God Bless America

Crítica – God Bless America

Frank é um homem de meia idade, frustrado com a vida e com problemas de relacionamento com a filha, que mora com sua ex. Ao mesmo tempo que é demitido injustamente, descobre que tem uma doença terminal. Resolve então aproveitar o resto de sua vida, matando pessoas inúteis – desde participantes de reality shows e homofóbicos até pessoas que falam ao celular dentro do cinema.

O que me chamou a atenção para este filme foi o nome do diretor/ roteirista Bobcat Goldthwait. O leitor pode não ter boa memória, mas heu me lembro bem dele, era o Zed, um dos melhores personagens da série Loucademia de Polícia. Não ouço falar dele há tempos, mas a sinopse do seu filme pareceu interessante.

Logo no início de God Bless America, uma cena quase estraga o filme. Frank tinha um objetivo interessante ao longo do filme: atacar pessoas falsas e vazias. A invasão ao apartamento vizinho – justamente a cena inicial – muda o alvo, para algo que não tem nada a ver. Vou falar que quase perdi a vontade de continuar a ver o filme. Felizmente, a cena inicial é exceção. O foco do filme é outro, muito mais interessante.

A ideia da crítica social é interessante. A nossa sociedade é cheia de pessoas que idolatram valores errados, e muitas vezes temos vontade de atacar essas pessoas. Goldthwait consegue levantar a questão, mas, infelizmente, se perde no desenvolvimento. Alguns diálogos parecem forçados, parece que Goldthwait queria defender algumas ideias, mas se perdeu no meio do caminho.

O elenco é composto basicamente de dois atores (tem mais, mas todos em papeis pequenos), os pouco conhecidos Joel Murray, como Frank, e Tara Lynne Barr, como a adolescente que o acompanha. A química entre os dois é interessante, ambos fazem um bom trabalho. God Bless America ainda traz uma boa quantidade de violência gráfica, e uma boa dose de humor negro.

O resultado final fica abaixo de obras como Assassinos Por Natureza, do Oliver Stone. Mas serve para levantar a discussão sobre a futilidade da sociedade onde vivemos.

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Hobo With a Shotgun
Bad Ass
Kick-Ass

Categorias: Comédia, Humor Negro

Um comentou em “God Bless America

  1. Quando eu vi o Teaser desse filme,eu fiquei com muita raiva (alias vc poderia contar o que aconteceu na primeira cena,por que no teaser ela já é mostrada).A Cena mostra o Frank explodindo um Bebe com uma calibre 12 (acho que é essa arma,não lembro).Eu odiei isso,não só pela cena em si mas pelo fato da sinopse dizer que ele só iria matar gente imprestável,ou seja,os filhos da puta da sociedade,essa cena não faz sentido,espero que ele morra de um jeito horrivel no final do filme,que eu ainda vou assistir,mesmo com essa cena.
    Outra coisa importante:Caralho,que dizer que o Zed, que falava gritando (adoro ele) do Loucademia de Polícia é o diretor/Roteirista, incrível.Muito bom saber disso,ele era mesmo um dos personagens mais engraçados.

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