Crítica – Premonição 6: Laços de Sangue
Sinopse (imdb): Na década de 1960, uma jovem prevê o desabamento de um prédio e salva da morte um grupo de pessoas. Décadas depois, sua neta também começa a ter visões da morte de seus familiares.
Heu gosto da franquia Premonição. É um bom exemplo de como se repetir uma fórmula e o filme não ficar igual aos anteriores. Mas, como o quinto filme terminava com uma conexão com o início do primeiro, heu achava que nunca veríamos um sexto filme. Mas, olha lá, tem Premonição novo em cartaz.
Dirigido pela desconhecida dupla Zach Lipovsky e Adam B. Stein (mas com Jon Watts, diretor dos últimos Homem Aranha, como um dos roteiristas), Premonição 6: Laços de Sangue (Final Destination: Bloodlines, no original) segue o mesmo espírito dos outros filmes e traz tudo de positivo e de negativo que tem no resto da saga. A fórmula do roteiro não é exatamente igual, porque os personagens principais não estão no grande acidente que abre o filme, mas, fora isso, a proposta é a mesma.
Falei que os filmes seguem a fórmula mas não são iguais, né? Em todos os filmes rolam longas sequências onde você sabe que alguém vai morrer, de maneira horrível, mas você não sabe como nem quando. São espalhados vários elementos pelo cenário, todos com potencial de serem a causa da morte, e o espectador não tem ideia de qual deles será usado. Se por um lado a ideia é repetida, por outro, a gente nunca sabe como será a morte, e isso torna a cena bem divertida, apesar de ser uma repetição de fórmula. Algumas são realmente muito criativas.
Este é um ponto positivo. Agora, pelo menos pra mim, Premonição 6 repete o ponto negativo presente nos outros filmes. É quando resolvem estabelecer regras rígidas para algo abstrato. Por que a morte precisaria seguir uma ordem exata? Agora, não vou reclamar disso aqui, porque afinal a mesma coisa acontece em todos os filmes anteriores.
Premonição 6 segue a fórmula. Uma cena inicial com um acidente enorme, e depois acompanhamos um grupo de personagens, a gente sabe que eles vão morrer, e a gente se diverte vendo sequências absurdas – e até engraçadas, apesar de ter algum gore.
Não quero entrar em spoilers, mas a cena inicial tem uma morte que acho que todos no cinema curtiram. Tem um garoto insuportável, inclusive ele foi parcialmente responsável pelo acidente. Quando ele morreu (não vou dizer como), o cinema comemorou. Não me lembro de outro filme onde o público comemora a morte de uma criança…
No elenco, tem uma cena com Tony Todd, que esteve em quatro dos cinco filmes anteriores. A cena não é boa, mas, se a gente lembrar que Todd faleceu ano passado, é legal vê-lo por uma última vez em um papel importante da sua carreira. Do resto do elenco heu só conhecia Rya Kihlstedt, que não é um nome muito conhecido, mas lembro dela em alguns filmes dos anos 90. Também no elenco, Brec Bassinger, Kaitlyn Santa Juana, Richard Harmon e Anna Lore
A boa notícia para os fãs da franquia é que descobriram uma fórmula de sequências infinitas. Porque cada família pode gerar um novo filme. Espero que mantenham a criatividade ao apresentar as mortes, assim sempre vou querer ver o novo filme!