Rua do Medo 1994 – Parte 1

Crítica – Rua do Medo 1994 – Parte 1

Sinopse (imdb): Um grupo de amigos adolescentes acidentalmente encontra o antigo mal responsável por uma série de assassinatos brutais que assolam sua cidade há mais de 300 anos. Bem-vindo a Shadyside.

A proposta aqui era diferente. Em vez de um novo seriado, é uma série de filmes. Uma trilogia, três filmes, lançados com intervalo de uma semana cada. Ok, a gente tem zilhões de trilogias no cinema, mas não me lembro de nenhuma lançada com intervalo de apenas uma semana entre cada filme. Isso é muito bom, principalmente pra aqueles que, assim como heu, se esquecem de detalhes dos filmes vistos há muito tempo…

Rua do Medo (Fear Street, no original) é baseado em uma série de livros escritos por R L Stine, o mesmo de Goosebumps. Mas se aquele é direcionado ao público infanto juvenil, Rua do Medo pega mais pesado, rolam algumas mortes com algum gore e até rola algum sexo. Nada muito expositivo, mas não é para o mesmo público alvo de Goosebumps.

A diretora Leigh Janiak admite a influência dos slashers dos anos 90, inclusive a cena inicial é muito Pânico. E Rua do Medo segue esse formato, um grupo de jovens tentando escapar de um assassino. Nada de inovador, mas pelo menos são bons personagens. Ah, e assim como aconteceu em Cruella, a trilha sonora de anos 90 é ótima, tem Nine Inch Nails, Soundgarden, Garbage, Radiohead, Prodigy… me senti nos meus tempos de frequentador de Basement e Doctor Smith. Detalhe: tem um monte de músicas conhecidas, mas também tem trilha orquestrada do Marco Beltrami, para os momentos tensos.

Rua do Medo não tem grandes nomes no elenco. Acho que só conhecia Maya Hawke, de Stranger Things (e filha de Uma Thurman e Ethan Hawke), que está em um papel pequeno. Mas este é daquele tipo de filme que não tem espaço para grandes atuações. O elenco conta com Kiana Madeira, Olivia Scott Welch, Benjamin Flores Jr, Julia Rehwald e Fred Hechinger. Ninguém se destaca, nem positiva, nem negativamente.

Se Rua do Medo fosse apenas um filme “solo”, dificilmente ia chamar a atenção. Visto sozinho, é apenas mais um slasher meia boca, a gente já viu isso várias outras vezes. Mas, fazendo parte de um projeto, a coisa muda de figura. No fim do filme, um personagem começa a contar uma história, e temos um gancho para o segundo filme (que curiosamente se passa antes do primeiro).

Ainda não vi o terceiro, mas já vi o segundo. Em breve comento aqui!

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