The Crazies – A Epidemia

The Crazies – A Epidemia

Por coincidência, este The Crazies – A Epidemia já estava no meu hd quando soube do SP Terror. Vamos a ele!

Uma pequena cidade americana é tomada por uma intoxicação que transforma os habitantes em violentos psicopatas. O xerife local e sua esposa, médica, tentam lutar pela sobrevivência.

Dirigido por Breck Eisner, The Crazies – A Epidemia é a refilmagem de O Exército do Extermínio, feito por um tal de George A. Romero em 1973. Infelizmente não vi o original, não posso comparar. Mas posso dizer que esta nova versão é muito boa!

A estrutura lembra um filme de zumbis (será coincidência?). A população aos poucos vai ficando infectada, e aqueles que restam precisam lutar pela sobrevivência. Só que não são zumbis, os infectados continuam com domínio de suas funções motoras e morrem como qualquer ser humano. Mais ou menos como em Extermínio.

Outro elemento interessante é o uso do exército. Em determinado momento do filme, aparece o exército com sua habitual truculência para tentar controlar a epidemia. Os sobreviventes têm outro inimigo além dos infectados!

O casal de protagonistas é convincente. Timothy Olyphant é o xerife e Radha Mitchell é a médica. Isso dá credibilidade à história, afinal, o cara que pega em armas não é um cidadão qualquer, assim como a mulher que entende de vírus. Além disso, os atores estão bem em seus papéis.

Gostei do fim do filme, que abre espaço para uma continuação sem forçar a barra. Se vier, que mantenha o bom nível!

Fúria de Titãs (2010)

Fúria de Titãs (2010)

Depois de rever o Fúria de Titãs original, fui ao cinema checar a refilmagem!

A história não é exatamente igual à do primeiro filme, mas é bem parecida. O semi-deus Perseu, filho de Zeus com uma humana, luta contra monstros mitológicos como a Medusa e o Kraken, para salvar a cidade de Argos.

Bem, é claro que precisamos fazer uma comparação entre o original e a refilmagem, né? Pois bem, a nova versão tem méritos e defeitos.

Tem algumas coisas que não entendo. Por que desprezaram Bubo, a corujinha robô? Ela aparece, rapidamente, para dizerem que ela não será necessária. Outra coisa deixada de lado foi o romance com a princesa Andromeda. Devem ter pensado que o filme ficaria mais “mulherzinha”. Mas achei isso bem nada a ver, principalmente porque acaba rolando outro interesse romântico para Perseu. Mais uma coisa: Pegasus negro? Como assim? Pegasus sempre foi branco! Este foi um dos piores exemplos de politicamente correto da história!

Tem outras coisinhas. Algumas coisas foram alteradas, mas não ficaram nem melhores, nem piores, apenas diferentes. Mesmo assim, me pergunto: por que mudar coisas como a origem dos escorpiões gigantes e a história de Calibos?

O filme tem outro problema, infelizmente comum em filmes de ação dos dias de hoje. As lutas parecem filmadas por câmeras com problemas epiléticos. Tudo treme demais! Sabe a cena dos escorpiões gigantes? Não consegui contar quantos são os escorpiões!

Mas nem tudo piorou. Gostei muito do personagem Hades, que não existia na primeira versão. Gostei também de alguns cenários, como o lugar onde as bruxas moram. E o que pedia melhores efeitos, claro, também ficou melhor. Sou fã do stop motion de Ray Harryhausen, mas admito que aquilo era tosco. O Kraken, a Medusa, o vôo do Pegasus, tudo isso ficou muito legal.

A direção desta refilmagem ficou a cargo de Louis Leterrier, diretor francês que tem bom currículo com filmes de ação – ele fez os dois primeiros Carga Explosiva e O Incrível Hulk com o Edward Norton (o filme do Hulk com o Eric Bana é do Ang Lee!).

O elenco traz no papel principal um dos nomes mais badalados do momento, Sam Worthington, protagonista de Avatar e do novo Exterminador do Futuro. E temos alguns grandes atores em papéis secundários, como Liam Neesson e Ralph Fiennes como Zeus e Hades – será que rolou uma lembrança da época de A Lista de Schindler? E também tem Pete Postlethwaite como o pai de Perseu. Ainda no elenco: Gemma Arterton (que também está em Príncipe da Persia), Elizabeth McGovern, Jason Flemyng, Alexa Davalos e Mads Mikkelsen.

Enfim, bom filme-pipoca para ser visto nos cinemas, na tela grande. Mas o original ainda é melhor…

O Lobisomem

O Lobisomem

Uêba! Filme de terror novo nos cinemas cariocas! Refilmagem do filme homônimo de 1941, este novo O Lobisomem entrou em cartaz na sexta de carnaval.

A trama não traz muitas novidades. Lawrence Talbot (Benicio Del Toro), afastado da família há anos, volta por causa da morte de seu irmão, atacado por uma criatura misteriosa. Não demora muito, ele mesmo também é atacado, e se transforma num lobisomem.

O clima do filme dirigido por Joe Johnston (Jumanji, Parque dos Dinossauros III) é muito legal. A reconstituição de época está ótima, emoldurada pela inspirada trilha sonora de Danny Elfman.

Os efeitos de maquiagem, ah, estes merecem um parágrafo à parte. Rick Baker, seis vezes ganhador do Oscar de melhor maquiagem, estava trabalhando em Norbit quando soube que estavam refilmando O Lobisomem. Procurou então o estúdio Universal e se ofereceu para trabalhar nele. Ele se inspirou para esta profissão com o Lobisomem original, de 41, e o seu primeiro Oscar foi justamente por Um Lobisomem Americano em Londres – que traz, até hoje, a melhor transformação em lobisomem da história do cinema! (Os outros Oscars de Baker foram por Um Hóspede do Barulho, Ed Wood, O Professor Aloprado, MiB e O Grinch, e ele foi indicado outras cinco vezes).

Não sei se as transformações aqui são tão boas quanto Um Lobisomem Americano em Londres. Mas, se não são, chegam perto. São, sem dúvida, uma das melhores coisas do filme.

(Pequeno parênteses para falar mal de filme ruim. Os caras responsáveis pelos lobisomens de Lua Nova devem ter ficado com vergonha ao ver o lobisomem daqui. Tanto no visual – este dá medo, o outro parece um efeitozinho vagabundo de cgi; quanto na transformação – aquele “lobinho” se transformando no meio de um pulo!)

A princípio, achei esquisito a escolha de Benicio Del Toro para ser um inglês filho do Anthony Hopkins, acho ele muito latino para isso. Mas depois de ver o filme, a gente vê que Del Toro é “o cara”. Não só ele é um excelente ator, como ele tem cara de lobisomem…

Além de Del Toro e Hopkins, o elenco conta com Emily Blunt, Hugo Weaving, Geraldine Chaplin e ainda rola uma ponta do próprio maquiador Rick Baker, como o primeiro cigano a ser atacado.

Alguns críticos estão falando que falta originalidade no roteiro. Ora, trata-se da refilmagem de um filme feito há quase sete décadas! Claro que não é original! Mas que funciona muito bem, ah, não há dúvidas quanto a isso.

Boa opção para os fãs de terror!

Pacto Secreto

Pacto Secreto

Mais um remake de slasher dos anos 80…

Um trote universitário dá errado e uma menina morre. Todos os envolvidos resolvem então guardar segredo sobre o que aconteceu. E, meses depois, algo volta para ameaçá-los…

Ok, sempre digo aqui no blog que a gente tem que saber do que se trata o filme. Então seria incoerência minha reclamar que este é um filme óbvio e cheio de clichês. É CLARO que é um filme óbvio e cheio de clichês! Essa é a graça do filme!

Então, seguindo esta lógica, Pacto Secreto (Sorority Row no original) traz aquilo que promete: algumas mortes criativas (gostei da garrafa na garganta!) e alguma (leve) nudez feminina. Não, ninguém prometeu um roteiro criativo!

O elenco traz alguns rostos bonitinhos. Nenhuma atriz se destaca, tampouco nenhuma compromete. Briana Evigan, Leah Pipes, Margo Harshman, Jamie Chung, Audrina Patridge e Caroline D’Amore para mim são apenas meninas bonitinhas, o dia que alguma delas fizer um filme onde atue de verdade heu posso julgar se são ou não boas atrizes. Ah, também tem a Rumer Willis, filha do papai Bruce, que, diferente das outras, não tem o rostinho bonitinho pra compensar a falta de talento dramático. E, last but not least, Carrie Fischer, a eterna Leia Organa de Guerra nas Estrelas, num papel menor.

O roteiro tem um problema: as meninas são patricinhas arrogantes de uma irmandade universitária, e fica difícil se identificar e torcer para alguma delas. Quando elas começam a morrer, a gente começa a torcer pro assassino…

Bem, se você gosta do estilo, pode se divertir com Pacto Secreto. Ou reveja Pânico ou Eu Sei o Que Vocês Fizeram Verão Passado, dá no mesmo.

Halloween II – 2009

Halloween II – 2009

Dois anos atrás, Rob Zombie fez um bom trabalho na refilmagem do clássico slasher Halloween, de John Carpenter. E agora veio a continuação da refilmagem.

A história começa de onde o primeiro parou. Recuperada, Laurie Strode, uma das poucas sobreviventes no primeiro filme, vive com pesadelos sobre a volta de Michael Myers. E o dia das bruxas está chegando novamente…

Fiquei dividido quando acabou Halloween II. Por um lado, a crueza usada nas cenas de morte é muito interessante. Mas por outro lado, o filme é fraquinho…

As cenas slasher não lembram os filmes dos anos 80. Estão mais próximas do estilo mostrado por Zombie em Rejeitados Pelo Diabo, algo mais visceral. Se nos filmes anteriores a gente achava graça nas mortes, estas agora causam incômodo. Sim, este Michael Myers não dá medo, e sim desconforto.

Acho que isso é fruto da humanização de Myers, que funcionou bem no primeiro filme, quando foi mostrada a sua origem. Mas aqui não funciona mais, por um motivo muito simples: assim como seus “companheiros” Jason Vorhees (Sexta Feira 13) e Freddy Krüger (A Hora do Espanto), Myers não é humano! Ele pode ter sido humano um dia (e por isso a humanização da origem funcionou), mas um ser que volta da morte cada vez que morre já deixou de ser humano!

E aí a gente começa a ver os defeitos do filme. Por exemplo, ficamos vendo ao longo do filme o fantasma da mamãe Myers conversando com um alter ego criança do vilãozão. E, para piorar, mamãe Myers está sempre de vestido branco e acompanhada de um cavalo também branco. Posso perguntar qual o sentido destas cenas?

(Claro que sabemos o motivo destas várias cenas longas e enfadonhas com a sra. Myers. Ela é interpretada pela Sheri Moon Zombie, esposa do diretor…)

Se o fantasminha camarada fosse o único problema, Halloween II não seria ruim. Mas aí vemos outros defeitos, como a total falta de carisma da atriz Scout Taylor-Compton, intérprete da protagonista Laurie Strode – principalmente se a gente comparar com a Jamie Lee Curtis, a Laurie do Halloween de trinta anos atrás.

E, meu Deus, o que aconteceu com Malcom McDowell? Ele sempre se destacou em papéis de moral dúbia, desde os anos 70, época de Laranja Mecânica e Caligola. E o seu dr. Loomis era uma das melhores coisas do filme de 2007. Mas aqui, são dois os problemas graves. Em primeiro lugar, Loomis morreu no fim do primeiro filme, lembram? Michael Myers esmagou sua cabeça! Ora, alguém com a força de Myers faz aquilo com a cabeça do colega e ele volta, lépido e faceiro, sem nenhuma explicação??? E, para piorar, tem o segundo lugar: Loomis virou um personagem patético e sem graça, que só pensa nas vendas do seu livro…

Para “fechar a tampa”, os diálogos são muito mal escritos. Se não temos nada de interessante para falar, é fácil, é só colocarmos mais alguns palavrões. Bem, para não dizer que todos os diálogos são de se jogar fora, confesso que gostei de ver um diálogo citando o comediante Mike Myers. Heu sempre achei que o nome do ator que fez o Austin Powers e o Shrek era nome de serial killer!

Como disse lá em cima, fiquei dividido. Realmente gostei do estilo “novo slasher”, mas o filme em si foi uma grande decepção, poderia ter sido bem melhor!

Viagem Maldita

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Viagem Maldita

No distante ano de 1977, o diretor Wes Craven (o criador do Freddy Kruger!) nos apresentou Quadrilha de Sádicos, um sombrio filme sobre uma família que é atacada por pessoas deformadas ao fazer uma viagem e atravessar o deserto. Este Viagem Maldita é a refilmagem de Quadrilha de Sádicos, dirigida em 2006 pelo francês Alexandre Aja.

A história é a mesma: uma família norte-americana de classe média está de férias, atravessando o deserto. Ao pegar um caminho errado, o trailer onde eles viajam sofre um acidente e quebra. Sem ter como chamar ajuda, aos poucos, descobrem que não estão sozinhos neste deserto: junto com eles estão mutantes, descendentes dos sobreviventes de testes nucleares feitos pelo exército durante a Guerra Fria.

A caracterização da família é interessante: enquanto o patriarca da família, Big Bob (Ted Levine) é o típico republicano defensor de armas, seu genro Doug (Aaron Stanford) é democrata e pacifista. E por que isso seria interessante? Porque é Doug quem tem que “sujar as mãos” para defender a família!

O elenco está ok, tanto a família quanto os mutantes. Não temos nomes muito conhecidos, acredito que o único nome mais famoso é Emilie de Ravin, a Claire do seriado Lost.

As locações são interessantes: foi usado um deserto no Marrocos, onde a equipe inteira sofreu com as altas temperaturas. Num deserto, sem referências, ninguém sabe de onde aparecerão os mutantes, nem para onde eles vão! Além do deserto propriamente dito, ainda temos uma cidade fantasma, na verdade uma daquelas cidades cenográficas criadas pelo exército na época dos testes nucleares. E, para ficar ainda mais fantasmagórico, ainda temos vários bonecos deformados…

O filme é muito violento, temos inclusive uma desconfortável cena de estupro. Rola algum gore, e os mutantes são assustadores! Não recomendado para crianças nem pessoas que se assustam facilmente!

Sexta Feira 13 – 2009

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Sexta Feira 13 – 2009

Nessa enorme onda de releituras e refilmagens, é claro que Sexta Feira 13 não podia ficar de fora. Afinal, é uma das franquias que mais rendeu continuações nos últimos tempos. Parece que este é o 13º filme com Jason Vorhees!

A história todos conhecem, né? “Jovens bonitos geração saúde vão para o Crystal Lake e lá são assassinados cruelmente pelo cruel psicopata imortal Jason Vorhees”. Esta sinopse serve para quase todos os filmes, e também para este (no primeiro, quem mata é a mãe de Jason, e alguns não são no “Lago Cristal”). Mas, sei lá, acho que a fórmula que funcionava nos anos 80 “perdeu a validade”. O que na época era engraçado e divertido, hoje virou clichê e entediante…

Essa onda de filmes de psicopatas na verdade começou em 78, com o Michael Myers de Halloween, de John Carpenter. Sexta Feira 13 veio em 1980. Mas, pelo menos aqui no Brasil, Jason foi um serial killer mais popular que Meyers…

(Existe uma coisa que sempre me incomodou nesses filmes, que é a mitologia deles. O que acontece que torna um simples morto num assassino desses? Por que eles não morrem? Por que eles sempre voltam, fortes e ágeis? Prefiro o Freddy Krueger, esse pelo menos tem uma explicação…)

Claro que Jason não dá mais medo, há muito tempo. A graça era ver mortes criativas e bem filmadas, e alguma nudez gratuita feminina.

E assim voltamos ao Cristal Lake. E é tudo muito previsível. Algumas mortes são até legais, e ainda temos a tal nudez gratuita. Mas é só, o resto é tão óbvio que chega a dar raiva. Isso sem falar nos momentos onde a lógica é jogada fora: às vezes parece que Jason é ninja, de tão rápido que se move!

Refilmagem por refilmagem, prefira o novo Halloween. É menos óbvio…

Matadores de Velhinha

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Matadores de Velhinha

O professor G. H. Dorr aluga um quarto numa casa e monta uma estranha gangue para executar um perfeito roubo a um cassino. Ele pensa em todos os detalhes, menos na proprietária da casa…

O que faz essa simples e despretensiosa comédia de humor negro ser tão divertida? Acredito que a resposta está nos personagens, bizarros e caricatos na medida certa. O que, aliás, é uma característica dos filmes dos irmãos Coen, vide o genial O Grande Lebowski

Quase todos os personagens aqui estão ótimos. Um Tom Hanks dentuço faz um professor Dorr perfeito, com suas frases pomposas e seu riso nervoso. Irma P. Hall também está ótima como a dona da casa, super religiosa, desconfiada e mal-humorada. J. K. Simmons (que também está em Queime Depois de Ler), Tzi Ma e Ryan Hurst estão no tom exato com seus personagens bizarros que copõem a gangue. O “quase” que escrevi lá em cima é porque talvez Marlon Wayans esteja um pouco “over”, com uma atuação mais com cara de Todo Mundo em Pânico do que algo feito pelos irmãos Coen…

Além do desfile de personagens legais, outros elementos do filme também têm a cara dos irmãos Coen, como o cenário no sul dos EUA, a ênfase na trilha sonora (desta vez usando a música gospel da igreja) e o roteiro com uma progressão de eventos tipicamente “coeniana”.

Esta é uma refilmagem de um filme homônimo, de 1955, estrelado por Alec Guiness. Não vi o original, então não posso compará-los, infelizmente…

Matadores de Velhinha não vai mudar a vida de ninguém. Mas pode ser uma boa diversão, principalmente para aqueles que gostam de humor negro!

Corrida Mortal

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Corrida Mortal

Como já disse em outra ocasião, o espectador tem que saber o que esperar do filme que vai assistir. Se você vai ver uma refilmagem de uma produção trash produzida pelo Roger Corman nos anos 70, não procure um novo Kubrik, e as chances de diversão serão bem maiores!

Em 2012, uma violenta corrida de carros dentro de uma grande penitenciária é sucesso absoluto entre transmissões pagas. Jensen Ames (Jason Statham), preso injustamente, é convidado para tomar o lugar de um corredor morto. E aos poucos descobre que caiu numa cilada.

O diretor Paul W.S. Anderson nos deu o divertido Resident Evil (além de dirigir o primeiro, ainda escreveu toda a trilogia), mas depois escorregou ao dirigir o primeiro Alien vs Predador. Mas aqui ele volta a acertar a mão!

O filme é excelente dentro do que se propõe: boas cenas de corridas de carro, muita pancadaria, muitos tiros e muitas explosões. De quebra, tem ainda bastante sangue e algumas mortes bem gráficas. “Ah, mas a história é inverossímel e é cheia de clichês!” Claro que sim. Mas o filme nunca se propôs revolucionário…

Existe o “colesterol bom” e o “colesterol ruim”, certo? Pois é, pra mim, aqui tem o “clichê bom”. Por exemplo, a cena em que aparecem os co-pilotos é sensacional: um ônibus vem da penitenciária ao lado – penitenciária feminina – e, em câmera lenta, saem várias mulheres gostosas, todas de shortinho e balançando longas cabeleiras! Não é genial?

Isso sem contar com a ótima atriz Joan Allen (A Outra Face), que já foi indicada ao Oscar 3 vezes, mas aqui exerce o direito de ser canastrona como a malvada diretora da penitenciária!

Deixe seu cérebro de lado e divirta-se!

Dia dos Namorados Macabro 3D

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Dia dos Namorados Macabro 3D

Ano passado vi um filme de terror em 3D, o decepcionante Scar 3D. Mas agora estreou um novo filme de terror que realmente vale a pena ver em 3D!

Dia dos Namorados Macabro é a refilmagem de mais um entre tantos filmes de “assassinatos em série em datas comemorativas” lançados nos anos 80, na onda de Sexta Feira 13 e Halloween.

E essa refilmagem? Será que vale a pena? Afinal, o original já não era lá grandes coisas, né?

Bem, aviso logo: pra quem vai ver no cinema, em 3D, é uma ótima diversão! Agora, se visto nas salas sem 3D ou em dvd, não garanto…

A história: um ano depois de um acidente numa mina, o único sobrevivente sai pela cidade matando pessoas com uma picareta. Dez anos depois, na mesma data, assassinatos voltam a acontecer.

Sim, é clichê. Mas cumpre com o prometido: sustos, sangue e muita coisa voando na direção da tela! Pra quem gosta do estilo, é diversão garantida! Afinal, como diz um slogan por aí, “cinema é a maior diversão”! E aqui, o “efeito parque de diversões” está ligado!

Uma coisa legal nesse filme é que o ator principal é o Jensen Ackles, um dos irmãos protagonistas da série Supernatural. Digo isso porque o outro irmão, Jared Padalecki, estrelou a refilmagem de Sexta Feira 13 que estreou mês passado… Já sabemos o que astros de séries fantásticas televisivas fazem nas férias: refilmagens de filmes de terror dos anos 80! 🙂

Outro destaque é a presença de Tom Atkins, veterano ator, presente em alguns dos títulos de terror oitentistas, como Halloween 3 e A Noite dos Arrepios! Ainda no elenco, os “quase conhecidos” Kerr Smith e Jaime King.

Outra coisa importante: cenas de nudez gratuita estavam constantemente associadas a filmes B de terror nos anos 80. Então aqui a nudez gratuita tem espaço! E, talvez pra compensar o fato de ser uma única cena, a atriz Betsy Rue compensa com generosidade…

Coloque seus óculos 3D e abaixe-se pra desviar do que vem da tela!