Finisterrae

Crítica – Finisterrae

A sinopse deste filme era curiosa: dois fantasmas russos percorrendo o caminho de Santiago de Compostela. Será que vale o risco?

Não, não vale…

Nada no filme faz sentido. Trata-se de uma coleção de imagens bizarras sem nexo. O filme de estreia do diretor / roteirista / compositor / diretor de arte Sergio Caballero não tem a menor lógica.

A primeira lembrança que vem à memória é O Estranho Caminho de Santiago, filme dirigido por Luis Buñuel em 1969 – um filme surrealista feito no mesmo cenário. A diferença é que Buñuel usava elementos surreais, mas seus filmes seguiam uma linha narrativa. Já o filme de Caballero não segue linha nenhuma!

Deve ter um monte de simbolismos espalhados – por exemplo: às vezes, um dos fantasmas está a pé; às vezes, de cadeira de rodas; às vezes, a cavalo; às vezes, num cavalo de brinquedo. Será que era pra ter algum sentido? Sei lá. Só sei que não tenho mais paciência para filmes assim tão herméticos. Não tenho mais saco pra ver uma longa cena com um cavalo de madeira pegando fogo numa fogueira na praia, por mais de um minuto, com a câmera parada…

Se algo se aproveita, o filme traz belas imagens. E é curto. Mas ainda assim é dispensável…

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