Transformers: O Último Cavaleiro

TransformersCrítica – Transformers: O Último Cavaleiro

Optimus Prime foi embora, mas a Terra continua sendo invadida por robôs. Enquanto acontece uma guerra entre humanos e robôs, uma nova ameaça alienígena resolveu destruir toda a humanidade.

Reli agora minhas críticas ao segundo, ao terceiro e ao quarto Transformers (quando passou o primeiro filme, heu ainda não escrevia críticas). E acho que tudo o que heu poderia falar está lá. Transformers: O Último Cavaleiro (Transformers: The Last Knight, no original) segue exatamente a cartilha dos filmes anteriores: bons efeitos especiais, roteiro ruim e duração longa demais. Basicamente isso. Quem gostou dos outros vai curtir este quinto filme; quem não gostou nem vai passar na sala do cinema.

O diretor Michael Bay (o mesmo de todos os filmes da franquia) descobriu uma fórmula que funciona muito bem na bilheteria, e por isso não deve mudar. Tudo é muito intenso, muito dramático, muito exagerado… Os críticos detestam, mas o filme tem o seu público. E a má notícia pros críticos é que termina com um gancho pro sexto filme…

Claro que o roteiro tem vários pontos sem sentido – pra começar, a história começa com o Rei Arthur e o mago Merlin! Mas, pra que roteiro inteligente? Taca mais uma explosão, que o público curte.

Alguns comentários sobre o elenco. Mark Wahlberg faz mais do mesmo. Anthony Hopkins não está mal, mas me pergunto o que um ator como ele está fazendo ali. John Turturro ganhou um cachê fácil, não interage com nenhum outro ator importante, deve ter filmado toda a sua parte no mesmo dia. Stanley Tucci faz um Merlin divertido. Laura Haddock faz a “Megan Fox genérica” da vez, papel que já foi da Rosie Huntington-Whiteley (no 3) e Nicola Peltz (no 4). Por fim, a jovem Isabela Moner é uma tentativa de criar uma heroína adolescente. Mas ela tá longe de ser uma X23…

Ainda queria comentar sobre o “clube do bilhão”, lista que está no site boxofficemojo.com. Hoje, em julho de 2017, trinta filmes já venderam mais de um bilhão de dólares nas bilheterias. Entendo a presença de alguns destes filmes, como aqueles que movimentam grandes fã clubes, como Star Wars (Rogue One, Ep 8, Ep 1), Disney (Zootopia, Bela e a Fera, Frozen, Toy Story 3) ou filmes de super heróis (dois Batman, dois Vingadores, Homem de Ferro, Guerra Civil); assim como entendo os fenômenos Avatar e Titanic. Mas admito que não entendo três presenças na lista: Piratas do Caribe, Velozes e Furiosos e Transformers (dois de cada). Entendo que sejam grandes sucessos de bilheteria, mas, para passar de um bilhão de dólares tem que ser mais do que apenas um sucesso de bilheteria. Enfim, heu não entendo, mas os números não mentem. Michael Bay conhece uma fórmula que vende bem, e tem um bilhão de argumentos para continuar com a mesma fórmula – mesmo com todas as críticas negativas do mundo.

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