Halloween – O Início

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Halloween – O Início (2007)

Semana passada falei da origem do Leatherface, o assassino serial da série Texas Chainsaw Massacre. E hoje é dia da origem de Michael Myers, da série Halloween!

Na verdade, esse não é um filme inteiramente novo, como o da semana passada. Esse é uma refilmagem do original de 78, dirigido pelo mestre John Carpenter, e estrelado por Jamie Lee Curtis e Donald Pleasance.

Aliás, cabe aqui um comentário: durante os anos 80, Jason Vorhees, de Sexta Feira 13, ficou mais famoso; pouco depois surgiu Freddy Krueger, de A Hora do Pesadelo, que também ficou muito famoso. Mas o primeiro assassino deste estilo é o Michael Myers! Halloween foi o primeiro filme neste estilo assassino-morto-vivo-que-sempre-volta-na-cena-final-pra-justificar-a-continuação!

Confesso que não vejo o filme de John Carpenter já faz um tempo, então não posso comparar esta refilmagem com o original. Mas posso dizer que a refilmagem funcionou.

Rob Zombie tem se mostrado um cara legal com sua carreira cinematográfica. Sim, é aquele mesmo cara, da banda White Zombie. Não sei ele continua sendo músico, mas acertou a mão na sua “nova profissão”. Particularmente, heu prefiro o Zombie diretor… Em 2003, Zombie fez The House of 1000 Corpses, e dois anos depois pegou mais pesado com Rejeitados pelo Diabo. E agora anuncia Tyranossaurus Rex pro ano que vem. A carreira desse cara promete…

Este novo Halloween pega uma onda muito usada atualmente em Hollywood, de recriar as histórias dos filmes, incluindo as origens dos personagens, em vez de simplesmente refilmá-los. Tivemos isso com Batman, com 007 (Cassino Royale)… E aqui funciona bem: Zombie cria um histórico familiar interessante pro pequeno Michael quando tinha 6 anos.

Depois de assassinar brutalmente meia dúzia de pessoas, o garoto é internado, e tratado pelo Dr. Loomis. Se no original era o Donald Pleasance, agora temos Michael McDowell! E McDowell sabe como se portar num filme desses – felizmente!

O resto da história é o previsível. A “maturidade” do assassino Michael Myers. E aqui, mais uma vez, a forma vale mais que o conteúdo. Zombie realmente tem talento pra isso.

Uma cena achei particularmente arrepiante: já adulto, Michael volta para a casa onde morou e acha a faca e a máscara que usou quando criança. E quando coloca a máscara – “a” máscara! – toca aquele teminha clássico. Me lembrei do Star Wars ep. III, quando Darth Vader coloca a máscara e respira artificialmente pela primeira vez!

Bom filme. Recomendo!