Halloween Ends

Crítica – Halloween Ends

Sinopse (imdb): A saga de Michael Myers e Laurie Strode chega a um fim arrepiante.

É, tem mais um Halloween. Ninguém mais se importa, mas avisaram que vinha mais um, pra fechar a história.

Estou com preguiça, então vou copiar dois parágrafos do meu texto do ano passado sobre o Halloween anterior:

Halloween me lembra o cantor Roberto Carlos. Ele tem um monte de músicas boas no início da carreira. Mas fez tanta coisa ruim depois que ninguém mais queria saber quando ele lançava um disco novo.
Este é o décimo segundo Halloween. O primeiro filme foi em 1978. Aí teve continuações em 81, 82, 88, 89, e, em 95 era pra ser o sexto e último. Mas alguns anos depois a Jamie Lee Curtis voltou pra mais dois, um em 98 e outro em 2002. Em 2007 e 2009 teve um remake, feito pelo Rob Zombie. Até que em 2018, o diretor David Gordon Green disse “esqueçam tudo isso, a partir de agora só vale o primeiro”. Sim, o décimo primeiro filme ignora os nove que vieram antes.”

Mas, como disse no início, este novo filme já estava anunciado. Então vamos a ele.

Mais uma vez dirigido por David Gordon Green, este Halloween Ends é o fim da saga do Michael Myers. Pelo menos por enquanto, até alguém daqui a alguns anos resolver mais uma vez ressuscitar a franquia.

Não, o filme não é bom. É ainda pior que os dois anteriores do mesmo diretor, porque tudo demora muito a acontecer, e boa parte do filme não é focada no personagem central, Michael Myers.

Queria falar mal, mas preciso entrar no terreno dos spoilers. Nada grave, quem quiser pode continuar.

]SPOILERS!!!
SPOILERS!!!
SPOILERS!!!

Duas coisas me incomodaram bastante. Uma delas é que achei muito forçado o romance da Allyson com o Corey. Ela é uma mulher experiente, viu a mãe morrer, viu amigos morrerem, ela não é uma garotinha ingênua que vai se apaixonar pelo primeiro zé mané que aparecer. NADA no filme traz argumentos sólidos para justificar esse romance avassalador.

A outra é ainda pior. Corey tem um bom desenvolvimento, acompanhamos uma boa construção de vilão – um trauma no passado, uma mãe opressora, sofre bullying, não tem amigos, etc. Boa parte do filme ignora o Michael Myers e foca neste novo vilão – o que seria uma boa saída para o filme. Mas, lá pro terço final, parece que alguém se lembrou “xi, era pra ser o Michael Myers e não esse garoto!” e de repente o filme muda de rumo. E aí temos um filme do Michael Myers onde em pelo menos metade do filme ele nem aparece. E, claro, temos menos mortes – um slasher com poucas mortes.

FIM DOS SPOILERS!

No elenco, temos a volta de Jamie Lee Curtis, Will Patton e Andy Matichack, que estavam nos filmes anteriores. Judy Greer só aparece em fotos. Rohan Campbell faz o “semivilão” Corey.

Agora acabou. Ufa! Até alguém resolver voltar com um novo reboot, remake, etc…

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