Finch

Crítica – Finch

Sinopse (imdb): Finch, o único sobrevivente do apocalipse em St. Louis, constrói um robô para seu cão. Eles viajam para o oeste para escapar do tempo severo. O robô aprende com Finch.

Quando a gente lê sobre este Finch, a gente logo lembra de um dos papéis mais famosos do Tom Hanks, o náufrago que passa quase o filme inteiro sozinho. Só que Finch lembra mais filmes como Moon ou Ex Machina, onde há uma grande interação com um robô / inteligência artificial.

Digo isso porque o robô Jeff é uma das melhores coisas do filme dirigido por Miguel Sapochnik (Repo Men). Tanto pela parte técnica quanto pelo personagem em si. Não vi nenhum making of, não sei o que é animatronic e o que é cgi (desconfio que devia ter um boneco no set para interagir com o ator, e que toda a movimentação seja cgi). Mas, não importa. O que interessa é o resultado que ficou perfeito.

E não é só a parte técnica. Ingênuo, curioso e colaborativo, o robô tem mais carisma que muito ator de pele e osso. Em sua jornada para entender como um humano pensa, ele conquista o espectador.

Agora, o roteiro é fraco. A jornada de Finch, seu cachorro e seu robô é muito simplificada. A gente não tem nenhum aprofundamento sobre o que aconteceu com o mundo, ou sobre outras pessoas neste mundo pós apocalíptico. Determinado momento do filme, parece que a trama vai seguir esse caminho do confronto com outros sobreviventes, mas logo abandonam esse plot. Aliás, toda essa sequência ficou jogada de qualquer maneira, se tirassem esse trecho, não mudava nada no filme.

Vale pelo robô. Mas tem coisa melhor por aí.

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