Anon

Crítica – Anon

Sinopse (Netflix): Em um futuro em que a tecnologia tornou a privacidade uma ideia obsoleta, um detetive investiga uma serial killer que foi deletada de todas as imagens de arquivo.

Andrew Niccol tem uma carreira muito irregular, mas ele sempre vai ter o meu respeito por ter escrito e dirigido Gattaca, uma das melhores visões de futuro que já vi nas telas dos cinemas.

Claro que fiquei pilhado pra ver Anon, ainda mais depois do empolgante trailer. Mas sabe quando o resultado final é maomeno? Anon parece um episódio de Black Mirror. E um episódio meia boca.

Vamos ao que funciona. Mais uma vez, Niccol mostra uma visão de futuro intrigante (e possível) – um futuro onde todos podem ter seus segredos expostos, e onde o trabalho dos hackers é justamente modificar essa exposição. Além disso, o visual retrô-futurista é bem legal.

Mas, por outro lado, tudo é muito raso. O roteiro pouco se aprofunda nesses personagens hackers (e nem explica como eles conseguem andar abertamente numa rua onde tudo é vigiado o tempo todo). Pra piorar, o filme se arrasta em alguns momentos.

No elenco, Clive Owen e Amanda Seyfried fazem cara de paisagem o filme inteiro – acho que o propósito era que eles parecessem cool… Também no elenco, Colm Feore e Sonya Walger.

No fim, fica a impressão de uma boa ideia, mal desenvolvida. Mas, pra quem gosta de Black Mirror, é uma opção.

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