Ano Um

Ano Um

Gosto do Jack Black. E admiro o Harold Ramis desde a época dos Caça Fantasmas. Por que não ver um filme estrelado pelo primeiro e dirigido pelo segundo?

Bem, na verdade Ano Um é bem fraco, infelizmente. Acompanhamos Zed (Black) e Oh (Michael Cera, de Juno), que viajam presenciando vários acontecimentos bíblicos.

O filme começa com homens das cavernas, e de repente tudo “evolui” (mais de uma vez), até eles chegarem em Sodoma e Gomorra. A princípio parece estranho, mas isso até que funcionou.

Acho que o problema é outro: a maior parte das piadas é sem graça. O filme é muito bobo!

Pena, porque o elenco é bem legal: além dos citados Black e Cera, temos Oliver Platt, Vinnie Jones, David Cross, Olivia Wilde, Hank Azaria, Christopher Mintz-Plasse (Superbad), e, de quebra, um Paul Rudd não creditado.

Só recomendado para os pouco exigentes.

Superbad – É Hoje

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Superbad – É Hoje

Comi mosca na época do lançamento de Superbad e não tinha visto ainda – o filme é de 2007. É que na verdade não sou muito fã do estilo “apatowniano” de comédia. Mas admito que Judd Apatow é um nome importante nos últimos anos. Então, lá fui heu assistir Superbad.

(Judd Apatow é o nome por trás de títulos como O Virgem de 40 Anos e Ligeiramente Grávidos. São bons filmes, ok, mas é que o meu conceito de comédia é algo bem mais engraçado. Sou mais nomes como Mel Brooks, Monty Python e Zucker Abrahams Zucker – isso sim é comédia!)

Voltemos ao Superbad. Seth e Evan (Jonah Hill e Michael Cera) são dois amigos inseparáveis, nos últimos dias de aula do último ano da escola antes de irem para a faculdade. Ambos têm problemas para se socializar e não têm namorada. Na esperança de “se dar bem”, eles tentam conseguir bebidas alcoólicas para uma festa, com a ajuda de Foggel, ou McLovin (Christopher Mintz-Plasse), um amigo ainda mais nerd do que eles.

Algumas piadas são boas, mas temos dois problemas básicos. O primeiro é que quase todas as piadas giram em torno do mesmo assunto: sexo – o que torna o filme um pouco previsível. O segundo é que trata-se de uma realidade bem diferente da nossa, e por isso fica difícil da gente se identificar. Afinal, aqui no Brasil nem todas as amizades de colégio se perdem na época da faculdade, assim como não é tão difícil para um menor comprar bebidas.

O filme tem outro problema, pelo menos para mim. Mas antes, o aviso de spoiler! Se você não viu o filme, pule para o próximo parágrafo! Bem, se você continuou lendo, vamos ao problema: no mundo real, Evan e Seth NUNCA terminariam com aquelas meninas! Acredito que o final escrito era um sonho distante dos roteiristas, Seth Rogen (que também atua no filme) e Evan Goldberg, que começaram a escrever o roteiro deste filme quando ainda tinham 13 anos e estavam na escola – tanto que os personagens se chamam Seth e Evan.. Ah, sim, eles não só não ficariam com as garotas como também iriam apanhar do valentão quando chegassem na festa!

Bem, pelo menos uma virtude o filme tem: boa parte dos atores é da “patota Apatow”. Isso facilita o entrosamento entre eles. Apatow já tinha trabalhado entes com Jonah Hill, Seth Rogen e Bill Hader, e mais de uma vez. Acho que faltaram chamar Jason Segel, Paul Rudd e Leslie Mann…

Enfim, Superbad – É Hoje pode ser uma boa opção, mas apenas naqueles dias que não estamos exigindo muita coisa…