Planeta dos Macacos – O Confronto

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Cesar está de volta!

Dez anos depois da “Batalha da Golden Gate”, os macacos se organizaram em sociedade, enquanto um vírus se espalhou e dizimou boa parte da população humana. Tensões crescem em ambos os lados, e o confronto está iminente.

Não sei se podemos chamar este Planeta dos Macacos – O Confronto (Dawn of the Planet of the Apes, no original) de “o segundo” filme da franquia, já que, na verdade, é o oitavo filme usando este universo – tivemos cinco filmes entre 1968 e 73, mais uma refilmagem decepcionante feita pelo Tim Burton em 2001. Até que houve o reboot em 2011, Planeta dos Macacos – A Origem. O filme novo é a continuação do reboot.

Dirigido por Matt Reeves (Deixe-Me Entrar, Cloverfield), Planeta dos Macacos – O Confronto mantém o alto nível do filme anterior. Roteiro bem amarrado, bons personagens, ação e tensão na dose certa, e efeitos especiais impressionantes.

Um parágrafo à parte pra falar dos efeitos especiais. Ok, a tecnologia de captura de movimento não é exatamente uma novidade, já vimos isso antes. Mas a perfeição alcançada pelos gorilas deste novo filme é ainda mais impressionante que no filme de 2011. Andy Serkis já foi o Gollum, já foi o King Kong, e já tinha sido o Cesar no filme anterior. Aqui, Serkis é o grande nome do filme – seu personagem é o mais complexo, e consegue passar todo o seu conflito interno através de olhares e expressões – isso tudo sem mostrar a cara no filme!

Se por um lado Andy Serkis está excelente, por outro, Gary Oldman decepciona. Oldman é um grande ator, mas aqui está apagado. Digo mais: seu papel poderia ser interpretado por qualquer ator mediano. Aliás, ninguém do “elenco humano” se destaca – e achei Kirk Acevedo um pouco over, com um personagem muito previsível. Ainda no elenco, Jason Clarke, Keri Russel e Kodi Smit-McPhee. Ah, Judy Greer está no elenco dos macacos, o que nos leva a crer que seu personagem terá maior destaque em uma provável continuação.

Uma coisa que me incomodava na série orginal, dos anos 60/70, é que mostrava os macacos evoluídos, mas ninguém explicava por que os humanos tinham involuído. Este reboot explica a decadência da raça humana, conseguimos entender o contexto de como as coisas aconteceram. Neste segundo filme, as duas sociedades – macacos e humanos – estão quase pau a pau, e tudo flui bem quando o confronto anunciado pelo subtítulo acontece.

Por fim, uma falha que acontece em quase todas as franquias blockbusters: Planeta dos Macacos – O Confronto não tem fim. Temos que esperar o terceiro (ou nono) filme…

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