Judas Ghost

Judas_Ghost_posterCrítica – Judas Ghost

E vamos ao filme de abertura do Grotesc-O-Vision?

Um time profissional de caçadores de fantasmas fica preso numa velha sala. A assombração que eles foram caçar se mostra muito pior do que o esperado. Quem vai sobreviver, e o que vai sobrar de suas almas?

O diretor estreante em longas Simon Pearce se baseou numa série de livros escritos por Simon R. Green para mostrar um bom filme de terror. O elenco é reduzido e o cenário é basicamente uma única sala – boa saída para quem trabalha com baixo orçamento. Os efeitos especiais são simples e eficientes. Aliás, os efeitos nem parecem “baixo orçamento”.

O maior mérito de Judas Ghost é que Pearce sabe como trabalhar o clima. O personagem principal, interpretado por Martin Delaney, podia facilmente cair na caricatura, mas, nos momentos que o filme se propõe a ser sério, não rola espaço para piadinhas e o clima continua tenso. O roteiro (também escrito por Green) trabalha quase em tempo real e sabe dosar bem a tensão ao longo dos 75 minutos de projeção.

Pena que a solução final não é tão boa quanto o resto do filme – na minha humilde opinião, os cinco minutos finais são bem inferiores ao resto do filme e quase colocam tudo a perder.

Judas Ghost não tem cara de filme a ser lançado nos cinemas. Pena, é melhor do que quase tudo de terror que passou por aqui oficialmente ano passado…

Preenchimento obrigatório *

You may use these HTML tags and attributes:
<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*