Carros 3

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Crítica – Carros 3

Agora um veterano, Relâmpago McQueen tem dificuldades para provar para a nova geração de corredores que ainda é um dos melhores carros de corrida do mundo.

Lá se vão 22 anos desde o primeiro Toy Story. A Pixar continua fazendo filmes para crianças, mas não ignora que parte do seu público envelheceu. Depois do excepcional Toy Story 3, temos outro filme que fala da maturidade.

Claro, Carros 3 (Cars 3, no original) não é tão bom quanto Toy Story 3, mas, convenhamos, o primeiro Carros também é inferior ao primeiro Toy Story, então tá tudo coerente. O ponto importante aqui é: aquela trama bobinha de agente secreto usada no fraco Carros 2 foi deixada de lado. Voltamos às pistas de corrida. E agora lidando com um corredor velho e ultrapassado.

(Às vezes imagino se o Michael Schumacher tivesse se aposentado logo após o seu sétimo título mundial. Ele poderia dizer “cansei de ganhar, vou parar porque não existe ninguém à minha altura”. Seria uma lenda maior do que já é. Mas não, ele continuou, e começou a perder…)

Assim, temos mais uma vez um filme “em camadas”. Crianças vão curtir o colorido universo dos carros; adultos vão refletir sobre a hora de um atleta parar e passar o bastão para a nova geração. Lembrei de Creed, o último filme da saga Rocky…

A parte técnica, como esperado, enche os olhos. A textura dos objetos de cena é perfeita! Tem uma cena numa praia, onde a areia parece filmada e não desenhada. Digo mais: alguns takes imitam a mudança de foco da câmera. Se não fossem os carros com cara de desenho animado, acho que dava pra dizer que estávamos diante de um “live action”.

Provavelmente Carros 3 nunca figurará entre os clássicos da Pixar. Mas pelo menos é uma diversão honesta. E, repito, bem melhor que Carros 2.

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