A Marca do Medo

0-A Marca do Medo-poster nacionalCrítica – A Marca do Medo

Mais um filme da “nova Hammer”!

Universidade de Oxford, 1974. Um professor universitário, ajudado por três alunos, realiza um experimento em uma jovem mulher, descobrindo nela forças inesperadas e terrivelmente obscuras durante o processo.

Pra quem não conhece, a Hammer era uma produtora inglesa especializada em filmes de terror, que lançou inúmeros filmes entre as décadas de 50 e 70, quase todos de terror – vários filmes com Drácula, Frankenstein e múmias, e com estrelas como Christopher Lee e Peter Cushing. A Hammer acabou no início dos anos 80, mas voltou à mídia em 2012 com o bom A Mulher de Preto.

Dirigido por John Pogue (Quarentena 2), A Marca do Medo (The Quiet Ones, no original) faz uma mistura entre duas vertentes bastante usadas no cinema contemporâneo de terror: câmera encontrada e casa assombrada. Um dos personagens está filmando os experimentos, assim a câmera encontrada não fica forçada como acontece muitas vezes.

O filme traz alguns bons sustos, mas quase sempre baseados na sonoplastia – de repente, em uma cena silenciosa, ouvimos um barulho alto. Ok, dá susto, mas prefiro quando os sustos fazem parte do filme em si.

Se por um lado a ambientação setentista e os sustos ajudam, por outro lado dois momentos dos efeitos especiais comprometem o filme. Um é bem no meio, durante uma sessão na mesa, quando a boneca queima as mãos de Jane – o efeito criado foge completamente do espírito do resto do filme. E a cena fial tem efeitos tão toscos que parece que a Hammer estava usando tecnologia dos anos 60.

Pelo menos A Marca do Mal não segue o caminho fácil do gore e da violência gratuita. Agora, na minha humilde opinião, acho que podia ter rolardo alguma nudez. São pelo menos dois momentos onde a nudez não seria gratuita (Olivia Cooke e Erin Richards têm cenas na banheira, e Erin ainda se levanta e anda pelo banheiro!), porém o enquadramento corta qualquer nudez.

No elenco, além das já citadas Olivia Cooke e Erin Richards, o filme conta com Jared Harris (Fringe), Sam Claflin (Jogos Vorazes 2) e Rory Fleck-Byrne.

Pena que o resultado final fica devendo. A Marca do Mal não é ruim, mas está bem longe de ser bom.

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