Procurando Dory

Procurando DoryCrítica – Procurando Dory

Nemo, Marlin e Dory estão de volta!

Um ano depois dos eventos do primeiro filme, Dory começa a ter sonhos fragmentados e flashbacks de sua vida antes de conhecer Marlin e Nemo, e resolve procurar os seus pais.

Treze anos depois, temos a continuação do fantástico Procurando Nemo, até hoje um dos melhores longas da Pixar. Procurando Dory (Finding Dory, no original) usa uma estrutura parecida, mas desta vez quem se perde é a Dory, enquanto procura os pais.

Continuações vivem em um terreno perigoso. A maior parte delas pensa primeiro na bilheteria e depois na qualidade. O trunfo desta continuação é ter roteiro e direção de Andrew Stanton, o mesmo que escreveu e dirigiu o primeiro filme (Stanton ainda dirigiu Wall-E e Vida de Inseto, além de ter trabalhado no roteiro de Monstros S.A. e todos os Toy Story).

O fato de ser mais um Pixar, e de ser a continuação de Procurando Nemo, é o que mais atrapalha esta continuação. Porque é impossível não comparar. Mesmo assim, não acho que Procurando Dory fique muito atrás de Nemo. Ok, já vimos essa história antes. Mas o filme é emocionante e engraçado – como a Pixar sabe fazer muito bem. E tem vários momentos “fofos” que vão agradar boa parte do público.

Se a história não traz muitas novidades, pelo menos os personagens são todos bem construídos e bem inseridos na trama. Não só os personagens antigos são ótimos, como os novos, tanto os que têm mais tempo de tela, como Hank, Destiny e Bailey, até aqueles que fazem só uma ponta, como o trio de leões marinhos Rudder, Fluke e Geraldo.

Dory é uma personagem irresistível, com sua hilária perda de memória, e realmente merecia deixar de ser coadjuvante. E olha que coisa curiosa: é a terceira continuação da Pixar onde um coadjuvante vira protagonista – isso aconteceu com Mike em Monstros SA e Universidade Monstros, e com Mate em Carros e Carros 2.

Em 2003, uma das coisas que mais chamava a atenção era o visual do fundo do mar. Talvez Dory não impressione tanto hoje em dia, mas por já estarmos acostumados com o CGI evoluído – porque o fundo do mar é retratado perfeitamente.

Por fim, não saia antes de terminar os créditos. Duas das melhores piadas do filme estão lá!

p.s.: Queremos um spin-off do Geraldo!

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