Bird Box

Crítica – Bird Box

Sinopse (imdb): Cinco anos depois de uma presença sinistra e invisível levar a maioria da sociedade ao suicídio, uma mãe e seus dois filhos fazem uma tentativa desesperada de alcançar a segurança.

Um tempo atrás surgiu o empolgante trailer de um filme que seria “uma versão de Um Lugar Silencioso, trocando a audição pela visão”. Achei que ia pros cinemas, mas depois descobri que era um lançamento Netflix. Bora ver então.

Dirigido por Susanne Bier (diretora de Hævnen, ganhador do Oscar de filme estrangeiro em 2011), Bird Box é baseado no livro homônimo de Josh Malerman, que traz um conceito um pouco difícil de assimilar (e que lembra o terrível Fim dos Temposas pessoas cometem suicídio de repente). Você precisa aceitar que as pessoas consigam fazer tudo de olhos vendados, e realmente acreditar que a tal criatura não faz nada enquanto não houver contato visual. Essa proposta funcionou melhor em Ensaio Sobre a Cegueira…

Mas, quando você compra a ideia, até que o filme funciona. O clima de tensão é bem construído, e a trama em duas linhas temporais flui bem. O roteiro tem alguns furos aqui e acolá (tipo um casal de personagens tão desnecessário que, no meio do filme eles simplesmente vão embora), mas o filme tem bom ritmo e prende a atenção até o fim.

Sandra Bullock é o principal nome do elenco, mas não podemos ignorar a boa presença de John Malkovich como o egoísta preconceituoso. Também no bom elenco, Trevante Rhodes, Sarah Paulson, Jacki Weaver, Rosa Salazar, Tom Hollander, BD Wong, Pruitt Taylor Vince, e as crianças Vivien Lyra Blair e Julian Edwards.

Bird Box não chega a ser tão bom quanto Um Lugar Silencioso, mas pelo menos é melhor do que a maior parte do catálogo Netflix de 2018.

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