Passageiros

79-PassageirosCrítica – Passageiros

Uma espaçonave viajando para um planeta colônia distante, transportando milhares de pessoas, tem um mau funcionamento em uma de suas câmaras de sono. Como resultado, um passageiro é despertado 90 anos mais cedo.

O diretor Morten Tyldum chamou a atenção do mundo com O Jogo da .Imitação (chegou a ser indicado ao Oscar!). Claro, ganhou um orçamento maior para o seu filme seguinte, uma super produção com duas das maiores estrelas do cinema contemporâneo.

Passageiros (Passengers, no original) parte de uma ideia boa: um cara, sozinho, preso numa gigantesca nave espacial, sem ter o que fazer pelo resto da vida – ele não consegue se congelar novamente e não tem para onde ir. E agora, o que fazer?

A ideia era boa, né? Mas o terço final do filme resolve ir por um caminho mais pop, e Passageiros vira um filme romântico. Questões interessantes levantadas anteriormente são deixadas de lado e uma paixão pouco convincente toma conta do filme.

No elenco, Chris Pratt se firma como um dos maiores nomes do cinema blockbuster hollywoodiano – Guardiões da Galáxia, Jurassic World, Sete Homens e um Destino... Já Jennifer Lawrence está como sempre: faz um bom trabalho, mas exagera um pouco, principalmente na parte final. O diminuto elenco ainda conta com Laurence Fishburne e Michael Sheen.

Pelo menos posso dizer que gostei da cena final (a rápida aparição do Andy Garcia). Mas o que vem na meia hora anterior atrapalha e muito. Passageiros começa bem, mas termina esquecível.

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