A Hora do Espanto
Inspirado por um post no fotolog de um amigo, resolvi rever o clássico dos anos 80 A Hora do Espanto.
Às vezes um filme não resiste a uma revisão. Muitas vezes guardamos com carinho na memória alguns filmes que não são tão bons assim, e quando revemos, rola uma grande decepção. Felizmente isso não aconteceu com este A Hora do Espanto, que vi no cinema Art Copacabana (onde hoje existe uma sapataria), na época do lançamento.
Este filme ainda é um bom programa, apesar da trilha sonora e das roupas e penteados datados. Por que? Simples: é um filme de vampiros “honesto”. Não tenta inventar nada, como filmes mais recentes (em Crepúsculo, por exemplo, vampiros não podem pegar sol porque sua pele brilha!). Todos os clichês que conhecemos sobre vampiros estão lá, e todos eles estão bem inseridos no roteiro. Assim, A Hora do Espanto virou um clássico!
Charley Brewster é um jovem que descobre que um vampiro se mudou para a casa ao lado da sua. Como ninguém acredita nele, ele resolve procurar Peter Vincent, um ator que apresenta o programa “Fright Night”, sobre filmes de terror clássicos.
O nome Peter Vincent é uma homenagem aos atores Peter Cushing e Vincent Price, ambos famosos por terem feito muitos filmes de terror. E é interpretado pelo grande Roddy McDowall, que ficou famoso como o Cornelius de Planeta dos Macacos, além de ter feito, ele mesmo, uma penca de filmes de terror.
Além dele, no elenco, temos um nome curioso: Chris Sarandon foi casado com ninguém menos que a grande atriz Susan Sarandon. Aliás, ela não deve a ele só o sobrenome: ela era uma “ilustre desconhecida” quando se casou com Chris, em 1967, quando este já era um ator conhecido. (Na época, heu ouvi um papo de que o casamento dos dois era de fachada, porque ele seria gay. Bem, hoje, pelo imdb, já vi que ele casou 3 vezes e tem 4 filhos. Acho que o boato era infundado…)
Alguns dos efeitos especiais ficaram “velhos”. Mas não perderam o charme! E é sempre interessante ver como as pessoas criavam soluções para os efeitos especiais numa época pré-cgi…
Ah, sim, e agora vou fazer um control c control v do fotolog que citei lá em cima:
“Teve uma epoca na decada de 80 que as produtoras brasileiras resolveram investir no filão de filmes que começavam com ” A Hora da…” por causa do sucesso de A Hora do Pesadelo. Tivemos A Hora do Lobisomen (ou Bala de Prata, como depois foi rebatizado no SBT, adaptaçao de Stephen King), Karate Kid – A hora da Verdade (irc… é subtitulo mas ta valendo), A Hora da Zona Morta, e tivemos A Hora do Espanto”. Assim como recentemente resolveram chamar vários filmes de “Todo Mundo Alguma Coisa”…
Bom filme, e bons sustos!