Ghostbusters: Mais Além

Crítica – Ghostbusters: Mais Além

Sinopse (filmeb): Quando uma mãe solteira e seus filhos se mudam para uma pequena cidade, eles começam a descobrir sua conexão com os caça-fantasmas originais e o legado secreto que seu avô deixou para trás.

O primeiro Caça Fantasmas é de 1984, e teve uma continuação em 1989. Em 2016 fizeram um reboot, mas não agradou muito, e parecia que tinham deixado de lado. Mas agora temos um novo filme, e, como diria o meu amigo Eduardo Miranda, do canal Cinevisão, “este filme tem o DNA da franquia”, diferente da versão de 2016.

Ghostbusters: Mais Além (Ghostbusters: Afterlife no original) foi dirigido por Jason Reitman, filho de Ivan Reitman, diretor dos filmes de 1984 e 89. Jason já é um diretor experiente, concorreu ao Oscar duas vezes (por Juno e Amor Sem Escalas), mas acho que até agora não tinha trabalhado com o pai. Mas agora Ivan está na produção, e deve ter ajudado Jason a fazer um filme com a cara do filme de 84.

Vários fatores aproximam este novo filme do filme original de 84. Heu poderia dizer que alguns atores daquele filme aparecem aqui, mas, o filme de 2016 também tinha participações de alguns deles. A diferença é que lá eles faziam papeis diferentes, e aqui eles voltam aos seus papeis originais. Só não vou entrar em detalhes aqui porque poderia ser um spoiler, prefiro que você descubra na hora (dica: não veja o elenco na página do imdb!).

Vou além: quando digo que este novo filme tem o DNA do antigo não é só pelo sobrenome do diretor, ou pela participação de atores do elenco anterior. É porque este filme consegue manter o mesmo clima de aventura infanto-juvenil que a gente tinha nos anos 80, protagonizados por adolescentes. Tudo aqui lembra este clima de aventura sessão da tarde, do visual à trilha sonora. E ainda tem vários easter eggs espalhados aqui e ali!

Sobre os easter eggs “caçafantasmianos”, preciso falar do boneco de marshmellow Stay Puft. Tem uma cena genial e engraçadíssima envolvendo bonequinhos de marshmellow. O clima lembra gremlins!

O roteiro traz algumas forçadas de barra (tipo um carro abandonado há sei lá quantos anos ainda ter pneus cheios), mas, ora, falei que o filme te cara de anos 80 – naquela época, conveniências no roteiro eram comuns. O lance é relaxar e curtir a nostalgia sem parar pra analisar detalhes.

Sobre o elenco: o protagonismo é dividido entre Mckenna Grace e Finn Wolfhard. Já falei aqui antes e vou repetir: é um prazer enorme ver um talento jovem como a Mckenna Grace na tela. Hoje ela tem 15 anos, não sei que idade ela tinha durante as filmagens. Mas já tem currículo melhor que muita adulta. Ela mandou muito bem em Eu, Tonya, e era uma dos destaques da série Maldição da Residência Hill. E ela ainda estava em Annabelle 3 e Maligno! E aqui ela está sensacional, Mckenna é a melhor coisa do elenco. Finn Wolfhard está bem, mas ele parece que não saiu de Stranger Things. Parece que em vez de ser “o ator de Stranger Things“, é “o personagem de Stranger Things“. O elenco também conta com Paul Rudd, Carrie Coon, Celeste O’Connor e Logan Kim. Claro, como falei, tem participações de gente do filme de 84, mas não digo quem.

(Aliás, um breve comentário sobre isso: adorei as participações, mas acho que erraram no timing. Pena que não posso desenvolver, porque seria um spoiler pesado).

O filme pega pesado no saudosismo, recomendo rever o filme de 84 pra reavivar as memórias. A parte final do filme vai emocionar muitos espectadores, eles fazem uma bela homenagem à franquia.

São duas cenas pós créditos, fique até o fim das letrinhas!

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