Resident Evil: Recomeço


Resident Evil: Recomeço

Uêba! Tem Resident Evil novo nos cinemas!

Resident Evil: Recomeço, o quarto filme da série, começa onde Resident Evil 3: A Extinção terminou: uma Alice (Milla Jovovich) “anabolizada”, quase com super poderes, vai atacar o quartel general da Umbrella. Depois reencontra Claire (Ali Larter), e, junto com um grupo de sobreviventes, tentam encontrar um suposto lugar seguro, chamado Arcadia.

Quem me conhece por aqui sabe que não jogo videogames, então não encaro a série Resident Evil como adaptações de games, apenas como filmes. E bons filmes, pelo menos até agora. E esta quarta parte da série também pode ser vista como um filme independente do jogo, assim como os outros três.

(Há pouco rolou um Resident Evil – Degeneration, em animação, sem a Alice de Milla Jovovich. Este não tem nada a ver com esta série de filmes. Mas li por aí que é bem fiel ao jogo.)

Voltemos a falar de cinema. A direção e o roteiro ficaram nas mãos de Paul W. S. Anderson, o mesmo do primeiro Resident Evil, de 2002. (os outros dois filmes tiveram outros diretores, Anderson ficou só na produção). A volta do “dono” do filme original foi boa: o visual do filme é muito legal, principalmente se visto em 3D. Anderson caprichou!

(Não confundam Paul W. S. Anderson, de Resident Evil e AVP, com Paul Thomas Anderson, de Boogie Nights e Magnolia! Ambos têm idades parecidas e começaram na mesma época, e ambos assinaram projetos como “Paul Anderson” no início das carreiras. Mas são pessoas de estilos bem diferentes!)

Na época de Blade Runner e Alien, Ridley Scott nos mostrou que cenários molhados aparecem bem nas telas dos cinemas. E, duas décadas depois, os irmãos Wachowski trouxeram a câmera lenta estilosa e o efeito bullet time em Matrix. Resident Evil: Recomeço junta os dois, aqui rola água em câmera lenta! A cena da briga do grandão é sensacional!

E não é o único bom momento do filme. Temos várias sequências de tirar o fôlego e de visual alucinante. Por isso, disse e repito, é filme para se ver no cinema, de preferência em 3D.

Claro que o filme traz algumas situações meio forçadas. Tipo, como é que Los Angeles continua queimando depois de meses sem ninguém? Ou quem acende todas aquelas tochas dentro do prédio da prisão? Mas acho que estes detalhes estão lá pelo apuro visual, e não pelo roteiro. E, como estes detalhes não atrapalham, a gente aproveita o visual e deixa isso pra lá.

Não gostei do final, aberto demais. O filme praticamente não acaba! Mas é coerente com os outros filmes da série. E, para os fãs do jogo, a última cena mostra Sienna Guillory como a Jill Valentine, numa cena que é quase um “a seguir cenas dos próximos capítulos”.

Que venha o Resident Evil 5!

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