Battle Royale 2

Crítica – Battle Royale 2

Depois do podcast sobre Jogos Vorazes, resolvi rever o segundo Battle Royale.

Três anos após o fracasso do programa Battle Royale, as regras do jogo mudam: agora os alunos são mandados para uma ilha para caçar o terrorista Shuya Nanahara – o sobrevivente do primeiro jogo.

O primeiro Battle Royale estava fresco na minha memória, mas, como vi o segundo só uma vez, muitos anos atrás, admito que nem me lembrava do filme. Não me lembrava que era tão fraco…

Battle Royale tinha uma boa premissa, num filme bem conduzido. Já a continuação erra em quase todos os aspectos. Pra começar, se o novo objetivo do jogo era capturar Nanahara, por que não mandar logo o exército invadir a ilha? O jogo perdeu o sentido, as zonas de perigo foram ignoradas, e ainda tinha a ideia sem nenhuma lógica de se matar aos pares – quando um homem morre, a mulher do mesmo número morre junto, e vice versa (se o objetivo era uma captura, não tem sentido você perder soldados). E, pra piorar, o filme não tem ritmo. É chaaato…

Depois descobri qual foi o problema. O primeiro filme foi dirigido por Kinji Fukasaku, veterano no cinema japonês (mais de 60 filmes no currículo), mas pouco conhecido no mundo ocidental. Kinji Fukasaku faria a continuação, mas faleceu logo no início das filmagens desta segunda parte. Kenta Fukasaku, seu filho (e roteirista do primeiro filme), assumiu a direção. Mas… Parece que nem sempre o talento é hereditário…

Resultado: se o primeiro filme era um bom filme baseado em uma boa ideia, este aqui é um filme de ação / guerra nada criativo, longo e sonolento. Veja o primeiro, fuja do segundo.

Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno?

Crítica – Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno?

Mais um daqueles filmes que a gente só vê em festivais!

Hirata sonha em se tornar um grande cineasta. Enquanto ele planeja a realização de sua primeira obra-prima, uma violenta disputa entre dois clãs da Yakuza começa a escalar: a esposa do chefão Muto massacra a gangue do rival Ikegami e é presa, sacrificando a carreira da filha Michiko, que sonha em ser uma atriz famosa. Dez anos depois, Muto resolve provar para a esposa, prestes a sair da cadeia, que Michiko se tornou uma estrela. É então que os caminhos de Hirata e da Yakuza se cruzam numa verdadeira orgia de cinema e sangue.

Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno? (Jigoku de Naze Warui, no original) é uma grande brincadeira homenageando o cinema. Muita metalinguagem, e também muito sangue cenográfico. E, principalmente, tudo com muito bom humor!

(Aliás, é curioso ver o cinema oriental fazendo uma referência ao cinema ocidental que por sua vez foi influenciado pelo oriental. Por Que Você Não Vai Brincar no Inferno? tem pelo menos uma citação explícita a Kill Bill, quando uma mulher com uma espada é cercada por vários inimigos.)

O diretor e roteirista Sion Sono já é um veterano – segundo o imdb, este é o vigésimo sétimo longa no currículo. Mas acho que ele só teve um filme lançado por aqui, O Pacto / Suicide Club – que heu não vi. Mas gostei do seu trabalho, vou ficar atento ao nome.

As atuações são exageradas. Quem não está acostumado pode achar estranho, mas isso é comum no cinema japonês. O elenco não tem nenhum nome conhecido, pelo menos por mim.

O filme é um pouco longo, pouco mais de duas horas. Na minha humilde opinião, os núcleos demoraram a se encontrar. Mas a parte final, o absurdo e divertido banho de sangue, compensa isso.

 

O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar

Crítica – O Clube do Vamos Fazer a Professora Abortar

Quando li que teria um filme japonês de apenas uma hora de duração, com o nome “O Clube do Vamos Fazer a Professora Abortar”, lembrei logo de divertidos trashs japas como Tokyo Gore Police, Machine Girl ou Vampire Girls Vs Frankenstein Girl. Que nada, O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar é sério…

A sinopse tá quase toda no título do filme. Cinco adolescentes de uma escola japonesa gastam seu tempo fazendo pequenas maldades dentro e fora da escola. Quando descobrem que uma das professoras da escola está grávida de quatro meses, elas resolvem fazer de tudo para causar o aborto.

Escrito e dirigido por Eisuke Naitô, O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar (Let’s-Make-the-Teacher-Have-a-Miscarriage Club em inglês ou Sensei wo ryûzan saseru-kai no original em japonês) é um filme sério, como falei no primeiro parágrafo. Sério e bobo. Ao não assumir a vocação trash desta trama, O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar perdeu uma ótima oportunidade de criar mais um clássico da recente podreira japonesa.

O Clube do Vamos-Fazer-a-Professora-Abortar é apenas um drama. Tem uma cena engraçada aqui, outra ali, mas no geral, um drama. Bobo e desnecessário.

Saudades dos trashs japas…

Amor Debaixo D’Água

Crítica – Amor Debaixo D’Água

Tem uns filmes por aí que exemplificam perfeitamente o espírito da mostra Midnight Movies. O japonês Amor Debaixo D’Água (Onna no kappa, no original) é um desses.

Saca só a sinopse: Asuka encontra um kappa, ser mitológico japonês. Aí descobre que ele é Aoki, um colega que morreu afogado aos 17 anos.  Como se não bastasse, o filme é um musical erótico!

O tal kappa é um ator com uma máscara em formato de bico e um casco de tartaruga nas costas. Mas é uma máscara mal feita, e um casco colado na camisa. E ainda tem um chapeuzinho estranho. Tosco, tosco, tosco…

As músicas são bizarras, parecem tocadas por um teclado arranjador de churrascaria, com aquela bateriazinha eletrônica tosca. As coreografias são coerentes com a tosqueira – sensação de vergonha alheia.

E as cenas de sexo? O sexo entre humanos é até normal. Mas o kappa também faz sexo. Olha, é impossível não rir quando o kappa mostra suas “partes íntimas”…

O filme é tão esquisito que fica difícil de dizer se é bom ou ruim. É estranho demais pra ser bom; é bizarro demais pra ser ruim. Pelo menos é engraçado, algumas partes são hilárias!

Lembrei de As Bonecas Safadas de Dasepo, outro filme oriental bizarro que vi num Festival e depois nunca mais ouvi falar. Taí, Amor Debaixo D’Água faria uma boa sessão dupla com Dasepo

Batalha Real 3D

Crítica – Batalha Real 3D

Gosto muito dos dois filmes japoneses Battle Royale – tenho um dvd duplo com os dois filmes, de 2000 e 2003. Acho o conceito genial: um jogo onde alunos indisciplinados têm que se matar até sobrar apenas um. Quando soube de um novo filme, em 3D, logo virou um dos mais aguardados do Festival do Rio 2011.

Mas…

1- O guia do Festival fala em “nova versão”. Pensei que era uma continuação ou refilmagem. Nada disso, é exatamente o mesmo filme de 2000, convertido pra 3D. Mas é uma conversão tosca, acho que nunca vi um 3D tão mal feito na minha vida.

2- Ainda o 3D. Ao sair da sala, ouvi algumas pessoas reclamando com o gerente do cinema sobre o 3D. Não foi só impressão minha, houve uma falha técnica, e o efeito 3D não estava realmente funcionando. A imagem aparecia manchada, mas, ao colocar os óculos, as manchas continuavam, e nada de efeito tridimensional. Fiasco total!

Sobre o filme, ja falei dele aqui. É exatamente o mesmo filme, não preciso falar de novo sobre ele.

Battle Royale continua bom. Mas a sessão 3D no Festival foi desnecessária. Se heu soubesse, veria outro filme qualquer no mesmo horário.

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p.s.: Acho muito estranho mudar o nome de um filme depois de anos chamando por outro nome. “Battle Royale” não é “Batalha Real“! É a mesma coisa que alguém resolver chamar Guerra nas Estrelas de Star Wars – OH, WAIT!

😛

A Historia de Ricky / Lik Wong

Crítica – A Historia de Ricky / Lik Wong

Olha que legal: por causa dos meus textos sobre o Rio Fan, fui convidado para participar da Maratona Trash, organizada pelo grupo Blatella, no simpático Cinema Nosso. Pena que heu já tinha um compromisso marcado, e por isso só consegui ver o primeiro filme, este divertido A Historia de Ricky, de 1991, do qual heu nunca tinha ouvido falar.

Baseado em um mangá. O jovem Ricky, dotado de força sobre-humana, vai preso em uma cadeia onde reina a corrupção e o tráfico. Usando o kung fu, ele quer “limpar” o sistema.

Diferente da maioria dos trashs por aí, A Historia de Ricky não tem nada de terror nem de ficção científica. É um filme de ação, mas com direito a tudo que um bom trash tem: situações exageradas, atuações caricatas e muito, muito gore.

A trama é ridícula. Um cara com os poderes de Ricky não ficaria preso, ele logo quebraria a parede e sairia (e o filme não aconteceria), afinal, o soco do cara é capaz de perfurar qualquer coisa – concreto, barras de aço, partes dos corpos dos inimigos… E por aí vai, se a gente for procurar furos no roteiro, o post vai ser looongo…

Mas, convenhamos, a graça de se assistir um filme como A Historia de Ricky não é a profundidade do roteiro, né? O filme é engraçadíssimo! O barato aqui é se divertir com cenas absurdas, como o momento onde, durante uma briga, um dos lutadores comete hara-kiri e usa o próprio intestino pra tentar enforcar seu oponente!!!

Não reconheci nenhum nome ligado ao filme, uma co-produção Japão / China (Hong Kong). O imdb fala de uma parte 2, que, curiosamente, foi lançada um ano antes. Estranho, não? Enfim, tosqueiras assim nem sempre geram boas continuações. Não sei se vale o risco…

Enfim, fica aqui o meu parabéns ao Cinema Nosso e à galera do grupo Blatella, que organizaram esta maratona. Que venham outras! E que na próxima heu consiga ficar mais tempo!

p.s.: Ainda na Maratona Trash, rolaram sessões de Evil Aliens – Um novo Contato (Evil Aliens, 2005) e A Semente da Maldição (The Suckling, 1990). Vou procurar ambos pra baixar…

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Se você gostou de A Historia de Ricky, Blog do Heu recomenda:
Machine Girl
Machete
Bad Taste – Fome Animal

Patrulha Estelar – Space Battleship Yamato

Crítica – Patrulha Estelar – Space Battleship Yamato

Adaptação do desenho animado japonês Space Battleship Yamato, conhecido aqui como Patrulha Estelar.

Em 2199, alienígenas Gamilon acabam com a frota espacial da Terra. Humanos, que vivem em subterrâneos para fugir da radiação, têm como última esperança a espaçonave Yamato, um velho navio da Segunda Guerra reformado, para tentar chegar ao longínquo planeta Iscandar, onde talvez exista solução para os problemas do planeta.

Confesso que nunca dei bola pro desenho animado, que passava aqui extinta tv Manchete. Nunca fui fã de desenhos japoneses, então nunca parei pra ver qual era a deste desenho. Mas, admito que se hoje encontrar uma reprise, vou parar pra ver.

Patrulha Estelar é tudo o que se espera de um bom filme de ficção científica: uma boa trama, excelentes efeitos especiais e eletrizantes batalhas espaciais. Arriscaria até dizer que é um dos melhores filmes de FC dos últimos anos. Nem parece que é a versão live action de um desenho que passava no “Clube da Criança”, apresentado pela Xuxa nos anos 80!

Preciso falar mais dos efeitos especiais. Quem me conhece sabe que sou um apreciador de efeitos bem cuidados. Logo na primeira cena, o filme já mostra a que veio: vemos um close em um olho, a câmera se afasta, mostra uma mulher pilotando um caça, se afasta mais um pouco, o caça está em uma grande batalha espacial, com caças, grandes naves e centenas de tiros. A parte técnica é muito bem feita, o oposto do que acontece com outros filmes japoneses de terror, como The Machine Girl, Tokyo Gore Police e Vampire Girl vs Frankenstein Girl – esses trashs são divertidos, mas prefiro ver uma produção bem feita como Patrulha Estelar.

O filme me lembrou BSG: humanos fugindo de um inimigo alienígena meio máquina, mais poderoso, e que parece ter como único objetivo acabar com a raça humana. Além disso, ainda tem a ausência de um antagonista central – em vez de um vilão como o Darth Vader, o inimigo é a raça Gamilon (como eram os Cylons em BSG).

É curioso notar que os primeiros desenhos de Patrulha Estelar surgiram em 1974 – antes de Guerra nas Estrelas. Isso é algo muito interessante de se ver: enquanto o ocidente era monopolizado por aventuras como Guerra nas Estrelas, Jornada nas Estrelas e Galactica, Astronave de Combate, o oriente tinha uma visão diferente, mais séria, acho até que rolava um trauma pós-guerra (só tinham se passado 30 anos do fim da Segunda Guerra Mundial) – daí a espaçonave ser um navio de guerra. O filme novo mantem este clima, tem aquele drama oriental pesado inserido na trama, atores exagerados, um pessimismo rola no ar. O final do filme não é nada hollywoodiano, é um final triste – e coerente.

Nem tudo é perfeito, infelizmente. O desenvolvimento dos personagens é meio abrupto, acho que a história merecia uma minissérie, porque em duas horas e dezoito minutos, a evolução do protagonista Wildstar ficou meio rápida demais. Pelo menos tem um lado bom: o filme não tem enrolação!

Sobre o diretor e os atores, falha minha, não tenho o que falar. Não conheço ninguém. E também não conheço os peronagens do desenho, então não posso nem julgar se as caracterizações estão boas. Só posso dizer que tudo funciona redondinho.

Não sei se será lançado por aqui, espero que sim, já que existe uma legião de fãs, e o filme tem qualidade pra passar na tela grande. Por enquanto, só via download.

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Se você gostou de Patrulha Estelar, o Blog do Heu recomenda:
Battle Royale
Star Trek
Galactica, Astronave de Combate
Tropas Estelares

Atividade Paranormal Tóquio

Crítica – Atividade Paranormal Tóquio

Como prometi em Atividade Paranormal 2, fui ver Atividade Paranormal Tóquio.

A trama é mais do mesmo. Em Tóquio, um casal de irmãos começa a ser assombrado por algo misterioso e filma tudo. Igualzinho aos outros filmes da franquia.

Já que falei em franquia, preciso citar que este Atividade Paranormal Tóquio traz uma grande incoerência. Em determinado momento, o roteiro faz uma conexão com o que aconteceu no primeiro Atividade Paranormal americano – o que faz a gente pensar que este seria o segundo da série. Mas, ora, como é que na mesma época surgiu Atividade Paranormal 2, outra continuação do mesmo primeiro filme?

Falei que Atividade Paranormal Tóquio é mais do mesmo. O que esse aqui traz de vantagem é que demora menos pra mostrar alguma coisa, e achei os momentos de tensão “um pouquinho” melhores que os filmes americanos. Isso não é exatamente uma surpresa, já que nos últimos anos tivemos muitos exemplos de bons filmes de terror orientais.

Mas, mesmo assim, é pouco. Se o estilo apresentado no primeiro filme já mostrava sinais de falta de fôlego, o que dirá em um terceiro filme quase igual… Atividade Paranormal Tóquio só funcionaria se fosse o primeiro – e único.

Vale pros fãs. Só.

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Se você gostou de Atividade Paranormal Tóquio, o Blog do Heu recomenda:
Ichi The Killer
[REC]
The Troll Hunter

Ichi The Killer

Ichi The Killer

Tardiamente, vi o famoso Ichi The Killer, um dos melhores filmes japoneses da década que acabou de terminar.

Baseado no mangá de Hideo Yamamoto, Ichi The Killer começa com o desaparecimento do gangster Anjo, um dos chefes da Yakuza, juntamente com três milhões de yenes. O fiel capanga Kakihara começa a procurar por ele, mas seus homens sempre acabam esbarrando em Ichi, um misterioso e exímio assassino que está matando os membros da Yakuza, um a um.

Ichi The Killer é muito interessante por fugir dos padrões hollywoodianos. Ultra-violento, não é para qualquer estômago. Mas quem souber apreciar, é um filmaço!

Uma das coisas mais legais do filme é a construção dos dois personagens principais. O masoquista Kakihara é um vilão sensacional, o cara não tem limites, o prazer dele é causar dor e sentir ainda mais dor, e sua grande razão de viver é encontrar o assassino que vai derrotá-lo. Arrisco a dizer que o Coringa de Heath Ledger em Batman Cavaleiro das Trevas tem algo de Kakihara (inclusive na boca deformada). E o anti-heroi Ichi, violento, perturbado, reprimido sexualmente, é completamente imprevisível. Não posso falar mais dele, senão estraga. (E ainda tem o Jijii, outro que guarda uma grande surpresa.)

Ichi The Killer é muuuito violento. Muito sangue, muito gore, tortura, estupro, corpos despedaçados, tudo isso é frequente na tela. Mas nada é gratuito, tudo funciona dentro da trama. Digo mais: muitas vezes o gore vem junto com cenas engraçadas! E os efeitos especiais funcionam bem – sabe aquela surpresa que falei sobre o Jijii? É cgi! A parte toda da violência gráfica está perfeita.

O diretor Takashi Miike faz MUITOS filmes. O imdb conta 83 títulos entre 1991 e 2011. Só em 2001, ano de Ichi The Killer, Miike fez sete filmes! Preciso acompanhar mais a sua carreira, confesso que estou defasado, acho que, no cinema, só vi Sukiaki Western Django. Já baixei Audition, e vou procurar Chakushin Ari – que foi refilmado em Hollywood com o nome Uma Chamada Perdida.

Tokyo Zombie

Tokyo Zombie

Conversando com a grande amiga (e excelente cantora) Vivian Benford (www.vivianbenford.com), ela me recomendou este Tokyo Zombie, filme japonês de zumbi do qual heu nunca tinha ouvido falar.

Antes do filme, rola um texto explicativo, algo mais ou menos assim: “Esta história começa numa fábrica de extintores de incêndio em Tóquio. A fábrica juntou uma enorme pilha de lixo, onde as pessoas vinham e jogavam fora diversas coisas. Recentemente virou também um cemitério para aqueles com problemas. A pilha de lixo ganhou o nome ‘Black Fuji’.”

Neste cenário, conhecemos nossos herois: Fujio (Tadanobu Asano) e Mitsuo (Sho Aikawa), dois trabalhadores obcecados por lutas. Acidentalmente, ele matam o seu chefe, e vão enterrá-lo no Black Fuji. E, como sempre, sem motivo aparente, os mortos enterrados lá voltam à vida como zumbis comedores de gente…

Ok, a gente já viu isso antes. Mas aqui tem uma novidade: Tokyo Zombie tem uma virada bem bolada no roteiro, mostrando uma segunda parte com uma sociedade diferente controlada pela classe social mais rica.

Infelizmente, Tokyo Zombie tem dois problemas. Seus zumbis aparecem pouco, e são muito sem graça. Há tempos que não vejo zumbis tão bobos! Além disso, o fim do filme é extremamente previsível.

Enfim, opção interessante para quem curte trashs japoneses. Só não espere algo do nível de The Machine Girl