Tá Rindo Do Quê?

Tá Rindo Do Quê?

É o filme novo do comediante Adam Sandler; é dirigido por Judd Apatow, o mesmo das comédias O Virgem de 40 Anos e Ligeiramente Grávidos; e ainda se chama Tá Rindo Do Quê?. E mesmo assim, trata-se de um drama!

George Simmons (Sandler) é um comediante rico e famoso, que faz stand-up comedy e estrelou várias comédias-pastelão, e mora sozinho numa enorme mansão. Até que descobre que tem uma grave doença e pode morrer em breve. Numa desesperada busca por um amigo, ele contrata o comediante iniciante Ira (Seth Rogen) como redator e ajudante pessoal.

Tá Rindo Do Quê? (Funny People no original) é um filme bem feito, bem construído. Mas tem dois defeitos graves. Um é justamente o filme ser vendido como uma comédia, quando, no máximo, rolam alguns momentos engraçados, quase todos nos palcos de stand-up. O outro é a duração – são quase duas horas e meia! Menos, sr. Apatow! Fica cansativo assim!

Adam Sandler, menos careteiro do que o usual, consegue uma das melhores atuações da carreira. Acredito que o tipo de papel ajudou o equilíbrio: ele continua careteiro nos palcos de stand-up e nos personagens de Simmons. Além disso, rola uma boa química com Rogen, que está lembrando o nosso Selton Mello: faz sempre papéis iguais, mas sempre funciona muito bem dentro deles. Temos outros atores da “apatowta” 😀 , além de Rogen, Leslie Mann e Jonah Hill estiveram nos dois filmes anteriores de Apatow. Completam o elenco principal Eric Bana e Jason Schwartzman, que também estão bem. Por fim, as duas meninas, Maude e Iris Apatow, são filhas de Leslie Mann com o diretor – elas também interpretaram as filhas dela em Ligeiramente Grávidos.

Vários comediantes aparecem interpretando eles mesmos, mas só reconheci alguns, como a Sarah Silverman, o Andy Dick e o Ray Romano…

Enfim, o filme não é ruim, mas tampouco é bom, chega a ficar chato às vezes, pelo seu ritmo lento. Se fosse mais curto e mais engraçado, seria bem melhor.

p.s.: Seth Rogen está bem mais magro! Será que tem algo a ver com o papel do Besouro Verde, que ele está filmando com Michel Gondry?

Angel-A

Angel-A

Inspirado pela recente visita de Rie Rasmussen ao Rio para o lançamento de Human Zoo, resolvi rever Angel-A, que vi no Festival do Rio de alguns anos atrás. O filme não passou nos cinemas daqui, mas o dvd já foi lançado – e o meu está autografado pela Rie!

André é um cara todo errado. Baixinho, feio, deficiente físico, deve dinheiro para todo mundo e só se mete em roubadas. Aí surge Angela, uma loira de 1,80m e corpo de modelo, que muda a sua vida.

O grande trunfo do filme é seu casal protagonista. Jamel Debbouze (que esteve em O Fabuloso Destino de Amelie Poulan) está ótimo como o looser André. E Rie (que também fez Femme Fatale), linda como sempre, arrasa em seu curtíssimo vestidinho preto. É um casal completamente improvável, e a química entre os dois está perfeita.

Angel-A foi dirigido por Luc Besson em 2005. Besson passou seis anos sem dirigir nenhum filme (desde Joana D’Arc, de 99). Não sei o que o fez ficar tanto tempo sem se sentar na cadeira de diretor, mas, como fã de filmes como Subway, Imensidão Azul, Nikita, O Profissional e O Quinto Elemento, espero que ele não pare de novo!

A fotografia do filme, toda em p&b, traz cenas belíssimas. E o astral do filme é ótimo. Besson abandonou o estilo “ação estilizada” que tem usado muito nos filmes que produz (como Taxi ou Carga Explosiva), e fez um filme de pouca ação, poucos efeitos especiais e uma reflexão sobre o bem e o mal, sobre como o ser humano pode ser melhor.

Não é para qualquer um, não é para qualquer hora. Mas, no clima certo, é um ótimo filme!

Apenas Uma Vez

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Apenas Uma Vez

Simpático e modesto filme, Apenas Uma Vez é a história de um músico de rua que conhece uma imigrante, também musicista e, juntos, resolvem gravar suas composições.

O filme dirigido por John Carney teve uma produção espartana, às vezes lembra o movimento anti-Hollywood Dogma 95, criado pelos dinamarqueses que pregavam a simplicidade: atores não profissionais, câmera (digital) na mão, sem luz artificial, sem trilha sonora a não ser a tocada e cantada pelos atores-músicos. E, mesmo assim, ganhou o Oscar de melhor canção original de 2008, batendo três músicas indicadas de Encantada, de Alan Menken e Stephen Schwartz.

Glen Hansard e Markéta Irglova, o casal central, na verdade não são atores,  são músicos, e já eram amigos há bastante tempo antes de acontecer o convite para o filme. Ou seja, são eles interpretando as próprias músicas. Isso ficou muito legal!

O estilo é um pouco cansativo, mas o filme é curtinho, então nem incomoda muito.

O que incomodou foi outra coisa. Mas antes, o aviso de spoiler!

SPOILER!

SPOILER!

SPOILER!

Vi esse filme ao lado da Garotinha Ruiva, que ficou esperando um final romântico para o casal. Mas na verdade, o romance deles nem chega a acontecer…

Powder Blue

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Powder Blue

Ok, confesso que a minha grande motivação para ver este filme eram as anunciadas cenas de nudez da atriz Jessica Biel, de O Ilusionista e O Vidente, e que em breve estará nas telas dirigida por Ridley Scott na versão cinematográfica do seriado oitentista Esquadrão Classe A.

Somos apresentados a alguns personagens, cada um com sua tragédia pessoal. Temos a stripper com o filho em coma, o ex-presidiário doente terminal, o suicida religioso que por isso não consegue se matar e o agente funerário com problemas financeiros. A trama acompanha o drama de cada um, e como suas vidas se entrelaçam.

O ritmo do filme escrito e dirigido pelo vietnamita Timothy Linh Bui é leeento, o que dificulta um pouco acompanhar os problemas de cada personagem. Mas a trama é até envolvente, apesar da velocidade dos acontecimentos do filme tornarem a sessão um programa um pouco monótono.

O elenco do filme chama a atenção, afinal, não é sempre que temos Jessica Biel, Forest Whitaker e Ray Liotta nos papéis principais, e ainda coadjuvantes como Kris Kristoferson, Lisa Kudrow e um quase irreconhecível Patrick Swayze (rip). (Ainda temos o desconhecido Eddie Redmayne no elenco principal).

E a Jessica Biel? Bem, podemos dizer que ela não decepciona! As cenas são até discretas, bonitas, apesar da personagem ser uma stripper drogada. E, olha, ela manda bem no pole dance!

Confissões de Uma Garota de Programa

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Confissões de Uma Garota de Programa

O diretor Steven Soderbergh é um sujeito eclético: ele se alterna entre filmes pipoca (como a série 11 Homens e um Segredo) e filmes experimentais. Este é um do segundo tipo: todo feito com câmeras digitais, e sem atores hollywoodianos no elenco.

Confissões de Uma Garota de Programa (The Girfriend Experience, no original), é quase um documentário, mostrando o dia-a-dia de uma prostituta de luxo, enquanto mostra a crise econômica em Nova York nos momentos pré-Obama.

O que este filme traz de novidade é a atriz Sasha Grey. Sasha é atriz pornô, inclusive ela está no documentário O Dia-a-dia do Pornô, sobre o qual falei aqui ano passado. No documentário ela se mostrava uma pessoa disposta a quebrar barreiras, em termos de cenas de sexo extremas. E aqui, ela mostra que pode quebrar outras barreiras também, desta vez em Hollywood.

Não é a primeira vez que temos uma atriz pornô no cinema mainstream. Mas acho que é a primeira vez que uma atriz pornô é a protagonista de um filme dirigido por um ganhador do Oscar! (Soderbergh ganhou o Oscar por Traffic, em 2000). E, diferente da maioria das atrizes que fazem este crossover entre os dois tipos de cinema, Sasha funciona muito bem e atua naturalmente. Traci Lords, por exemplo, largou o pornô para tentar Hollywood, e já fez uma boa quantidade de filmes, alguns até legais – recentemente esteve em Pagando Bem, Que Mal Tem?. Mas Traci nunca demonstrou ser uma boa atriz…

Mas, se a atriz manda bem, não se pode falar o mesmo do roteiro. Câmera parada filmando longos diálogos, sobre temas entediantes. E a gente acompanha a história, mas a história não nos leva a lugar algum. Sorte que o filme é curto, menos de uma hora e vinte.

Último aviso: apesar do tema e da atriz principal, não vá ao filme atrás de sexo e nudez. Para isso ela tem filmes muito mais específicos!

Clube dos Cinco

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Clube dos Cinco

John Hughes dirigiu poucos filmes. Foram só oito, entre 84 e 91. Três comédias adolescentes essenciais para se entender a década de 80 (Gatinhas e Gatões, Curtindo a Vida Adoidado e Mulher Nota 1000), três comédias “adultas” (Antes Só do que Mal Acompanhado, Ela Vai Ter um Bebê e Quem Vê Cara Não Vê Coração) e uma comédia infantil (A Malandrinha). E, em 1985, seu único drama: Clube dos Cinco.

A história é simples: cinco jovens, completamente diferentes uns dos outros (uma patricinha, um atleta, um marginal, um cdf e uma esquisita}, ficam de castigo na escola durante um sábado inteiro, e precisam aprender a conviver uns com os outros.

Sim, a ideia é bem simples. Simples e genial, num roteiro muito bem escrito.

Acredito que uma das coisas que fez este filme ser um marco (é considerado um dos melhores filmes da década de 80!) é a construção dos cinco personagens. Claro que rolam alguns clichês, afinal, temos menos de duas horas para desenvolver os personagens e a história. Mesmo assim, a história é envolvente e acho difícil alguém não se identificar com alguma característica de algum dos cinco.

A estrutura do filme é tão simples que parece uma peça de teatro filmada. São poucos os personagens – além dos cinco, temos um professor e um zelador, e basicamente só um cenário é usado: a biblioteca da escola.

No elenco, temos Molly Ringwald (a patricinha), Emilio Estevez (o atleta), Judd Nelson (o marginal), Anthony Michael Hall (o cdf) e Ally Sheedy (a esquisita). Aliás, duas curiosidades sobre o elenco: só Molly e Anthony Michael tinham idade para estar na escola na época do filme (ambos tinham 16 anos), Emilio e Ally tinham 22 e Judd já estava com 25; os três mais velhos estavam, no mesmo ano, no elenco de O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas, com personagens que já tinham acabado o colégio. No cinema, as idades nem sempre são as que parecem ser…

O filme originalmente teria duas horas e meia. Mas, pra ficar mais comercial, foi cortado, e saiu com 97 minutos. Os negativos desta versão maior foram destruídos, mas John Hughes dizia que tinha uma cópia da “versão estendida” com ele. Será que agora alguém vai resolver lançar a versão maior?

Boogie Nights – Prazer Sem Limites

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Boogie Nights – Prazer Sem Limites

No final da década de 70, um jovem bem-dotado é descoberto por um diretor de filmes adultos. Rapidamente, ele vira um astro do cinema erótico e passa a conviver com os excessos do trinômio sexo, drogas e disco music.

Em seu segundo longa, o diretor e roteirista Paul Thomas Anderson revela um raro talento ao mostrar a ascenção e queda de um ator pornô, e todo o universo em torno disso. Um excelente retrato do cinema erótico do fim dos anos 70 ao início dos anos 80 – quando a película deu lugar ao video-cassete.

Uma excelente galeria de personagens e um elenco perto da perfeição também ajudam, e muito. O quase sempre insosso Mark Wahlberg funciona bem como o protagonista Dirk Diggler – temos inclusive uma cena dele com o, digamos, “instrumento de trabalho” para fora das calças (meninas, o ator usou uma prótese!). Burt Reynolds é Jack Horner, o diretor old school que teima em continuar usando película porque quer fazer cinema e não vídeo (dizem que foi inspirado no diretor pornô Alex de Renzy). Julianne Moore está maravilhosa (como sempre) como Amber Waves, atriz mais experiente, passando por problemas com a guarda do filho (curiosidade: esse papel foi inspirado na atriz pornô Veronica Hart, que passou pelo mesmo problema na vida real; Veronica faz a juíza que julga o caso de Amber). E acho que Heather Graham nunca esteve tão bonita quanto aqui, interpretando a Rollergirl, atriz pornô que nunca tira os patins. E ainda temos John C. Reilly, Don Cheadle, William H. Macy, Luiz Guzman, Philip Seymour Hoffman, Thomas Jane e Alfred Molina, entre outros.

(Outra curiosidade sobre o elenco: a mulher do personagem do William H. Macy é interpretada pela Nina Hartley, atriz pornô na vida real!)

Rumores dizem que Dirk Diggler seria inspirado em John Holmes, um dos maiores nomes da história do pornô. Holmes também era famoso por ser bem-dotado, também teve uma carreira paralela de filmes de ação, também se envolveu com drogas e também tem uma história mal contada envolvendo violência e assassinatos (o filme Crimes em Wonderland, estrelado por Val Kilmer, conta isso com detalhes). Mas tenho cá minhas dúvidas se isso é verdade. Afinal, o próprio Holmes é citado em uma cena do filme, como se fosse um contemporâneo de Diggler.

Boogie Nights ainda tem uma peculiaridade técnica bastante interessante. Sabe a cena inicial de A Marca da Maldade, de Orson Welles, onde, num único plano-sequencia, uma câmera passeia entre vários personagens e as coisas vão acontecendo em volta deste travelling? Esta técnica foi usada por um monte de gente legal, como Robert Altman em O Jogador, ou Brian de Palma em Olhos de Serpente. Pois bem, se uma cena destas é difícil de se fazer, P.T. Anderson mostra habilidade, e faz isso aqui vááárias vezes.

Some a isso tudo uma boa trilha sonora e uma perfeita dosagem entre humor e violência (às vezes lembra Tarantino!), e temos um dos melhores filmes de 97.

Este filme não existia no mercado brasileiro de dvds, mas foi lançado recentemente! Vale a pena comprar!

Estamos Bem Mesmo Sem Você

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Estamos Bem Mesmo Sem Você

Drama familiar italiano premiado em Cannes em 2007 pela Confederação Internacional dos Cinemas de Arte e Ensaio, Estamos Bem Mesmo Sem Você (Anche libero va bene no original) conta a história de um pai que cria sozinho o casal de filhos, porque a mãe dos meninos some de vez em quando.

O filme é apresentado sob o ponto de vista do filho caçula, Tommi (Alessandro Morace). Com 11 anos, ele já desconfia que a mãe vai acabar abandonando a família de novo – diferente da irmã, Viola (Marta Nobili), mais apegada à mãe.

Kim Rossi Stuart escreveu o roteiro e dirigiu, e ainda interpreta Renato, o pai. Barbara Bobulova fecha o quarteto principal de personagens, fazendo a mãe fujona.

As interpretações são boas, o filme é envolvente, mas, pelo menos para mim, há um problema muito grave: cria-se uma expectativa de que algo acontecerá, e nada acontece. O roteiro não tem grandes viradas, é aquela rotina o tempo todo…

Interessante, mas poderia ser melhor.

Marley e Eu

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Marley & Eu

Confesso que nunca tive vontade de ver esse filme. Afinal, é baseado num livro que nunca me atraiu. O livro “Marley & Eu”, de John Grogan, sobre “o pior cão do mundo”, pode até ser um best seller, mas parece ser uma bomba…

Mas… Meu irmão comprou o dvd, minha cunhada recomendou, e… Lá fui heu assistir o filme… E todos os receios se confirmaram. O filme é realmente muito ruim!

Em primeiro lugar, a história é muito besta! Qualquer um que já teve cachorro(s) e/ou filho(s) tem um rol de histórias tão engraçadas e bonitinhas como o autor do livro. Histórias tão boas quanto, ou até melhores.

Em segundo lugar, o elenco é horrível! Owen Wilson interpreta o mesmo Owen Wilson de sempre. E esse papel não se encaixa bem em filmes desse tipo, ele é melhor fazendo um humor mais pastelão. E Jennifer Anniston também repete o seu papel de sempre, a Rachel de Friends, só que um pouco mais feia que o habitual…

Em terceiro, a produção do filme é tão capenga, que erros técnicos pululam aos olhos! Na cena que Wilson vai ao aeroporto buscar Anniston, chove torrencialmente – só em cima do carro! Pessoas ao fundo caminham tranquilamente, sem chuva. Ou, na cena da praia, vemos areia remexida quando a câmera os pega pela frente, mas areia intacta quando a câmera está atrás deles. Ou, na cena da adestradora, ela pede a Wilson que tire os óculos escuros, para o cão vê-lo nos olhos. Mas as pessoas ao lado continuam de óculos escuros. E por aí vai…

O epíteto “o pior cão do mundo” é porque a tal adestradora (uma desperdiçada Kathleen Turner) desistiu de ensiná-lo. Ora, diabos! Este foi o único cachorro que teve problemas com adestramento? Sr. Grogan, acredite, existem cães bem piores!

Acho que vou escrever um livro contando a história da Zara, uma vira-latas que peguei na rua e foi a minha primeira “filha”…

Antes que o Diabo Saiba que Você está Morto

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Antes que o Diabo Saiba que Você está Morto

Filme novo do veterano diretor Sidney Lumet, famoso por filmes policiais nos anos 70, como Serpico, Um Dia de Cão e Rede de Intrigas.

Andy (Phillip Seymour Hoffman), um executivo decadente viciado em drogas, convence o irmão Hank (Ethan Hawke), cheio de problemas financeiros e com a ex-mulher, a participar de um assalto à joalheria dos pais. Mas, no dia do assalto, sua mãe acaba sendo assassinada acidentalmente.

Ou seja, um filme de anti-heróis, que cada vez mais se afundam em problemas maiores ao tentar resolver os problemas menores.

A ideia é boa, mas o ritmo do filme é às vezes um pouco lento demais. Por outro lado o roteiro é cheio de brilhantes idas e vindas na linha do tempo, com bem sacados flashbacks. Daqueles que a gente tem que ficar ligado nos detalhes, porque eles voltarão através de outro ponto de vista.

O filme não agradou muito à crítica de um modo geral. Acredito heu que seja por causa das altas expectativas geradas pelos nomes envolvidos. Além do diretor Lumet e dos atores Phillip Seymour Hoffman e Ethan Hawke, ainda contamos com Albert Finney e Marisa Tomei. Com tanta gente boa, espera-se algo de alto nível. Mas este está no meio termo…

Uma coisa me intrigou nesse filme: a nudez de Marisa Tomei. Lembro dela, em 98, então com 34 anos, usando dublê de corpo em Slums of Beverly Hil (não me lembro do título em português). E neste filme, agora com 43 anos, está bem desinibida numa “caliente” cena de sexo, e ainda mostra os seios em outras duas cenas! E, pelo que li por aí, ela repete a nudez em “O Lutador. Bem, nada contra a nudez feminina, que fique bem claro! A dúvida é: pra que esperar ter quarenta anos para isso? Pelo menos podemos ver que, apesar de quarentona, Marisa está com tudo em cima, e com um corpo melhor do que muita menininha de 20… (diferente da Meg Ryan, que aos 42, quando resolveu tirar a roupa no Em Carne Viva, já estava meio caída…)

Resumindo, pode interessar, desde que não se espere muito do filme.