Sing: Quem Canta Seus Males Espanta

SingCrítica – Sing: Quem Canta Seus Males Espanta

Numa cidade habitada por animais antropomórficos, um coala, empresário musical à beira da falência, resolve promover um concurso para encontrar novos cantores.

A gente acha que o ano cinematográfico já acabou, afinal já teve Rogue One e faltam poucos dias pra 2017. Mas, eis que surge Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (Sing, no original), uma das melhores animações do ano!

Sing é da Illumination, famosa pela série Meu Malvado Favorito e toda a horda de minions. É o segundo longa da Illumination este ano, não faz muito tempo que estreou Pets. Com Sing, a Illumination prova que quer brigar com os grandes (Pixar, Disney e Dreamworks). Com uma qualidade técnica impecável e um elenco cheio de grandes nomes, o longa é empolgante e cativante, e certamente vai agradar a maioria.

O grande barato aqui é a parte musical. Li em algum lugar que seriam trechos de 85 músicas, mas não contei pra verificar. O importante é que são vários estilos de músicas diferentes, todos bem inseridos na história.

Claro, vai ter gente rabugenta reclamando dos clichês – a trama é o de sempre, personagens que sofrem adversidades e precisam se superar num final apoteótico. Mas os personagens são bem construídos, e o espectador acaba se identificando e torcendo por eles no final.

(Aqui abro um parênteses para falar do ratinho interpretado por Seth McFarlane. O coala do Matthew McConaughey é um sonhador capaz de mentir para conseguir seus objetivos, mas tem um bom coração. Já o ratinho é mau caráter mesmo. Na falta de um antagonista, o ratinho poderia ser o vilão e se dar mal no fim.)

A qualidade da animação é absurda. Ok, hoje é comum termos animações de alto nível, mas mesmo assim a qualidade chama a atenção aqui. A textura dos pelos dos animais é perfeita! A cena debaixo d’água que é de cair o queixo!

A sessão pra imprensa foi legendada, e depois vi uma pré estreia dublada com meus filhos – ou seja, vi as duas versões. Senti falta de legendas nas músicas em inglês, afinal tem história sendo contada através das letras. Outra coisa: a versão dublada traz cantores populares no elenco, mas as músicas estão nas versões originais. Por que contratar cantores se eles não vão cantar?

Uma dúvida que tenho (que não li em lugar nenhum) é se os atores gringos cantam suas músicas. Acredito que sim, pelo fato da personagem que tem a melhor voz ser uma cantora e não uma atriz (Tori Kelly). Será que – na versão original – ouvimos realmente Scarlett Johansson, Reese Witherspoon, Taron Egerton e Seth McFarlane cantando? Parece que sim!

Ótima opção para esses dias de férias de natal/ano novo!

p.s.: não sei como vai soar nos EUA pós Trump, mas foi curioso ver gorilas negros ladrões e uma porquinha com 25 filhos chamada Rosita…

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