristo). A história flui bem, apesar do papo cabeça com metáforas com a pescaria e com a polifonia musical. E algumas cenas são legais – a sequência da personagem da Uma Thurman é muito boa.

No elenco, uma coisa curiosa. A protagonista era pra ser a Charlotte Gainsbourg, não? Só que ela está contando “causos” de sua juventude. Então a personagem é a mesma, mas a atriz é a estreante Stacy Martin, bem mais bonita que a feiosa Charlotte. E desinibida, a jovem passa metade do filme sem roupa.

Ainda no elenco, Uma Thurman e Christian Slater estão muito bem. Ninfomaníaca ainda conta com Shia LaBeouf, Stellan Skarsgård, Jamie Bell e Connie Nielsen. E, como falei, Willem Dafoe nem dá as caras.

Em termos de imagens fortes, sexualmente falando, Ninfomaníaca é até comportado – tirando a tal cena explícita e uma cena de sexo oral que não dá pra saber se é real ou com uma prótese. Fora isso, temos no cinema recente vários exemplos onde o sexo é mais “real” – vide o último ganhador da Palma de Ouro de Cannes, Azul é a Cor Mais Quente.

Agora resta esperar o resto do filme. Meio filme só merece meia crítica.

p.s.: Vi dois cartazes do filme por aí. Um deles, de tremendo mau gosto, mostra os rostos dos atores em atos sexuais – outra propaganda enganosa, porque nem todos os personagens fazem sexo no filme. O outro, mais discreto, é bem mais interessante. Escolhi este outro para o post.

Aftershock

Crítica – Aftershock

Filme de terror chileno, estrelado pelo Eli Roth? Vamos ver qualé.

Um grupo de turistas se diverte em festas pelo Chile, quando um terremoto afeta a região. Eles pensam que a maior dificuldade será sair dos escombros, mas algo muito pior espera por eles na superfície.

A premissa do despretensioso Aftershock é interessante: o que acontece durante e logo depois de um terremoto. Não é um grande filme, mas mesmo assim é legal vermos um filme latino-americano que não é drama ou comédia.

Pena que nem tudo funciona. Por exemplo, a parte inicial, que mostra os amigos em festas, é longa demais, o filme demora a engrenar por causa disso. E os personagens não têm carisma, principalmente os dois homens chilenos – um passa o filme inteiro reclamando da ex; o outro, com o visual copiado do Alan de Se Beber Não Case, é um riquinho mala filhinho de papai. A gente quase torce pra eles morrerem logo.

O diretor Nicoláz López, também co-autor do roteiro (ao lado do “padrinho” Eli Roth, que ainda foi produtor), acerta a mão quando acontece o terremoto. A partir daí, o filme pega um bom ritmo, antagonistas são introduzidos na história e temos sangue e gore. A maquiagem é bem feita.

No elenco, só reconheci Eli Roth (Bastardos Inglórios) e Natasha Yarovenko (Room in Rome). A popstar teen Selena Gomez faz uma ponta que faz a gente se perguntar – “o que ela está fazendo aí?”.

A parte final tem uma coisa boa e outra ruim. O “plot twist” do personagem que se revela mau é inconsistente – por que o cara mudaria a personalidade só porque foi descoberto? Por outro lado, a cena final é muito boa. Tá, o efeito especial ficou tosco, mas o humor negro foi ótimo!

Terror na Ilha

Crítica – Terror na Ilha

Três amigas de infância vão passar um fim de semana numa ilha desabitada. Só que um acidente transforma o fim de semana em uma luta por sobrevivência.

Terror na Ilha (Black Rock, no original) parece uma nova versão de Amargo Pesadelo – turistas acidentalmente se estressam com o povo local, que reage com violência. Pena que é uma versão fraca.

Dirigido e estrelado por Katie Aselton, Terror na Ilha teve roteiro de seu marido Mark Duplass, baseado em uma história da própria Katie. Ou seja, é um projeto pessoal dela. Não conheço a carreira da atriz, ela deve gostar de terror…

Curiosamente, o filme tem uma cena de nudez frontal gratuita da diretora. Determinado momento, Katie Aselton e Lake Bell (também produtora) estão com frio e com roupas molhadas, então resolvem tirar as roupas. Ok, mas precisava mesmo tirar tudo, inclusive calcinha e sutiã, e ficar passeando peladonas pelo mato? Não, não precisava.

(Kate Bosworth é a terceira amiga, mas esta não tira a roupa.)

Voltando ao filme… O problema de Terror na Ilha é que é tudo muito clichê e tudo muito previsível. A gente já viu tudo isso antes… Pelo menos o filme é curtinho, 1h 13min. E, se não temos muita violência gráfica, pelo menos tem belas mulheres sem roupa pra compensar.

Só não espere muita coisa.

p.s.: Não veja o trailer. Conta todo o filme!

Os Smurfs 2

Crítica – Os Smurfs 2

Com a intenção de conseguir roubar a essência dos Smurfs, Gargamel cria os Danadinhos, uma espécie de “Smurf do mal”. Com a ajuda destes, Gargamel consegue sequestrar Smurfette e foge com eles para Paris.

Confesso que gostei do primeiro filme dos Smurfs. Mas concordo que não precisava de uma continuação.

O problema é que a continuação, mais uma vez dirigida por Raja Gosnell, praticamente repete o primeiro filme. As únicas diferenças são a mudança de locações, de Nova York para Paris; e a introdução de dois novos personagens no núcleo dos humanos, o filho e o padrasto.

Aproveito a deixa pra falar do núcleo dos humanos. No primeiro filme, era novidade vermos Smurfs no mundo “normal”. Esta novidade não existe mais. E o núcleo dos humanos perde o propósito. É uma pena vermos bons atores como Neil Patrick Harris e Brendan Gleeson completamente desperdiçados. O único que se salva é Hank Azaria, que mais uma vez impressiona com o seu Gargamel.

(Fica a dúvida: será que não seria mais interessante um filme todo dentro da aldeia dos Smurfs? Porque a melhor parte do filme é a introdução, que mostra a origem da Smurfette.)

Além do Gargamel, os efeitos especiais também são muito bons. Os Smurfs e os Danadinhos são muito bem feitos, e o gato Cruel mais uma vez rouba a cena.

Ah, pra quem for assistir com o áudio original, a Smurfette volta a ser dublada pela cantora Katy Perry, que agora tem a companhia da Christina Ricci, que dubla a Danadinha Vexy.

Pena que, no fim, fica a impressão de um prato requentado. E o pior é que já anunciaram o Smurfs 3…

Frozen – Uma Aventura Congelante

Crítica – Frozen – Uma Aventura Congelante

Desenho novo da Disney!

Baseado no conto A Rainha da Neve, de Hans Christian Andersen, Frozen – Uma Aventura Congelante conta a história de uma futura rainha que nasceu com a capacidade mágica de criar gelo e neve, mas escondeu isso de todos, até de sua irmã mais nova. Após um acidente onde a rainha condena o reino a um inverno eterno, ela foge e auto-exila-se num castelo de gelo. Agora cabe a sua irmã partir em uma jornada para trazer a rainha de volta e reverter o inverno em verão.

Antes de tudo, é bom avisar: Frozen é um “desenho de princesas”. A propaganda maciça no canal Disney Jr não avisa isso, e os diretores vêm de desenhos mais ligados à comédia – Chris Buck dirigiu Tá Dando Onda e Tarzan e Jennifer Lee foi roteirista de Detona Ralph. Meu filho de 4 anos queria ver, fomos a cinema sem saber que se trata de um filme “de menina”… Bem, pelo menos o filme é muito bom.

Com relação à parte técnica, Frozen é um assombro. Depois de uma época meia bomba, uns anos atrás, a Disney voltou a ser sinônimo de altíssima qualidade quando se fala em longas de animação (viva a concorrência, a Disney, a Pixar e a Dreamworks precisam se reiventar a cada ano pra não ficarem para trás). Frozen mostra a neve e o gelo de uma maneira nunca antes vista em desenhos animados!

Como nos longas da Disney de anos atrás (época de A Bela e a Fera e Alladin), Frozen é um musical. São vários os números musicais – o que nem sempre funciona com plateias infantis. Na minha humilde opinião, o filme fica cansativo, mas sei que tem gente que gosta.

Os personagens são bem construídos, conseguimos compreender as motivações das duas princesas – aliás, é interessante notar que a “vilã” não é má. Mas, sem dúvidas, o melhor personagem é o boneco de neve Olaf, um excelente alívio cômico. Pena que ele aparece pouco.

No elenco original, as princesas são dubladas por Kristen Bell e Idina Menzel. Na versão dublada em português, Fabio Porchat faz um bom trabalho dublando o divertido Olaf, e Taryn Szpilman mostra o vozeirão como a rainha Elsa.

Ah, antes da sessão para a imprensa rolou um curta muito legal, onde pela primeira vez em um bom tempo achei que o 3D valeu a pena. Vemos um filminho do Mickey em preto e branco, com cara de ter sido feito na época do Steamboat Willie. Até que a tela se rasga e os personagens começam a sair e interagir – em cores e em 3D. Tomara que este curta acompanhe todas as sessões por aí.

Por fim, não se esqueçam de ficar até o fim dos créditos. Tem cena extra!

p.s.: no canal Disney Jr toca o tempo todo a versão em espanhol da música Let it go. Por que não a versão original em inglês (cantada pela popstar teen Demi Lovato) ou a traduzida em português (com a Taryn Szpilman), ambas presentes no filme?

Top 10: Melhores Filmes de 2013

Top 10 – Melhores Filmes de 2013

Fim do ano, hora de escolher os melhores filmes que rolaram aqui no heuvi! Vamos direto ao assunto?

10- O Homem de Aço
Produção de Christopher Nolan, direção de Zack Snyder, o Superman finalmente teve um filme do nível do clássico de 1978.
http://heuvi.com.br/genero/acao/o-homem-de-aco/

9- Universidade Monstros
Prequell do genial Monstros S.A.. Sulley e Mike Wazowski nos tempos da faculdade!
http://heuvi.com.br/genero/animacao-2/universidade-monstros/

8- Mama
Um curta de 3 minutos chamou a atenção de Hollywood, que resolveu transformá-lo num dos melhores filmes de terror do ano.
http://heuvi.com.br/genero/terror/mama/

7- A Invocação do Mal
Terror à moda antiga dirigido por James Wan, o mesmo de Jogos MortaisSobrenatural.
http://heuvi.com.br/genero/terror/a-invocacao-do-mal/

6- O Hobbit 2 – A Desolação de Smaug
Peter Jackson mais uma vez mostra maestria em fantasias épicas. Pena que o filme é longo demais, senão teria posição melhor.
http://heuvi.com.br/atrizes/evangeline-lilly/o-hobbit-2-a-desolacao-de-smaug/

5- Jogos Vorazes 2 – Em Chamas
O primeiro Jogos Vorazes já foi bom, este segundo é melhor ainda, tecnicamente mais bem feito e com a trama mais bem desenvolvida.
http://heuvi.com.br/genero/acao/jogos-vorazes-em-chamas/

4- Além da Escuridão – Star Trek
Os trekers xiitas não concordam comigo, mas IMHO, JJ Abrams melhorou – e muito – a franquia Star Trek. Benedict Cumberbatch faz um ótimo vilão.
http://heuvi.com.br/genero/ficcao-cientifica-2/alem-da-escuridao-star-trek/

3- The World’s End – Herois de Ressaca
Agradável surpresa, comédia inglesa misturada com ficção científica, que fecha a trilogia começada por Todo Mundo Quase MortoChumbo Grosso.
http://heuvi.com.br/genero/comedia/the-worlds-end/

2- Gravidade
Planos-sequência alucinantes flutuando em órbita da Terra, numa história curta e tensa. A gravidade zero nunca foi tão bem filmada.
http://heuvi.com.br/genero/ficcao-cientifica-2/gravidade/

1- Django Livre
O último Tarantino é de 2012, mas foi lançado este ano aqui. Diálogos perfeitos e um elenco afiadíssimo no melhor filme do ano!
http://heuvi.com.br/atores/samuel-l-jackson/django-livre/

Feliz 2014 pra todos!

Temporada de Caça

Crítica – Temporada de Caça

John Travolta e Robert De Niro juntos? Boa, vamos ver qualé.

Um americano, veterano da Guerra da Bósnia, que decide morar em uma cabana isolada na floresta para esquecer os traumas dos anos de combate, recebe a visita de um militar sérvio que procura um acerto de contas.

Às vezes a gente cai em erros básicos, né? Vi os dois atores no elenco, mas esqueci de checar quem era o diretor. Só depois que notei meu erro: Temporada de Caça (Killing Season, no original) foi dirigido por Mark Steven Johnson, o mesmo de Demolidor e Motoqueiro Fantasma.

Temporada de Caça não é tão ruim quanto os outros dois, mas está bem longe de ser um bom filme. O filme não tem ritmo, a trama é previsível, os personagens são mal construídos e o final é horroroso.

Ah, tem os atores, quase esqueci. Se Temporada de Caça tem alguma coisa que presta são os dois protagonistas. Nenhum dos dois está mal, mas como seus personagens são inconsistentes demais, não adianta ter bons atores.

Resumindo: desnecessário.

Top 10 – Melhores Dragões do Cinema

Top 10 – Melhores Dragões do Cinema

Uma das melhores coisas do segundo Hobbit é Smaug, um dragão absurdamente muito bem feito. Aí me lembrei que até hoje ainda não tinha feito um Top 10 de melhores dragões…

Boa parte da lista é de desenhos animados. Fazer o que se são vários desenhos com dragões legais? E olha que deixei o Shrek de fora da lista!

Sem mais delongas, vamos à lista!

p.s.: O Top 10 é de dragões no cinema, mas a imagem principal é da TV. Todos reconheceram de onde? 😉

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10- SaphiraEragon (2006)
O protagonista tem um dragão fêmea de escamas azuis, a Saphira. Mas o filme não é lá grandes coisas. A voz é da Rachel Weisz.

9- O Dragão e O Feiticeiro (1981)
Produção da Disney, talvez seja o melhor dragão da era pré-cgi. Só não tem uma posição melhor aqui porque o filme tem cara de sessão da tarde.

8- FalcorA História Sem Fim (1984)
Falcor tem cara de cachorro bobão, e voa mesmo sem ter asas. Mas o que seria de A História Sem Fim sem ele?

7- Rabo-Córneo HúngaroHarry Potter e o Cálice de Fogo (2005)
O Rabo-Córneo Húngaro é um bom dragão, mas aparece pouco. Se fosse mais relevante para a saga Harry Potter, podia ter uma posição melhor.

6- Reino de Fogo (2002)
Filme maomeno e pouco conhecido, apesar de ter Mathew McConaughey, Christian Bale e Gerard Butler no elenco. O dragão é um dos maiores da história do cinema.

5- BanguelaComo Treinar seu Dragão (2010)
São várias as espécies de dragões que assolam a aldeia do jovem Soluço. Banguela é um raro “Fúria da Noite”. Raro e simpático…

4- MushuMulan (1998)
Sim, é um dragão pequeno e que não voa. Mas é engraçado, simpático, e ainda tem a voz do Eddie Murphy.

3- DracoCoração de Dragão (1996)
Hoje pode não parecer, mas na época do lançamento, Draco usava efeitos especias top de linha. A voz era de Sean Connery, e foram usadas fotos suas para a cara do dragão.

2- MalévolaA Bela Adormecida (1959)
Sim, é desenho de princesa. Mas no fim, a bruxa se transforma em um dos dragões mais assustadores da história do cinema.

1- Smaug – O Hobbit – A Desolação de Smaug (2013)
Taí o Smaug. Grande, inteligente, arrogante, e ainda voa e solta fogo. E além disso tudo, uma perfeição em cgi.

Esqueceram de Mim

Crítica – Esqueceram de Mim

Vamos de filme natalino?

Um garoto de 8 anos de idade é acidentalmente esquecido em casa quando a família vai viajar para Paris para passar o natal. Sozinho em casa, ele precisa se defender contra ladrões atrapalhados.

Grande clássico do “cinema família” dos anos 90, Esqueceram de Mim (Home Alone, no original) é um daqueles filmes que TODO MUNDO viu. Os mais velhos viram no cinema; os mais novos, em alguma reprise televisiva.

O que falar sobre um filme que todo mundo viu? Bem, podemos dizer que Esqueceram de Mim continua divertido até hoje, 23 anos depois do lançamento (o filme é de 1990). O humor pastelão da parte final mostra um raro equilíbrio e consegue ser muito engraçado sem cair na baixaria nem na escatologia nenhuma vez.

Quando se fala em Esqueceram de Mim, todos lembram logo de Macauley Culkin. Mas alguns nomes por trás das câmeras devem ser citados. O roteiro era de John Hughes, o diretor de Curtindo a Vida AdoidadoClube dos Cinco, um dos nomes mais importantes do cinema infanto-juvenil dos anos 80. A direção estava nas mãos de Chris Columbus, que na época era mais famoso por ser o roteirista de Gremlins, GooniesO Enigma da Pirâmide, mas hoje já tem uma carreira mais sólida como diretor (dirigiu, entre outros, os dois primeiros Harry PotterPercy Jackson e o Ladrão de Raios). A edição foi feita por Raja Gosnell, hoje mais conhecido por ter dirigido os dois filmes dos Smurfs (ele também dirigiu o terceiro Esqueceram de Mim). Por fim, a trilha sonora de John Williams chegou a ser indicada ao Oscar.

Sobre o elenco, o grande nome é mesmo Macauley Culkin. Então com 10 anos de idade, o moleque esbanja carisma e simpatia. Na época, Culkin virou uma grande estrela e protagonizou vários outros filmes, como Riquinho, Meu Primeiro Amor, Pagemaster e O Anjo Malvado. Pena que o ator não segurou a barra, e, de criança prodígio, virou um jovem problemático, se envolveu com drogas, ficou quase dez anos sem filmar e nunca mais teve sucesso na carreira. Além de Culkin, também destacam-se Joe Pesci e Daniel Stern como os vilões. John Candy pouco aparece, num papel pequeno.

Dois anos depois, Esqueceram de Mim teve uma continuação com o mesmo elenco e mesma equipe. Fizeram uma parte 3 em 97 e uma parte 4 em 2002, mas estes dois filmes não trazem ninguém do elenco original.

Enfim, boa opção de filme para ver com a família no natal!