Os Croods

Crítica – Os Croods

Filme novo da Dreamworks!

Após ver sua caverna destruída, uma família de homens das cavernas sai à procura de um novo lar no meio de um estranho mundo novo, com a ajuda de um jovem criativo.

Quando a Dreamworks e a Pixar apareceram, surgiu um novo padrão nos longa metragem em animação. Mas parece que com o passar dos anos a Dreamworks assumiu o posto de segundo lugar. Enquanto a Pixar continua nos surpreendendo quase sempre, a Dreamworks mais uma vez apresenta um filme meia bomba.

Os Croods não é ruim, longe disso. É divertido, com bons personagens, e tecnicamente bem feito. Mas o problema é que hoje em dia estamos mal acostumados, e quando aparece um novo longa de animação, a gente espera ser surpreendido. E Os Croods não surpreende nada. É um bom desenho, e só.

Tem uma outra coisa que me incomodou um pouco: a ambientação do filme no “fim do mundo”. Como é um desenho pra crianças, precisa de um final feliz. Mas aqueles meteoritos caindo pouco antes do fim do filme deixam claro que aquela família não sobreviveria. Além da suspensão de descrença pra ver um bebê correndo rápido como um animal ou pessoas caindo de grandes alturas sem se machucar, precisamos de mais suspensão de descrença pra acreditar que o mundo só acabou pela metade.

Mesmo assim, o filme é bem divertido. Algumas situações são hilárias – a preguiça “Braço” é um excelente alívio cômico. E a parte técnica é de cair o queixo, tanto em cenas de ação (como a perseguição no “café da manhã”), quanto em cenários e bichos estranhos e coloridos. E o 3D é muito bem feito.

(O elenco original é estelar – Nicolas Cage, Emma Stone, Ryan Reynolds, Cloris Leachman, Catherine Keener e Clark Duke. Mas vi a versão dublada, então não posso palpitar aqui.)

Pena que ao fim da projeção fica aquela sensação de que faltou alguma coisa. Espero que Monsters University e Meu Malvado Favorito 2 nos surpreendam!

p.s.: No fim dos créditos rola uma piadinha rápida, mas nada demais.

A Origem dos Guardiões

Crítica – A Origem dos Guardiões

Filme novo da Dreamworks!

O malvado Bicho-Papão pretende iniciar uma era da escuridão, que destruirá o sonho de todas as crianças. Para combatê-lo, os Guardiões Papai Noel, Coelho da Páscoa, Fada dos Dentes e Sandman ganham um reforço: Jack Frost.

Baseado na série de livros ‘The Guardians of Childhood’, de William Joyce, A Origem dos Guardiões é uma espécie de Os Vingadores infantil: vários “herois” de universos diferentes se unem contra um poderoso vilão. E, assim como no filme da Marvel, o melhor aqui é a interação entre os personagens.

Rolou uma modernização para alguns personagens clássicos – Papai Noel tem os braços tatuados e usa espadas; o Coelhinho da Páscoa é chamado de “Coelhão” porque tem 1,85m e luta com bumerangues. Mas o público brasileiro terá um problema: aqui poucos conhecem Jack Frost (que traz a neve) e Sandman (que traz os sonhos). Ok, ninguém vai ficar perdido na trama, mas acho que a criançada vai curtir mais ver os personagens mais conhecidos.

O filme foi dirigido por Peter Ramsey, o mesmo do diverttido Monsters vs Aliens: Mutant Pumpkins from Outer Space (uma continuação para Monstros vs Alienígenas). Aqui o tom é mais ação e menos comédia – mas tem alguns engraçados alívios cômicos com os elfos e ietis.

A parte técnica, como era de se esperar, é deslumbrante. Ornamentos feitos de gelo pelo Jack Frost ou de areia pelo Sandman são ricos em detalhes, como poucas vezes vemos por aí. Rola uma versão em 3D, mas heu optei pelo 2D e não posso falar sobre isso.

Deu pena de ver o filme dublado. Não que a dublagem seja ruim, longe disso. Mas é que, sabendo que fez as vozes, quase dá pra ver Hugh Jackman como o Coelho, Alec Baldwin como Papai Noel e Jude Law como o Bicho Papão… Ainda no elenco original, Chris Pine, Isla Fisher e Dakota Goyo.

A Origem dos Guardiões é um bom filme, mas tenho a impressão de que a Dreamworks já fez coisa melhor. Parece que este ano não foi uma boa “safra” para animações (Valente foi bem abaixo da média da Pixar). Mesmo assim, A Origem dos Guardiões não vai decepcionar ninguém.

A Dreamworks gosta de fazer continuações. Quem será que vai aparecer num provável Origem dos Guardiões 2?

Madagascar 3

Crítica – Madagascar 3

Mais um Madagascar

O leão Alex, a zebra Marty, a girafa Melman e a hipopótama Gloria querem sair da África e voltar pra Nova York. Eles vão para Monte Carlo atrás dos pinguins e acabam se juntando a um circo.

Só vi o primeiro Madagascar uma vez, na época do lançamento, e não vi o segundo. Não tenho condições de comparar, então os comentários aqui são só sobre o terceiro filme.

Li em algum lugar que Madagascar seria uma série de desenhos lisérgicos. Gostei do exemplo, realmente o desenho tem traços que lembram uma viagem de ácido, com ritmo acelerado, personagens histéricos e muitas cores. O ritmo frenético ainda serve para agradar a criançada com dificuldade de fixar a atenção em um filme por mais de uma hora, e de quebra serve para encaixar algumas boas piadas para os pais que as acompanharão nos cinemas.

O espetáculo visual é muito bem feito, como era de se esperar em uma produção Dreamworks. O problema é que hoje em dia estamos mal acostumados, e esperamos sempre um degrau acima (a Pixar nos deixou assim) e Madagascar 3 é “apenas” bem feito. Mesmo assim, algumas sequências, são muito boas, como todo o trecho em Monte Carlo.

Algumas piadas são realmente boas – gostei de quase todas as cenas com o rei Julien e os lêmures. Mas o filme é irregular, nem todas as piadas funcionam. Pelo menos a trilha sonora com músicas pop conhecidas ajuda o ritmo do filme.

Madagascar 3 tem alguns problemas com a tal suspensão de descrença. Ok, a gente acredita que um tigre siberiano adulto consegue passar através de um anel. Mas… Como eles saíram da África e chegaram em Monte Carlo? Será que não dava pra chegar direto em Nova York? 😉

Ainda teve uma coisa que me deixou encucado, não sei se rola o mesmo nos outros dois filmes: há interação entre humanos e os animais. Normalmente, em desenhos animados, animais não interagem com humanos, só entre si. Achei isso estranho… E teve outra coisa que achei sem sentido. Sei que sou minoria, mas gosto de animais no circo (não sei como está no resto do Brasil, mas aqui no Rio existe uma lei que proíbe circos com bichos) – acredito que apenas uma pequena parte dos animais de circo sejam maltratada. O leão Alex faz um discurso em defesa dos animais no circo, cutucando “um certo circo canadense” – referência clara ao Cirque du Soleil, que não tem animais. Mas quando eles montam o espetáculo, os bichos se portam como humanos. O discurso ficou sem sentido…

Vi a versão dublada, que está muito boa – a dublagem brasileira alcançou um nível excelente. Só deu pena de não ouvir as vozes do elenco gringo: Ben Stiller, Chris Rock, David Schwimmer e Jada Pinkett Smith fazem o quarteto principal, e o filme ainda tem as vozes de Jessica Chastain, Frances Mcdormand, Martin Short e Cedric The Entertainer. E se o rei Julien já é engraçado na versão brasileira, fiquei imaginando na versão original, com a voz de Sacha Baron Cohen.

O fim deixa espaço para a franquia continuar. Mas, sinceramente, acho que já deu o que tinha que dar…

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Como Treinar Seu Dragão
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Megamente

Crítica – Megamente

Finalmente, mesmo que tardiamente, vi Megamente! (chega de trocadilhos horríveis!!!)

O novo desenho da Dreamworks traz o super-vilão Megamente, que, quando finalmente derrota seu arquirrival Metro Man, fica entediado e resolve criar um novo heroi, Titan.

A primeira coisa que a gente lembra quando vê a sinopse de Megamente é Os Incríveis, desenho da concorrente Pixar. Mas aí a gente se lembra da principal diferença entre a Dreamworks e a Pixar: a primeira tem um humor mais irônico, mais cínico, mais adulto que a segunda (comparem Shrek com Monstros S.A.; Formiguinhaz com Vida de Inseto; Espanta Tubarões com Procurando Nemo). Megamente não parece Os Incríveis, parece uma sátira da história do Super-Homem! E é por aí mesmo, a premissa básica é: “e se fosse o Lex Luthor a cair na Terra no lugar do Super-Homem?”. Tanto que aparece um personagem homenageando o Marlon Brando, que fez o pai do Super-Homem no filme de 1978.

O roteiro, que teve palpites de Guillermo Del Toro e Justin Theroux (creditados como “consultores criativos”), às vezes é um pouco previsível, mas traz boas piadas. As citações a Super-Homem e a outros filmes (acho que vi o sr. Myagi!) acontecem abundantemente, como, aliás, é normal nas animações hoje em dia. Adultos podem curtir tanto quanto as crianças. Tem mais: a trilha sonora traz várias músicas de pop rock da época dos pais que vão levar os filhos. Aqui rola AC-DC, Guns’n’Roses, Ozzy Osbourne, Elvis Presley e Michael Jackson, entre outros.

As animações chegaram a uma qualidade técnica absurdamente bem feita nos últimos anos. E Megamente não fica atrás – as sequências da briga final são impressionantes! Pena que vi na tv, em casa, não pude nem ver os efeitos em 3D… Por outro lado, aproveitei pra ver a versão legendada – normalmente vejo os desenhos dublados com minha filha. No legendado, as vozes são de Will Ferrell, Tina Fey, Jonah Hill, Brad Pitt, David Cross e Ben Stiller. Com boa vontade, dá pra ver os atores através dos desenhos!

Megamente não é uma obra prima, mas não vai decepcionar quem curte desenhos animados. Nem quem curte boas comédias!

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Meu Malvado Favorito
Monstros Vs Alienígenas
Como Treinar O Seu Dragão

Como Treinar O Seu Dragão

Como Treinar O Seu Dragão

Soluço é um jovem e magrelo viking, filho do chefe da sua tribo, que fica numa ilha que é constantemente atacada por várias espécies de dragões. Para agradar o pai e ser bem visto na tribo, Soluço tem que aprender a matar dragões. Mas, quando consegue capturar um (escondido de todos), se afeiçoa a ele e acaba descobrindo como domá-lo. O problema agora é como confrontar a tribo, que continua com a tradição de caça…

Como Treinar O Seu Dragão é o novo desenho da Dreamworks, um dos maiores estúdios de animação hoje em dia. Os mesmos que fizeram Kung Fu Panda, os dois Madagascar e todos os Shrek. Ou seja, sinônimo de qualidade.

A qualidade do desenho salta aos olhos – principalmente se visto em 3D, claro. A imagem nem parece desenhada, os personagens parecem ser bonecos com volume. E os dragões? São várias as espécies, cada uma com suas características específicas. Mais: alguns dos vôos (ainda tem acento aqui?) dos dragões são alucinantes!

Chris Sanders e Dean Deblois, os diretores e roteiristas, são os mesmos que fizeram Lilo & Stitch. E seu dragão principal, o Banguela, não sei se intencionalmente ou não, é a cara do extra-terrestre Stitch…

Fiquei com pena de ter visto dublado. No original, o franzino Soluço é dublado por Jay Baruchel, um dos protagonistas de Fanboys. E seu pai é Gerard Butler, o Leônidas de 300. E quase dá praver a cara de Jonah Hill e Christopher Mintz-Plasse como dois dos amigos de Soluço. Só achei estranho a America Ferrera, a Ugly Betty, fazer a mocinha loira de olhos azuis. Mas nada que atrapalhe o resultado final.

A trama é clichê, bobinha e previsível. Mas funciona bem – temos que nos lembrar que se trata de um desenho direcionado ao público infantil. Ou seja, é só relaxar e curtir.

Piadas nas horas certas, emoção nas horas certas. Uma boa opção para a garotada, em cartaz nos cinemas!

Monstros vs Alienígenas

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Monstros vs Alienígenas

Nova animação da Dreamworks! Oba!

Admito que tenho uma certa implicância com o fato da Dreamworks querer seguir os passos da Pixar. Afinal, tivemos na mesma época Monstros S.A. e Shrek, Vida de Inseto e Formiguinhaz, Procurando Nemo e Shark Tale… Mas desta vez acredito que eles foram originais: não sei de nenhum outro projeto atual com essa idéia de monstros e alienígenas!

A idéia é simples e boa: uma nave alienígena invade a Terra. Como as Forças Armadas nada conseguem fazer, uma equipe de monstros escondida pelo governo é liberada para combater os e.t.s.

Essa equipe de monstros é sensacional! Os mais novos nem vão reparar, mas todos os monstros aqui são homenagens a filmes fantásticos clássicos! Um cientista meio homem meio barata (em A Mosca da Cabeça Branca acontece o mesmo, só que com uma mosca em vez de barata), um “elo perdido” (com a aparência do Monstro da Lagoa Negra), uma mulher gigante (Attack of the 50 Ft. Woman), um inseto gigante (que parece o Godzilla) e uma bolha gelatinosa (parecida com a do filme A Bolha). Isso sem contar que os alienígenas parecem saídos de Marte Ataca… Genial, não?

(Aliás, o personagem Bob – a tal bolha gelatinosa – é uma das melhores coisas do filme. Um personagem literalmente sem cérebro e indestrutível. Bobo e genial. E muito, muito engraçado.)

E as citações e homenagens a outros filmes não param por aí. Só pra citar mais um exemplo: em uma das cenas mais engraçadas do filme, num cenário que parece saído de O Dia em que a Terra Parou acontecem duas citações seguidas a Steven Spielberg, com Contatos Imediatos do Terceiro Grau e E.T.

E a qualidade da animação? Olha, tenho que admitir que em alguns dos momentos parece que estamos assistindo um bom filme catástrofe… A destruição da Golden Gate, por exemplo, é mais bem feita que muito filme com atores…

Por fim, podemos também acrescentar o belo trabalho feito em 3D. Não é o estilo de Dia dos Namorados Macabro, onde coisas são jogadas na direção da tela o tempo todo. Mas temos uma perfeita noção de profundidade. Muito boa essa nova técnica de 3D, cada vez mais usada!

Boa diversão para toda a família!

Bee Movie

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Bee Movie

Uma abelha recém formada tem que escolher qual trabalho fará na colméia. Mas antes da escolha ela resolve conhecer o mundo fora da colméia, e descobre coisas que poderão mudar a relação entre as abelhas e os humanos.

Mais um desenho da DreamWorks! Oba! Sinal de qualidade!

Ou não…

Bee Movie não é ruim. É divertido, é bem feito… Mas o problema deste filme são os rótulos que ele carrega. Afinal, trata-se de uma produção DreamWorks e um roteiro de Jerry Seinfeld. Por essas “marcas”, a gente espera mais!

De uns anos pra cá, existe uma “guerra” entre a Pixar e a DreamWorks pra ver quem nos traz o melhor desenho animado. Aliás, é uma guerra muito boa pro espectador! 🙂

Aí a gente espera cada vez uma qualidade melhor. E a animação de Bee Movie é apenas correta. Não enche os olhos como Wall-E, por exemplo…

E ainda tem o outro problema. Desde o fim da sitcom Seinfeld, o humorista Jerry Seinfeld deixou um monte de fãs órfãos por aí. E então aparece com um novo roteiro, e ainda como protagonista da história!

Mas o roteiro não se decide entre as piadas pra adultos e piadas pra crianças… Não tem o brilho de um Kung Fu Panda, por exemplo…

Bem, apesar disso, como disse lá em cima, o filme não é ruim. É leve, divertido, vi ao lado da minha filha de 7 anos, que riu comigo em vários momentos. É só a gente não subir muito as expectativas!

Kung Fu Panda

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Kung Fu Panda

Começo aqui com um pouco de história. No início dos anos 90, a Disney estava mal das pernas. A qualidade técnica dos longas de animação era fraca, e a bilheteria idem. Até que o desenho A Bela e a Fera mudou tudo: foi a volta da qualidade – o chamado “padrão Disney”, aliada com prêmios e sucesso de público. Com longa seguinte, Aladin, veio mais uma novidade, usada até hoje: a atuação de quem dubla interfere no desenho do personagem – no caso, Robin Williams aproveitou que interpretava um gênio para improvisar, e os desenhistas criaram novas cenas só para as suas idéias novas.

Pouco depois disso, ainda nos anos 90, a Pixar, então um estúdio de animação por computador, se juntou à Disney. Em 95 lançaram Toy Story, e a qualidade dos longas de animação deu um novo salto, com Vida de InsetoMonstros S.A., Procurando Nemo, Os Incríveis, etc.

Ainda nos 90, surgiu um novo estúdio em Hollywood: a Dreamworks SKG. As letras “SKG” são as iniciais dos 3 fundadores. O “S” todos sabem que significa Spielberg, mas nem todos sabem que o “K” é de Jeffrey Katzemberg, que era, antes disso, um dos chefões dentro da Disney. Ou seja, um dos objetivos da Dreamworks sempre foi criar animações de qualidade para tentar superar a Disney. (“G” é de David Geffen.)

Resumindo: esta guerra de estúdios de animação só fez bem a nós, espectadores fãs de uma boa animação! Desde então, a concorrência entre os estúdios nos trouxe várias obras-primas!

E finalmente chegamos a este Kung Fu Panda, novo longa de animação da Dreamworks. Ótima diversão para toda a família!

Po é um panda gordo e preguiçoso, fã de kung fu, que trabalha num restaurante servindo macarrão. Por acidente, ele começa a ser tratado como um grande guerreiro, a salvação do vilarejo onde mora, em vez dos cinco lutadores de kung fu preparados para isso: uma tigresa, um macaco, uma garça, uma víbora e um louva-deus.

Ok, a história é meio clichê: o cara errado no lugar errado que tem que ser treinado para enfrentar um grande desafio. Mas não importa: temos todos os elementos necessários para uma boa diversão: boas lutas coreografadas, um vilão convincente, situações engraçadas e até uma mensagem positiva no fim.

No início pensei que este seria um novo Shrek, também da Dreamworks. Particularmente, não sou muito fã do Shrek, porque veio na mesma época do genial Monstros S.A., e a idéia me pareceu um pouco cópia (simpáticos monstros grandes e verdes). O problema é que, apesar dos três Shreks serem muito bons, não chegam aos pés do Sulley de Monstros S.A. – pelo menos na minha modesta opinião…

(Aliás, não foi a única vez que os dois estúdios trouxeram projetos semelhantes: o mesmo aconteceu com Vida de Inseto e Formiguinhaz,  Procurando Nemo e O Espanta Tubarões…)

Mas… agradável surpresa: Kung Fu Panda não quer ser nenhum outro desenho. Apenas uma boa diversão para toda a família!