Slender Man: Pesadelo Sem Rosto

Crítica – Slender Man: Pesadelo Sem Rosto

Sinopse (imdb): Em uma pequena cidade em Massachusetts, um grupo de amigas, fascinadas pelo folclore da internet do Slender Man, tenta provar que ele realmente não existe – até que uma delas desaparece misteriosamente.

É, a safra não está boa para o cinema de terror. Em menos de 3 meses falei aqui de Vende-se Esta Casa, Selfie Para o Inferno e Verdade ou Desafio. Agora temos mais um forte concorrente ao prêmio de pior terror de 2018: Slender Man: Pesadelo Sem Rosto (Slender Man, no original).

Dirigido pelo pouco conhecido Sylvain White, com um grande currículo na tv mas quase nada de cinema, Slender Man: Pesadelo Sem Rosto falha em quase tudo o que se propõe. Pra começar, o filme não tem sustos – algo grave se estamos falando de um filme de terror. Além disso, temos personagens rasos e um “monstro” que não mete medo.

A mitologia do Slender Man, criada num fórum de Internet, talvez até gerasse um filme bom, mas o roteiro precisaria desenvolver essa mitologia. E isso não aconteceu.

O elenco tem algumas jovens que até podem ter futuro, mas antes precisam escolher melhor seus próximos filmes: Joey King, Julia Goldani Telles, Jaz Sinclair e Annalise Basso (esta última estava em Capitão fantástico!). Ah, tem um nome que os leitores do heuvi vão reconhecer: Javier Botet, o espanhol esquisito que sempre chamam quando precisam de um personagem magro e comprido em filmes de terror (ele foi a Menina Medeiros de REC, o personagem título de Mama, o Homem Torto de Invocação do Mal e Demônio das Chaves do último Sobrenatural).

Claro que existem ganchos para uma continuação. Que espero que nunca seja feita.

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