O Caçador de Zumbis / Zombie Hunter

Cacador de Zumbis

Crítica – Caçadores de Zumbis

Gosto de filme trash. E heu estava procurando algo light e sem muita coisa pra pensar, pra poder ver na esteira da academia. Aí catei este filme pra ver pelo celular.

Num futuro pós apocalíptico onde uma nova droga transformou as pessoas em zumbis, um homem solitário se encontra com um grupo de sobreviventes.

Sabe quando um ator famoso é usado como chamariz? Tipo o Samuel L. Jackson, que, do nada, morre no meio de Do Fundo do Mar? Poizé, agora é a vez de Danny Trejo, que aparece em apenas duas ou três cenas aqui. Olha, admito que sou fã do Danny Trejo, mas reconheço que o cara não é bom ator. Ou seja, o resto do elenco é ainda inferior!

Mas o elenco não é a pior coisa de Caçadores de Zumbis (Zombie Hunter, no original), filme de estreia do diretor / produtor / roteirista Kevin King. Acho que o que mais me incomodou foi o roteiro preguiçoso. Os personagens são clichês unidimensionais, mas até aí isso era previsível. Tem uns monstrões que aparecem do nada, e ninguém explica o que são, mas ainda aceito isso. Mas, lá perto do terço final, aparece um novo tipo de vilão, fantasiado de palhaço, que achei que seria um zumbi inteligente – ele sabe manusear uma moto-serra, não pode ser um zumbi igual aos outros. Seria um excelente twist para a trama, que até então era mais do mesmo. Mas o palhaço entra e sai do filme sem justificar de onde veio nem para onde vai…

Ah, tem os efeitos especiais. Até gostei do efeito do sangue espirrando na tela, mas admito que repetiram tanto que cansou. E todo o sangue jorrado é em cgi mal feito, e, pra piorar, um sangue rosa. E ainda tem a maquiagem amadora dos zumbis. Efeitos especiais de baixo orçamento fazem parte do pacote, mas foi um pouco demais, na minha humilde opinião.

Ainda cabe falar mal de uma coisa? Dentre os poucos sobreviventes, tem uma boazuda gostosona que, do nada, resolve fazer uma pole dance pra tentar conquistar o mocinho. Aí ela começa um striptease – de costas!!! Caramba, se vai rolar nudez gratuita, faz direito! Não sabe brincar, não desce pro play!

Só não digo que foi uma perda total de tempo porque estava na esteira, queimando calorias…

Knights Of Badassdom

knights_of_badassdomCrítica – Knights of Badassdom

Um filme que fala de LARP (Live Action RPG), estrelado pela Summer Glau, pelo Tyrion de Game of Thrones e pelo Jason Stackhouse de True Blood? Quero ver!

Jogadores de Live Action RPG acidentalmente evocam um demônio, que invade o seu acampamento no meio de um grande jogo. Agora eles precisam usar seus poderes do RPG na vida real.

A ideia era boa. Um filme assumidamente B, usando elenco conhecido de séries de tv e uma forte pegada nerd. Tinha tudo pra dar certo. Mas, sei lá por que, não deu.

Parece que o diretor Joe Lynch (do episódio “Zom-B-Movie” de Chillerama ) brigou com a produtora na época que o filme estava sendo editado. A produtora teria cortado vinte minutos do filme e lançado uma versão mutilada. Não sei se a história é real, mas seria uma possível explicação.

No elenco, o único que tem uma carreira fora da tv é Steve Zahn (The Wonders, A Trilha, Clube de Compras Dallas) – e, mesmo assim, ele ainda estava nas séries TremeMind Games. O resto só é mesmo conhecido por trabalhos nos seriados, mas pelo menos são papeis importantes em seriados relevantes – Summer Glau (ainda com cara de novinha apesar dos 33 anos) por Firefly e Terminator – Sarah Connor Chronicles, Peter Dinklage por Game of Thrones e Ryan Kwanten por True Blood. Ainda no elenco, Margarita Levieva (Revenge) e Jimmi Simpson (It’s Always Sunny in Philadelphia, House of Cards).

Mas não rolou. O filme começa bem, mas do meio pro fim, tudo degringola. Os efeitos especiais tosquérrimos não ajudam em nada. E o número musical no final é constrangedor.

Pena. Queria que fosse bom…

Taeter City

taeter cityCrítica – Taeter City

Outro dia, passeando pela internet, esbarrei em um filme obscuro, que traza uma sinopse bastante interessante:

“Em Taeter City, tudo é gerenciado pela mão de ferro dos membros da ditadura conhecida como A Autoridade. Eles usam um sistema especial de onda de rádio chamado Zeed que lhes permite distinguir os criminosos dos cidadãos cumpridores da lei. Essas ondas de rádio especiais alteram o cérebro demente dos criminosos, forçando-os a cometer suicídio das mais horríveis formas. Por causa de uma pane desconhecida, o sistema Zeed já não funciona da maneira a qual foi criado: os criminosos não estão mais se matando e sim se tornando mais fortes! Numa missão suicida, três oficiais da força policial The Bikers (Razor, Shock e Wank) são encarregados de consertar essa situação caótica. Vibe anos 80, estilo mangá, tecnologia insana, ação absurda, adrenalina, violência e muito sangue em um novo gênero de filmes Sci-fi Splatter.”

Claro que um filme desses tem que ser visto, né? Ainda mais porque o trailer é bom. Mas… O filme é fraco…

Produzido, escrito e dirigido por Giulio De Santi (que ainda trabalhou nos efeitos especiais e como ator), Taeter City tem um problema básico: o filme não tem nenhuma história a ser contada. O filme todo se baseia nos efeitos de gore, o resto só está lá pra justificar o gore.

Bem, para aqueles que curtem gore, Taeter City é um prato cheio. Temos abundância de membros decepados e cabeças esmagadas, e muito, muito sangue.

Gosto de gore, mas dentro de um contexto. Do jeito que ficou, Taeter City é um filme de apenas 75 minutos, mas tão chato que parece que demora uma eternidade.

Nos créditos, anunciam uma segunda parte. Que, claro, não pretendo ver.

Dispensável…

A Camisinha Assassina

camisinha assassinaCrítica – A Camisinha Assassina

Um filme alemão, chamado “Camisinha Assassina”, produzido pela Troma – precisa dizer algo mais?

Em uma Nova York onde todos falam alemão fluente, alguns frequentadores de um motel vagabundo têm o pênis arrancado misteriosamente, quando estão colocando a camisinha.

Claro que A Camisinha Assassina (Kondom des Grauens no original; Killer Condom em inglês), é tosco, não há nenhuma dúvida quanto a isso. A questão é: o filme é divertido?

O problema é que temos uma piada de curta duração. Não dá pra fazer um longa inteiro só com a “camisinha monstro”. Aliás, tem uma falha grave no título do filme: a tal camisinha não mata ninguém – por que chamá-la de “assassina”?

Assim, o filme perde tempo demais nos relacionamentos amorosos do policial Mackeroni. Ah, este é um filme gay – em tempos de polêmica por causa do homossexualismo no filme novo do Wagner Moura, talvez seja bom avisar. Mas duvido que isso incomode o público de filme trash, um pessoal acostumado com temas mais alternativos…

Agora, uma informação importante: as camisinhas foram desenhadas pelo recém falecido HR Giger, aquele mesmo que desenhou as criaturas presentes em Alien e A Experiência. É, por mais talentosa que seja a pessoa, ela pode participar de um projeto tosco.

O fim do filme traz uma teoria absurda para explicar as camisinhas. Achei um pouco over, meio “vilão do Batman dos anos 60 demais”. Mas não acho que chegue ao ponto de estragar o filme.

Afinal, não tem como estragar um filme da Troma chamado “A Camisinha Assassina”, né?

Star Wars Holiday Special

0-Star-Wars-Holiday-SpecialCrítica – Star Wars Holiday Special

Em comemoração ao “Star Wars Day” (por causa do trocadilho “may the four” be with you), tomei coragem e revi o famoso Star Wars Holiday Special. Pena que é famoso pelo motivo errado.

A trama: depois dos acontecimentos de Guerra nas Estrelas (na época não tinha esse papo de “episódio”), Chewbacca está voltando para casa em Kashyyyk, onde vai encontrar sua família para celebrar o “dia da vida”, uma espécie de dia de ação de graças wookie.

Mas, antes de falar do filme, vou contar um causo da minha infância. Quando Guerra nas Estrelas passou nos cinemas brasileiros, em 1978, heu tinha 7 anos, e meu pai disse que heu não tinha idade para ver o filme. Não existia video cassete, muito menos internet. Então, colecionei o álbum, mas não vi o filme (só consegui ver quando teve uma reprise depois do lançamento de O Império Contra Ataca).

Mas, eis que surge uma propaganda: ia passar Guerra nas Estrelas na tv! Acho que era na TVS, mas não tenho certeza. Minha família ia viajar, consegui convencê-los a adiar a viagem pra poder ver – não tinha como gravar pra ver depois!

Lembro da decepção na hora, porque não era o filme que heu achava que seria. Mas não me lembrava se era ruim ou não.

Anos se passaram, e, em uma convenção, encontrei um dvd pirata em uma banquinha com o tal Star Wars Holiday Special. Comprei, junto com outros dvds com vários extras. Naquela época, já sabia que era ruim. Um dia, resolvi ver. Mas, olha a ironia – me venderam o disco errado dentro da caixinha do dvd!

Mais alguns anos se passaram, e hoje o Star Wars Holiday Special é facilmente encontrável pela internet. Finalmente, encarei as quase duas horas de um dos filmes mais trash da minha vida!

Pra quem não sabe do que se trata: é um especial de tv do canal CBS, que foi ao ar em 17 de novembro de 1978 (não tenho ideia de quando passou aqui). Parece que George Lucas queria manter a franquia na cabeça das pessoas antes do lançamento de O Império Contra Ataca, então aprovou um roteiro e delegou pessoas para desenvolverem o projeto. Mas parece que foram as pessoas erradas…

A ideia podia funcionar. Afinal, tá todo mundo lá – o elenco conta com Mark Hammill, Harrison Ford, Carrie Fisher, Anthony Daniels, Peter Mayhew e até a voz de James Earl Jones como Darth Vader. Era só não esticar demais. Tem MUITA encheção de linguiça!

Provavelmente por razões mercadológicas, fizeram um programa de duas horas (são 97 minutos mais os intervalos). Então o filme mostra o tédio da família wookie enquanto espera pelo Chewbacca. A história é interrompida o tempo todo por números musicais nada a ver com a trama, além de um número de circo (!). E isso porque não estou falando de outras coisas inúteis, como um programa culinário apresentado por um homem vestido de mulher com quatro braços…

Não falei, mas as atuações do elenco são todas péssimas – tanto o elenco principal de atores pouco conhecidos hoje em dia (Art Carney, Bea Arthur, Harvey Korman) quanto as participações especiais dos atores do filme. Os cenários e efeitos especiais têm a qualidade (ou falta de qualidade) coerente com uma produção vagabunda de tv dos anos 70. Mas o pior de tudo, sem dúvida, é a falta de ritmo. As duas horas parecem durar muito mais, o especial é interminável!

Ah, tem o desenho, a única coisa “boa” que veio deste especial desastroso. Determinado momento, o filho do Chewbacca, preocupado com o pai, liga a tv pra ver um desenho animado – que tem o pai como um dos protagonistas. Sim, também não vi a lógica de colocar o filho vendo o pai através de um desenho animado, mas, no meio do caos que é o Star Wars Holiday Special, nem vou questionar isso. A importância deste desenho é que foi a primeira aparição do Bobba Fett, um dos personagens secundários mais cultuados da história.

Ah, o desenho é apenas médio. Ou seja, muito melhor que todo o resto do especial. 😉

Resumindo: se fosse um especial de meia hora, sem as participações off-Star Wars, talvez fosse algo relevante no cânon da franquia. Do jeito que ficou, todos os envolvidos querem esquecer este desastre.

A versão que vi é a “rifftrax”. São três pessoas fazendo comentários engraçadinhos em áudio ao longo de todas as quase duas horas – fazem piadas até em cima dos intervalos comerciais (algumas propagandas são tão ruins quanto o especial em si). Às vezes eles falam demais, heu gostaria de ter ouvido a Carrie Fisher cantando. Mas admito que alguns momentos ficaram hilários, ri alto no momento “I see a little sillouetto of a man”….

Star Wars Holiday Special nunca foi reprisado. Também não foi lançado em vhs, dvd ou blu-ray. Diz a lenda que o George Lucas, num “momento Xuxa”, tentou comprar e destruir todas as cópias. Hoje está no youtube e em outros sites de download, qualquer um pode ver.

Só precisa ter coragem. Não é para os fracos!

Battle Of The Damned

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Crítica – Battle Of The Damned

Zumbis + robôs + Dolph Lundgren? Sold!

Um vírus que transforma as pessoas em zumbis infectou um uma cidade, imediatamente isolada e posta em quarentena. Só que a filha de um figurão importante está lá dentro. O sujeito então manda o Dolph Lundgren pra resgatar a menina.

Antes que perguntem: não, Battle Of The Damned não é bom. Claro que não, né? Um filme com esta premissa não se propõe a ser bom. A boa notícia é que pelo menos o filme é divertido!

A trama é óbvia e previsível. Os zumbis não são exatamente zumbis, são infectados no estilo do Extermínio do Danny Boyle, então são “zumbis corredores”. Os robôs são jogados na trama sem muita lógica, mas ninguém tá reclamando. O cgi dos robôs e do sangue não é perfeito, mas já vi coisa bem pior por aí. A produção não tinha grana, mas conseguiu um bom resultado com o orçamento escasso. O fim da história traz um plot twist desnecessário, mas não chega a atrapalhar.

Li no imdb pessoas perguntando se estes eram os robôs de Robotropolis, filme anterior do diretor e roteirista Christopher Hatton. Nunca tinha ouvido falar em Robotropolis, mas achei legal a associação entre os filmes.

No elenco, o único nome conhecido é Dolph Lundgren, canastrão e carismático como sempre. Ele pode não estar como o Sylvester Stallone (que, mesmo 11 anos mais velho, ainda apresenta excelente forma física), mas mesmo assim ainda mostra boa forma aos 56 anos.

Enfim, quem curte a proposta zumbis + robôs + Dolph Lundgren vai se divertir. E quem não curte vai passar longe mesmo…

Dead Sushi

dead-sushiCrítica – Dead Sushi

Outro dia ouvi falar de um filme novo de Noboru Iguchi, o diretor de Machine Girl. Opa! Bora ver qualé?

A filha de um sushi-man não se adapta ao estilo do pai de fazer sushi usando artes marciais e por isso foge de casa. Consegue emprego em um hotel, mas tem problemas com funcionários e clientes.

O estilo de humor insano presente em Machine Girl não é pra qualquer um, mas admito que gosto dessas maluquices – também neste estilo, já vi Toquio Gore Police e Vampire Girls Vs Frankenstein Girl, entre outros. Mas Dead Sushi decepciona neste aspecto. Não que não seja insano, mas é bem mais comportado que os outros citados.

A primeira meia hora de filme, por exemplo, fica naquela lenga lenga chata da menina-que-sabe-lutar-e-também-quer-fazer-sushi, com um humor meio Didi Mocó. Só uma cena se salva, a primeira aparição do tal sushi monstro, que faz uma cabeça voar longe e dar um dos beijos mais engraçados que já vi nas telas. Mas é pouco pra quase meio filme.

Quando aparecem os sushis “do mal” a coisa melhora, mas aí o filme já caiu no marasmo. O homem atum podia ser algo legal, mas ficou bobo. Se salvam as cenas insanas dos sushis voadores assassinos, algumas cenas são realmente engraçadas – se fosse um curta, seria um curta excelente.

Agora vou catar RoboGeisha, filme de Noboru Iguchi de 2009…

Sharktopus

SharktopusCrítica – Sharktopus

Sharktopus visto!

Sinopse: uma criatura metade tubarão, metade polvo, metade godzila, se solta e sai matando a galera.

(Falei “terceira metade” porque o Sharktopus sai da água andando, usando os tentáculos como pernas. Descupe, nunca vi um povo fazer isso, tem mais alguma coisa na mistura.)

Ouvi falar de Sharktopus, de 2010, na época que vi Sharknado, de 2013. Será que este é tão ruim quanto aquele? Porque o maluco que vai ver um filme chamado “sharktopus” sabe que não ai ver um filme bom, né?

Vamulá: as atuações são péééssimas. O elenco principal é ruim, mas dentro do esperado – o único nome conhecido é Eric Roberts, não dá pra esperar muita coisa. Já aqueles que aparecem só para virar vítima do “tubarolvo”, gente, acho que nunca vi atores tão ruins!

Os efeitos especiais? São terrivelmente ruins! Os efeitos daqui estão para efeitos “de verdade” assim como um photoshop bem feito está para um paint preguiçoso. Acho que nunca vi um sangue em cgi tão mal feito!

Pra não dizer que tudo é ruim na concepção de Sharktopus, gostei do filme começar sem perder tempo explicando a origem da criatura. Ninguém precisa de explicação, o melhor é partir pra porrada sem perder tempo.

Mas… Os roteiristas podiam ter tomado cuidado com algumas coisas meio básicas, como o fato de rios terem água doce, ou então o comprimento dos tentáculos, que parece que mudam de tamanho conforme o que a cena pede…Tem uma cena que eles descobrem que resolvem atirar um dardo no sharktopus, porque os tiros de metralhadora não furam a pele dele!!!

Bem, pelo menos foi legal ver o próprio Roger Corman, produtor do filme, na cena do dobrão.

Enfim, dispensável. Mas tem gente que vai curtir…

Big Ass Spider

big_ass_spiderCrítica – Big Ass Spider

Uma aranha gigante ataca Los Angeles. Precisa dizer mais?

Um exterminador de aranhas está num hospital quando o exército invade o local atrás de uma aranha gigante, que escapa. Mesmo dispensado pelos militares, o exterminador, por conta própria, começa uma caçada paralela ao aracnídeo, que cresce de maneira exponencial.

Um filme chamado “Big Ass Spider” já diz ao que veio logo no título. Claro que o filme é trash. Claro que a trama é ridícula, as atuações são caricatas e os efeitos são toscos. A única dúvida aqui é: o filme é divertido?

Bem, a notícia é boa. Big Ass Spider está longe de ser um “clássico trash”, mas é bem divertido.

A aranha em cgi é bem feita, bola dentro para os efeitos especiais. Mas quando aparece um humano sendo atacado, a gente vê a limitação no orçamento… Nada gritante, nada que atrapalhe muito.

O ator principal é Greg Gunberg, de Heroes. Ele deve curtir essa onda, já que também produz. Ainda no elenco, Ray Wise, Lin Shaye, Clare Krammer, Alexis Knight e Lombardo Boyar. E, para os connoisseurs do trash, o corredor que para para amarrar o tênis é Lloyd Kaufman, ele mesmo, o fundador da Troma.

Enfim, Big Ass Spider não vai agradar a todos. Mas é um filme honesto. Porque quem não curte o estilo vai passar longe de um filme com esse nome.

The Mercury Men

Crítica – The Mercury Men

Outro dia apareceram legendas pra uma websérie independente de ficção científica. Legal, isso ainda era novidade pra mim!

Pittsburgh, 1975. Um funcionário burocrático do governo, se vê encurralado no escritório quando homens do planeta Mercúrio invadem o prédio onde trabalha para instalarem uma máquina que destruirá o nosso planeta.

A estética de The Mercury Men é muito legal. Filmado em preto e branco, tudo é feito para parecer uma produção dos anos 50 – inclusive os efeitos especiais “lo-fi”.

The Mercury Men foi escrita, produzida, dirigida e editada por Christopher Preksta, que ainda fez os efeitos especiais e interpretou vários alienígenas. Gostei da filosofia de trabalho do cara!

A trama é absurda. Homens do planeta Mercúrio vêm pra cá com uma máquina capaz de fazer a Lua cair na Terra, e depois os terráqueos têm que reverter a máquina pra “empurrar” a Lua de volta para o seu lugar. Gente, esse pessoal nunca ouviu falar nos princípios básicos de gravitação universal?

Só que a tosqueira é proposital aqui. Tudo é feito para parecer que The Mercury Men é um filme vagabundo de ficção científica das antigas. Inclusive as atuações do diminuto elenco e os cenários estilizados. E, claro, os (d)efeitos especiais, que dão um toque especial ao genial clima criado para o filme.

Claro, nem todos vão curtir. Digo mais: a maioria não vai gostar, este é um daqueles casos onde o espectador precisa entrar na onda proposta pelo filme. Mas digo uma coisa: quem embarcar na viagem vai se divertir!

São apenas 10 episódios curtos, dá um total de pouco mais de uma hora e 15 min. O último episódio acaba com um gancho para a segunda temporada. Será que veremos os Homens de Mercúrio novamente?