A Vida Durante a Guerra

A Vida Durante a Guerra

Doze anos depois, Todd Solondz retorna ao ambiente bizarro de Felicidade (Happiness), seu filme mais famoso.

As três irmãs do primeiro filme voltam, mas interpretadas por atrizes diferentes. Trish está separada do marido, preso por pedofilia, e está prestes a se casar novamente. Joy, que trabalha com presidiários, vive assombrada por fantasmas de namorados anteriores. E Helen, atualmente uma celebridade, se afastou de quase todos (e tem um papel pequeno).

Achei Felicidade muito bom quando vi a primeira vez. Mas, pouco depois, revi, e confesso que não gostei, o filme me incomodou um pouco (de repente era algo que heu estava passando na época). Agora, de volta ao universo “solondziano”, o novo filme não me incomodou. Mas também não me empolgou.

Um bom elenco passeia por situações esquisitas, bem ao estilo do diretor. Shirley Henderson, Allison Janney, Michael Lerner, Dylan Riley Snyder, Ciarán Hinds, Chris Marquette, Paul Reubens, Charlotte Rampling e Ally Sheedy enfrentam temas como pedofilia, terrorismo e suicídio.

Mas, no fim, Solondz ficou devendo. O roteiro é fraco, as atuações são burocráticas, e o resultado é decepcionante…

Não é de todo ruim, mas tem coisa melhor nas telas cariocas.