Homem-Formiga

0-HomemFormiga-posterCrítica – Homem-Formiga

E continua a expansão do Universo Cinematográfico Marvel (MCU, em inglês)!

Armado com um uniforme que tem a incrível capacidade de reduzir o seu tamanho e aumentar a sua força, um ex-presidiário deve ajudar seu mentor a planejar e executar um assalto que vai salvar o mundo .

Guardiões da Galáxia, um filme baseado em quadrinhos menos conhecidos, foi uma das mais agradáveis surpresas do ano passado. A Marvel resolveu arriscar novamente um personagem pouco conhecido e inseri-lo no mesmo universo dos “medalhões” Thor, Capitão América, Hulk e Homem de Ferro. A bola da vez é o Homem-Formiga.

Homem-Formiga (Ant-Man, no original) tem seus acertos, mas logo de cara tem um problema: perde na comparação com os títulos Marvel do ano passado, Guardiões e Capitão América Soldado Invernal. Pelo menos é melhor que Vingadores 2, que decepcionou a maioria do público

Vamos ao que funciona. Este poderia ser um clássico “filme de origem”, naquele formato onde o personagem se descobre e treina até virar o herói. A boa notícia é que Homem-Formiga não repete os clichês do formato, e o treinamento passa batido. Outra coisa boa é não perder tempo com o passado do Homem Formiga.

Os efeitos especiais também merecem destaque. Um cgi ruim arruinaria o conceito do filme. Mas não só o cgi é excelente, como ainda usa o bom humor na parte final do filme – adorei as referências ao trenzinho Thomas e à banda The Cure!

Ah, sim, o bom humor. Não é uma comédia, mas a plateia deu gargalhadas várias vezes ao longo da projeção. Desconfio que Edgar Wright como roteirista seja um dos responsáveis por isso…

Sobre Edgar Wright, o mesmo de Scott Pilgrim e da trilogia Cornetto (Todo Mundo Quase Morto, Chumbo Grosso e Heróis de Ressaca): ele seria o diretor aqui. Ele propôs o filme para a Marvel em 2003, e começou a trabalhar no projeto desde então. Mas, por divergências criativas com a Disney, ele pulou fora em 2014. Não sei o quanto ele participou do filme (ele continua creditado como produtor e roteirista), não sei se ele efetivamente filmou algo. O que sabemos é que foi ele que pediu para o personagem Homem-Formiga não aparecer no filme Os Vingadores. A direção ficou a cargo de Peyton Reed (Sim Senhor, Separados Pelo Casamento).

Pena que nem tudo funciona. Michael Peña está bem como alívio cômico, mas usar outros dois como um “trio engraçadinho” foi exagerado. Outra problema é no ritmo: a parte final é excelente, mas a primeira parte do filme tem momentos desinteressantes, focados em problemas familiares. Ok, já entendemos todos os “father daughter issues“, podemos ir pra ação?

(Ainda o personagem do Michael Peña: achei genial o modo como ele conta as historinhas. Prestem atenção nos movimentos labiais e não nas legendas!)

O elenco tem pontos positivos e negativos. Paul Rudd (que também é um dos roteiristas), mas conhecido por comédias bobinhas como Eu te Amo, Cara e Bem-vindo Aos 40, está muito bem, se encaixou perfeitamente no papel. Já Corey Stoll (Sem Escalas) está caricato demais como o vilão. Ainda no elenco, Michael Douglas, Evangeline Lilly, Judy Greer, Bobby Cannavale, Martin Donovan e uma participação especial não creditada de Anthony Mackie. Ah, tem o Stan Lee, mas nem precisava avisar, né?

No fim, claro, tem cena pós créditos. Na verdade, são duas cenas, uma no meio e outra no fim, dois ganchos para futuras continuações. O MCU continua crescendo!

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