A Cura

A CuraCrítica – A Cura

Um executivo ambicioso é enviado para recuperar o CEO de sua empresa de um idílico mas misterioso “centro de bem-estar” em um local remoto nos Alpes suíços, mas logo suspeita que os tratamentos do spa não são o que parecem

Pouco depois de vermos O Chamado 3 estreando nos cinemas, apareceu o filme novo do Gore Verbinski, o diretor do primeiro Chamado – hoje mais conhecido pela franquia Piratas do Caribe e por ter ganhado um Oscar por Rango.

A Cura (A Cure for Wellness, no original) chamou a atenção pelo trailer, que dava a entender que teríamos um bom terror psicológico. Mas quando vi a duração do filme, já fiquei com o pé atrás: quase duas horas e meia! A gente aceita essa duração em filmes em terror quando um Kubrick filma um O Iluminado. Mas dificilmente seria um desses casos.

Infelizmente heu estava certo. A Cura até começa bem, o clima do início do filme é legal, boa ambientação num castelo europeu, bonita fotografia… Mas, conforme o filme avança a trama fica mais rocambolesca e começam a aparecer furos no roteiro. E o problema desses furos é que quanto mais a gente pensa neles depois que o filme acaba, mais os furos ficam maiores. Pra piorar, o filme começa a ficar cansativo – se você não tem história pra duas horas e meia, não faça um filme de duas horas e meia!

No elenco, a gente olha o protagonista Dane DeHaan e se pergunta se ele foi chamado porque se parece com o Leonardo Di Caprio e o filme queria vender uma onda meio Ilha do Medo. É, a gente até lembra do Di Caprio, mas DeHaan perde feio na comparação. Também no elenco, Mia Goth e Jason Isaacs.

No fim, fica a impressão de que A Cura tinha potencial e poderia ser um bom filme. Mas ficou só na intenção.

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