Top 10: Melhores Filmes de 2016

2016-dateTop 10: Melhores Filmes de 2016

Mais um ano se vai. Um ano que não foi bom em vários aspectos, mas não vou entrar nesse mérito agora. O que importa é que tivemos bons filmes – pelo menos isso. Vamos aos melhores do ano?

Hardcore Henry - poster10-Hardcore Henry
Pequeno diamante de testosterona em estado bruto, um filme de “tiro, porrada e bomba” filmado com uma GoPro no capacete, colocando o espectador literalmente dentro da ação.

A Bruxa9-A Bruxa
Filme de terror diferente do convencional – sério, desconfortável, sem “sustinhos” e sem nenhum alívio cômico. Filmaço, mas para poucos.

O Regresso😯 Regresso
Primeiro Oscar do Leonardo Di Caprio, segundo Oscar seguido do Alejandro González Iñárritu, terceiro Oscar seguido do Emmanuel Lubezki. Além disso, é um filmão.

Mais Forte Que o Mundo7-Mais Forte que o Mundo
Afonso Poyart mais uma vez mostra que é possível fazer bom cinema aqui no Brasil. Tecnicamente perfeito, traz um bom elenco e uma história – real – empolgante.

Invasão Zumbi6-Invasão Zumbi
Há anos zumbis viraram monstros sem graça. Este filme coreano mostrou que zumbis ainda podem gerar bons filmes. Melhor filme de zumbi em anos!

Os-Oito-Odiados-poster5-Oito Odiados
O Tarantino novo! Faroeste com uma história que mistura Cães de Aluguel com O Enigma de Outro Mundo. Demora a engrenar, mas depois que esquenta, sai de baixo!

A Chegada4-A Chegada
Ficção científica séria, seguindo a linha de Contato. Roteiro bem construído, que faz o espectador sair do cinema pensando.

Capitão América Guerra Civil3-Capitão América: Guerra Civil
Um dos melhores filmes de super heróis já feitos, traz um perfeito equilíbrio entre o grande número de personagens.

Rogue One2-Rogue One
A Disney prova pra todo mundo que acertou ao comprar a Lucasfilm. Se ano passado tivemos um excelente episódio 7, agora temos um dos melhores spin-offs da história do cinema.

Deadpool1- Deadpool
O anti herói politicamente incorreto veio num filme que não se leva a sério desde os créditos iniciais até a cena pós créditos. Vai mudar o conceito de “filme de super herói”.

Feliz 2017 pra todos!

Sing: Quem Canta Seus Males Espanta

SingCrítica – Sing: Quem Canta Seus Males Espanta

Numa cidade habitada por animais antropomórficos, um coala, empresário musical à beira da falência, resolve promover um concurso para encontrar novos cantores.

A gente acha que o ano cinematográfico já acabou, afinal já teve Rogue One e faltam poucos dias pra 2017. Mas, eis que surge Sing: Quem Canta Seus Males Espanta (Sing, no original), uma das melhores animações do ano!

Sing é da Illumination, famosa pela série Meu Malvado Favorito e toda a horda de minions. É o segundo longa da Illumination este ano, não faz muito tempo que estreou Pets. Com Sing, a Illumination prova que quer brigar com os grandes (Pixar, Disney e Dreamworks). Com uma qualidade técnica impecável e um elenco cheio de grandes nomes, o longa é empolgante e cativante, e certamente vai agradar a maioria.

O grande barato aqui é a parte musical. Li em algum lugar que seriam trechos de 85 músicas, mas não contei pra verificar. O importante é que são vários estilos de músicas diferentes, todos bem inseridos na história.

Claro, vai ter gente rabugenta reclamando dos clichês – a trama é o de sempre, personagens que sofrem adversidades e precisam se superar num final apoteótico. Mas os personagens são bem construídos, e o espectador acaba se identificando e torcendo por eles no final.

(Aqui abro um parênteses para falar do ratinho interpretado por Seth McFarlane. O coala do Matthew McConaughey é um sonhador capaz de mentir para conseguir seus objetivos, mas tem um bom coração. Já o ratinho é mau caráter mesmo. Na falta de um antagonista, o ratinho poderia ser o vilão e se dar mal no fim.)

A qualidade da animação é absurda. Ok, hoje é comum termos animações de alto nível, mas mesmo assim a qualidade chama a atenção aqui. A textura dos pelos dos animais é perfeita! A cena debaixo d’água que é de cair o queixo!

A sessão pra imprensa foi legendada, e depois vi uma pré estreia dublada com meus filhos – ou seja, vi as duas versões. Senti falta de legendas nas músicas em inglês, afinal tem história sendo contada através das letras. Outra coisa: a versão dublada traz cantores populares no elenco, mas as músicas estão nas versões originais. Por que contratar cantores se eles não vão cantar?

Uma dúvida que tenho (que não li em lugar nenhum) é se os atores gringos cantam suas músicas. Acredito que sim, pelo fato da personagem que tem a melhor voz ser uma cantora e não uma atriz (Tori Kelly). Será que – na versão original – ouvimos realmente Scarlett Johansson, Reese Witherspoon, Taron Egerton e Seth McFarlane cantando? Parece que sim!

Ótima opção para esses dias de férias de natal/ano novo!

p.s.: não sei como vai soar nos EUA pós Trump, mas foi curioso ver gorilas negros ladrões e uma porquinha com 25 filhos chamada Rosita…

Sully: O Herói do Rio Hudson

SullyCrítica – Sully: O Herói do Rio Hudson

A história real do piloto Chesley Sullenberger, que virou um herói quando conseguiu pousar um avião nas águas do rio Hudson, salvando as vidas de todos os passageiros e tripulação.

Com Clint Eastwood na direção e Tom Hanks no papel principal, nenhum filme passa desapercebido, não é mesmo? Sendo assim, vamos a Sully: O Herói do Rio Hudson (Sully, no original), dirigido pelo primeiro e estrelado pelo segundo.

Sully é daqueles filmes que não têm muito o que inventar. A história é simples (o piloto perdeu os motores e executou um arriscado pouso no rio) – e todo mundo já sabe o final. O que este filme traz de interessante é que, antes de ser chamado de herói, o piloto Sully estava sendo julgado, porque a companhia aérea, baseada em simulações de computador, achou que dava pra ele chegar até o aeroporto – e neste caso, ele teria colocado em risco as vidas dos passageiros. (E além disso, existe a pressão das seguradoras com o prejuízo financeiro).

No elenco, Aaron Eckhart manda bem como o coadjuvante de um Tom Hanks inspirado (como sempre, aliás). Laura Linney, o terceiro nome do elenco, me pareceu desperdiçada.

(Por uma triste coincidência, Sully estava previsto para estrear na mesma época do acidente que matou o time da Chapecoense. Por isso, o lançamento foi adiado por algumas semanas…)

Mas é só isso, Sully é apenas um filme correto. Tecnicamente bem feito, além de ser uma história real interessante. Mas é um filme morno.

Rogue One: Uma Aventura Star Wars – COM SPOILERS

Rogue One2Crítica – Rogue One: Uma Aventura Star Wars – COM SPOILERS

COM SPOILERS!

A crítica sem spoilers tá aqui. Mas senti vontade de comentar a parte final. Então, este segundo texto não trará nada de novo, nada de opinião crítica ou informações relevantes. Na verdade, será só o depoimento de um fã emocionado.

SPOILERS!

SPOILERS!

SPOILERS!

Alguns momentos da batalha espacial são sensacionais, como uma pequena nave “hammerhead” empurrando um destróier imperial em cima do outro; ou quando os rebeldes começam a fugir e aparece a nave do Vader fazendo várias naves menores baterem de frente. Esses momentos são empolgantes, mas ainda “dentro do filme”.

Rogue One acaba quando a onda de choque mata o casal na praia, depois que eles conseguiram transmitir os planos. A história do filme acaba ali. O que vemos depois é “fan service”. E, amigos, que fan service sensacional!

Vemos um soldado rebelde pegar um cartão com aqueles mesmo gráficos exibidos no Ep. 4. Depois ele se vê num corredor com a porta emperrada. Na outra ponta do corredor, tudo escuro. E ouvimos a respiração do Darth Vader! Logo, Vader liga o seu sabre, iluminando a cena de vermelho, e sai “passando o rodo” nos soldados rebeldes! Estes poucos segundos talvez sejam a melhor demonstração das habilidades de Darth Vader em toda a saga!

O soldado não sobrevive, mas consegue passar o cartão para outro, e vemos uma nave menor fugindo. Meus amigos, vemos a Tantive IV fugindo! E vemos Vader, segurando seu sabre, e com sua capa esvoaçante no ar. Uma das cenas mais épicas da história do cinema!

Acabou? Nada! Corta pra dentro da Tantive, aqueles mesmos corredores que vimos no filme de 1977. Um soldado abre uma porta para para entregar o cartão para uma pessoa de costas, vestindo branco – a princesa Leia Organa! Que legal, uma pessoa de costas pra simbolizar a Leia! Simbolizar? Nada! Ela se vira, e vemos uma Carrie Fisher digital pra fechar o filme!!!

Obrigado, Gareth Edwards! Obrigado, Disney! Obrigado por este final! Obrigado por me trazer de volta à minha adolescência!

E que venha o Ep. 8!

Rogue One: Uma Aventura Star Wars

Rogue OneCrítica – Rogue One: Uma Aventura Star Wars

SEM SPOILERS!!!

Novo spin-off de Star Wars!

Pouco antes dos acontecimentos de Star Wars ep. 4 – Uma nova Esperança, os rebeldes executam um arriscado plano para roubar os planos da construção de uma nova estação espacial com um poder de fogo capaz de destruir um planeta inteiro: a Estrela da Morte.

A Disney mais uma vez mostra que não jogou dinheiro fora quando comprou a Lucasfilm por pouco mais de 4 bilhões de dólares. Ano passado tivemos o excelente Star Wars ep 7 – O Despertar da Força; como o episódio 8 só virá em 2017, este ano tivemos um spin off pra tapar o buraco. Olha, como o cinema seria melhor se dez por cento dos “spin off tapa-buracos” tivessem a qualidade de Rogue One!

(Um parênteses para falar que não é a primeira vez que temos spin-offs de Star Wars. Lembro que poucos anos depois de O Retorno do Jedi, foi lançado nos cinemas brasileiros o longa Caravana da Coragem, uma sonolenta aventura com Wicket e seus amiguinhos se metendo em um monte de confusões! (Filme bem ruinzinho, tentei rever outro dia, não consegui…)

Antes de entrar no filme, precisamos esclarecer a possível confusão. Ano passado tivemos o episódio 7, e acredito que muita gente vai ao cinema esperando uma continuação daquele filme. Não! Este filme é uma história paralela, que não tem nada a ver com a família Skywalker, e que se passa logo antes do episódio 4. Ou seja, esqueça Rey, Finn, Poe e Kylo Ren, e reveja o filme de 1977!

Dirigido por Gareth Edwards (Monstros, Godzilla), Rogue One: Uma Aventura Star Wars (Rogue One, no original) é tudo aquilo que o fã de Guerra nas Estrelas – sim, o fã da época que nome do filme era “Guerra nas Estrelas” e não “Star Wars” – queria ver. O filme é repleto de pequenos (e alguns grandes) presentes pros fãs. Personagens, cenários, efeitos sonoros, o fã vai sair emocionado do cinema – vi a pré-estreia junto com as pessoas do Conselho Jedi RJ, depois do filme, mais da metade da plateia estava com os olhos vermelhos de choro.

Tive que rever o filme antes de escrever estas palavras – também sou fã, também saí emocionado do cinema. Na segunda vez que vi, pude analisar mais friamente. Divido o filme em 3 partes. A primeira metade, quando temos a apresentação dos novos personagens, é um pouco arrastada. A segunda metade tem um ritmo excelente e está no mesmo nível dos melhores momentos da saga. E o fim, sei lá, os últimos cinco minutos, são para derrubar o fã. O filme pega as emoções do fã, joga num liquidificador, e depois joga de volta na cara do fã. Depois de um final daqueles, é difícil pensar em linha reta!

Justamente por causa deste final é que preferi rever antes de escrever. Quando a gente sai da sala, a adrenalina está a mil e a gente fica obnubilado por aquele final… Agora, analisando com calma, repito: a primeira metade do filme se arrasta – a primeira cena de ação só acontece depois de meia hora de filme! Ok, o espectador precisa de um tempo para conhecer esses personagens, mas não vejo problema em inserir uma cena agitada aqui e outra acolá – só pra fazer uma comparação básica: no Ep. 7, logo na cena inicial vemos o vilão parando um tiro no ar.

Por sorte, quando o filme engrena, vai num fôlego só até o fim. A segunda metade tem um ritmo excelente. E, mais uma vez traçando um paralelo à trilogia clássica, a estrutura da parte final aqui é que nem o que acontece em O Retorno do Jedi: três tramas paralelas, agindo concomitantemente (e, diferente do Ep. 1, a gente entende tudo o que está acontecendo).

Os personagens são muito bem construídos. Entendemos claramente as motivações dos dois principais, Jyn (Felicity Jones) e Cassian (Diego Luna) – apesar de heu ter ouvido críticas  a ambos os atores. Alan Tudyk dá a voz ao robô K-2, uma espécie de mistura de C3PO com o Marvin de Guia do Mochileiro das Galáxias – e um dos melhores personagens. Também gostei da dupla Chirrut (Donnie Yen) e Baze (Wen Jiang). Também no elenco multi-nacional, Mads Mikkelsen, Forest Whitaker, Ben Mendelsohn e Riz Ahmed.

Sobre os efeitos especiais: é claro que os efeitos são top de linha, isso é o mínimo quando se fala em Star Wars. Agora, teve um detalhe que superou as expectativas: um Peter Cushing digital! Cushing interpretou o Grand Moff Tarkin no filme de 77. Quando aparece aqui pela primeira vez, ele está num reflexo no vidro, e pensei “cara, que legal, vão homenagear o Peter Cushing com uma imagem de arquivo”. Aí o cara se vira, e começa a travar longos diálogos! E volta em várias outras cenas!!! Peter Cushing, falecido em 1994, está de volta!!! Acredito que este é, até o momento, o mais importante personagem digital da história do cinema. Só espero que a gente não ache o cgi tosco depois que passar o “prazo de validade”, ou seja, quando revermos o filme dentro de alguns anos.

Falei que Rogue One era repleto de referências ao filme de 77, né? A trilha sonora de Michael Giacchino entra nessa onda. Vários temas clássicos são lembrados ao longo do filme. Parecia até que a trilha era do próprio John Williams!

O texto ficou grande, né? Heu podia continuar, mas chega. Se você leu até aqui é porque é fã de Guerra nas Estrelas. Então, vamos combinar, pare de ler, reveja o Ep. 4 e vá ao cinema (re)ver o Rogue One!

p.s.: Vou fazer um outro post, menor, pra comentar os spoilers. É difícil não falar sobre o fim!

Inara – The Jungle Girl

inara-the-jungle-girlCrítica – Inara, the Jungle Girl

O mundo da jovem Inara desmorona quando seu pai morre depois de uma missão fracassada na ilha N’iah.

Existem filmes ruins. Existem filmes tão ruins que dão a volta e ficam divertidos. E existem filmes tão ruins, mas tão ruins, que dão mais uma volta e desafiam os limites da ruindade. Inara, the Jungle Girl é um desses casos.

Ok, admito que tenho um certo fascínio por esses filmes tão ruins que fazem Sharknado parecer um bom programa. Filmes como Cinderela Baiana, Manos The Hands of Fate, Birdemic ou The Room. Filmes tão ruins que não conseguem ser divertidos. Sei lá por que, mas gosto de acompanhar esse fundo do poço do cinema.

Escrito e dirigido por Patrick Desmarattes, Inara the Jungle Girl é todo errado. Todo o elenco é péssimo, a história é ridícula, não existe ritmo – o filme passa um tempão sem absolutamente nada acontecer.

“Ah, mas tem mulheres de biquíni lutando”. Sim. Mas as lutas são patéticas, muito mal coreografadas. E só as magras usam biquíni, tem uma guerreira gordinha que tem o corpo coberto. E é bom avisar: Inara não tem nada de nudez. A atriz Cali Danger é bonita e tem cara de coelhinha da playboy, mas permanece vestida por todo o filme.

Enfim, nada que se aproveite.

p.s.: Em 2015, Desmarattes fez um novo filme com a mesma Cali Danger, Athena, The Goddess of War. Não pretendo ver não, se alguém tiver coragem, depois me diz como é.

A Última Ressaca do Ano

aultimaressacadoanoCrítica – A Última Ressaca do Ano

Quando sua irmã certinha ameaça fechar sua filial, um herdeiro resolve fazer uma festa de Natal épica, a fim de conquistar um grande cliente e salvar o dia. Mas a festa saiu do controle…

A Última Ressaca do Ano (Office Christmas Party, no original) é mais uma daquelas comédias pastelão que usam um bom elenco em situações de humor de qualidade duvidosa.

Dirigido pela dupla Josh Gordon e Will Speck (Coincidências do Amor), A Última Ressaca do Ano tem como único trunfo o elenco. Porque o roteiro até tem uma boa piada aqui e outra ali, mas no geral fica devendo – no dia seguinte da sessão de imprensa vi um desenho que não era comédia e ri mais…

O filme tem todos os clichês de “filme de escritório americano”. Além disso, algumas coisas são previsíveis demais – um exemplo é a máquina de neve, logo até apareceu “adivinhei” o que ia acontecer.

Curiosamente, o protagonista é um nome menos conhecido – T.J. Miller, que era o amigo do Deadpool. Ele está bem, assim como Jason Bateman, Jennifer Aniston e Olivia Munn. Também no elenco, Jamie Chung, Abbey Lee, Rob Corddry e Courtney B. Vance. Kate McKinnon, uma das melhores coisas do último Caça Fantasmas, aqui está irregular.

De resto, o que posso dizer de positivo é até A Última Ressaca do Ano tem menos piadas escatológicas do que o esperado. Mas o resultado final fica devendo.

Mas, afinal, com um título e uma sinopse assim, alguém esperava algo diferente?

Anjos da Noite: Guerras de Sangue

anjos da noite 5Crítica – Anjos da Noite: Guerras de Sangue

Ninguém pediu, mas olha lá, mais um Anjos da Noite…

A vampira guerreira Selene luta para acabar com a eterna guerra entre o clã Lycan (lobisomens) e a facção de vampiros que a traiu.

Ok, vamulá. É o quinto filme da franquia de vampiros vs lobisomens. Todo mundo que vai ver este filme sabe o que vai encontrar. A crítica será feita analisando por este ângulo.

Anjos da Noite: Guerras de Sangue (Underworld: Blood Wars, no original) não é um grande filme. Claro que não, seria uma grande surpresa se fosse. Mas é um filme divertido, e que vai agradar os fãs da franquia.

A direção está nas mãos da estreante Anna Foerster. Não sei se é por ter uma mulher na direção, ou se é um sinal dos tempos, mas neste filme quase todos os personagens importantes são mulheres –  a vilã vampira Semira é muito mais interessante que o vilão lobisomem Marius (o tiroteio entre o mocinho vampiro e o vilão lobisomem foi ridículo!).

O visual do filme é bem legal. Mas o roteiro nem sempre faz sentido, principalmente na parte final do filme. Mesmo assim, ainda ouvi um colega crítico comentando que este roteiro é melhor que os dois últimos (confesso que não me lembro com detalhes dos outros filmes da série).

No elenco, claro, o filme é de Kate Beckinsale, mas isso não significa que ela tem uma grande atuação, ela apenas veste bem o papel. Acho que Theo James (que também está na franquia Divergente) deveria trazer sangue novo à franquia, mas também não se destaca. Ainda no elenco, Lara Pulver, Charles Dance, Tobias Menzies, Daisy Head e Bradley James.

Quem estiver na pilha certa pode se divertir. Mas não muito…