Todo Mundo Quase Morto

Crítica – Todo Mundo Quase Morto

Vi Todo Mundo Quase Morto na época que foi lançado por aqui em dvd, em 2004, antes de começar o blog. Desde que comecei a escrever aqui, tinha vontade de rever para falar dele. Depois de ter visto Paul, me empolguei e peguei o dvd na prateleira – claro que já tinha este filme em casa!

Shaun (Simon Pegg) quer consertar sua vida. Para isso, quer voltar com sua ex-namorada e se reconciliar com sua mãe. Mas uma epidemia de zumbis que acaba de começar na cidade pode atrapalhar os seus planos.

O filme é muito bom, isso todo mundo já sabe. Traz um perfeito equilíbrio entre comédia e terror, com algumas pitadas de drama, equilíbrio poucas vezes visto por aí. O roteiro escrito pelo diretor Edgar Wright e pelo protagonista Simon Pegg é ótimo, e traz várias cenas antológicas, como aquela onde os vivos andam tortos no meio dos zumbis, ou quando escolhem quais são discos que podem ser atirados e quais merecem ser salvos, ou ainda o zumbi espancado ao som de Don’t Stop Me Now, do Queen. Isso sem contar com o bem bolado início onde as pessoas agem como zumbis no seu dia a dia, e a genial sequência onde Pegg vai até o mercado sem reparar nos zumbis em volta.

Wright e Pegg eram ilustres desconhecidos. Mas depois deste filme e da parceria seguinte Chumbo Grosso, eles carimbaram o passaporte para Hollywood. Wright fez o divertido Scott Pilgrim Contra O Mundo, enquanto Pegg virou um nome conhecido, com filmes como Star Trek, Um Louco Apaixonado e A Era do Gelo 3 no currículo.

E Pegg não é o único destaque do bem entrosado elenco. Pegg tem uma boa parceria com Nick Frost (além deste, de Chumbo Grosso e de Paul, ambos estarão juntos no novo Spielberg, As Aventuras de Tintim). E o filme ainda tem Bill Nighy num papel pequeno.

O dvd ainda traz um extra genial: os furos do roteiro! Em um extra chamado “plot holes”, três trechos mal explicados são contados, em forma de história em quadrinhos, narrados pelo próprio personagem. Legal, não?

A única bola fora é o nome em português. Por que diabos associar este filme à franquia Todo Mundo em Pânico? São filmes de estilos diferentes, para públicos diferentes…

Enfim, se você não viu Todo Mundo Quase Morto, corra para ver. Se já viu, é hora de rever!

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Se você gostou de Todo Mundo Quase Morto, o Blog do Heu recomenda:
Fido – O Mascote
Chumbo Grosso

Paul

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