Supernatural S05E08 – Changing Channels

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Supernatural S05E08

Comecei a acompanhar Supernatural meio que por acaso. Heu ainda acompanhava as séries pela tv a cabo (hoje faço download de tudo), e anunciaram que iam reprisar toda a segunda temporada. Comecei a ver os episódios e gostei logo de cara da série, que explorava terror mas sempre usando bom humor e histórias inteligentes. Na época, os episódios eram soltos, não eram tipo novela como hoje.

Aos poucos, a série começou a contar uma história mais consistente. Se antes os irmãos trabalhavam em seus assustadores casos isolados entre si, a trama começou a contar cada vez mais com a presença de demônios. E depois apareceram anjos na história. E agora o Apocalipse está começando.

Nesta quinta temporada, da qual já falei aqui, Lúcifer está à procura de um corpo humano. E Miguel, o anjo (que ainda não apareceu), também já deu sinais de que vai aparecer. E tudo indica que Lúcifer e Miguel querem os irmãos Winchester como “recipientes” – na quarta temporada, Sam Winchester se envolveu com demônios, enquanto Dean Winchester, com anjos.

Finalmente chegamos ao oitavo episódio desta temporada. Depois de um sétimo episódio fraco (não foi ruim, mas se fosse tirado da temporada, não ia fazer falta), o novo episódio traz de volta o Trickster, que foi responsável por um dos melhores episódios até então. Na terceira temporada, Sam cai numa espécie de armadilha, onde a cada dia acorda no mesmo dia e vê o seu irmão morrer de uma maneira diferente. Sim, como aquele filme “Feitiço do Tempo”, onde Bill Murray sempre acordava no mesmo dia e repetia as mesmas rotinas, neste episódio Sam segue todos os dias vivendo um dia igual, onde a única coisa diferente é a maneira como Dean morre (aliás, as mortes são sensacionais!).

Claro que a volta do Trickster não seria apenas “mais um episódio”. Se antes as referências eram um filme, agora o Trickster joga os irmãos dentro de seriados de tv. Vemos os irmãos numa sitcom, num drama médico estilo Grey’s Anatomy, num game show japonês bizarro, num policial igual a C.S.I. (com direito aos óculos escuros do David Caruso), e até numa nova versão de A Supermáquina.

Uma das coisas que mais gosto em Supernatural é que o seriado sabe muito bem usar as referências ao universo pop, sempre de uma maneira bem-humorada – apesar de passar longe da comédia. E, neste episódio em particular, as referências são geniais!

E o melhor de tudo: apesar das piadas referenciais com o universo das séries de tv, o episódio não deixou a trama desta temporada de lado. A grande história por trás, sobre o possível (e provável) conflito entre os irmãos está lá, bem encaixado no roteiro do episódio.

Supernatural não tem o hype de um Lost ou um FlashForward. Mas, vou te falar que esta temporada promete, a ponto de achar difícil as séries badaladas serem melhores!

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