Guerra Mundial Z

Crítica – Guerra Mundial Z

O primeiro blockbuster de zumbis!

O funcionário da ONU Gerry Lane roda o mundo numa corrida contra o tempo atrás da cura para uma epidemia zumbi.

Vamulá. É a primeira vez que temos uma superprodução, com um astro do primeiro escalão no elenco, usando o tema “zumbi”. Por um lado, isso é positivo: os efeitos especiais são excelentes. O tal “formigueiro zumbi” é impressionante, e são várias tomadas aéreas bem feitas com centenas de pessoas correndo ao mesmo tempo.

Mas, por outro lado, Guerra Mundial Z não era pra ser um filme de terror? Cadê o sangue? Cadê o gore? E vemos muito pouco das ações dos zumbis, quase todos os ataques são vistos de longe. Parece que os realizadores estavam preocupados com a censura e optaram por não mostrar nada – mesmo em cenas onde era importante vermos, a câmera desvia o olhar (como na mão decepada ou no pé-de-cabra preso).

Seguindo com o tema: os zumbis aqui não são “zumbis clássicos”. Não falo isso só pelo fato de serem zumbis corredores (a refilmagem de Madrugada dos Mortos tinha zumbis “maratonistas”), mas principalmente pelo fato de não termos mortos voltando à vida. Todos os zumbis aqui são pessoas infectadas, mais ou menos como no filme Extermínio e seus “raivosos” que parecem zumbis (mas na verdade não são). Então, me questiono se realmente são zumbis aqui…

O diretor é Marc Foster, o mesmo de 007 Quantum of Solace. Não achei uma boa escolha, talvez fosse melhor alguém mais íntimo do cinema de horror, sei lá, um Sam Raimi ou um mesmo um Brian de Palma. Acaba que o filme não se decide entre ação e drama – a única coisa certa aqui é que não estamos diante de um filme de terror.

O roteiro foi baseado no livro de Max Brooks. Não li o livro, mas li que o roteiro foi muito mexido – o que quase sempre é sinal de problemas. E pelo que li, o clima entre e o diretor e o ator principal não era muito bom. Não sei se é por causa disso, mas Guerra Mundial Z tem sérios problemas de ritmo. Algumas sequências são muito boas, como a fuga pelo engarrafamento. Mas outras são bobas e confusas, como toda a parte na Coreia. E, pra piorar, a câmera às vezes dá uma “michaelbayada”, algumas cenas tremem demais e a gente não consegue entender o que está acontecendo.

Enfim, Guerra Mundial Z não chega a ser ruim. Mas que é uma decepção, isso é.

A Little Bit Zombie / Um Pouco Zombie

Crítica – A Little Bit Zombie / Um Pouco Zombie

Comecemos o Festival do Rio!

Às vésperas de seu casamento, Steve é picado por um mosquito e começa a sentir estranhos sintomas: não sente mais seu pulso, rejeita comida normal e passa a ter desejo por cérebros. Steve logo descobre que ele se tornou um zumbi. Mesmo assim, nada fará com que sua noiva Tina desista do casamento.

Ver filmes em festivais é “loteria”. Precisamos de sorte, já que como são filmes muito recentes, temos poucas referências por aí. E muitas vezes criamos uma expectativa errada sobre um filme. Foi o que aconteceu aqui. A página do imdb dava a impressão de que A Little Bit Zombie seria um “trash clássico”, daqueles com muito humor negro e muito gore. Mas não é.

Dirigido por Casey Walker, A Little Bit Zombie (Um Pouco Zombie, na tradução brasileira) não é exatamente ruim. Mas está bem longe de ser um bom filme. O pior problema foi não assumir a vocação trash. Uma trama onde a “zumbificação” é transmitida por um mosquito não pode ser séria. Acredito que A Little Bit Zombie seria melhor se fosse mais escrachado. Do jeito que ficou, parece mais uma comédia leve com ar de sessão da tarde.

Ok, o filme traz algumas boas piadas. Mas são poucas, o humor é bem bobo. E pra piorar, o ritmo é leeento…

As atuações são fracas, mas isso não é nenhuma surpresa. No elenco, só atores poucos conhecidos: Stephen McHattie, Kristopher Turner, Crystal Lowe, Kristen Hager, Emilie Ullerup, Shawn Roberts e Robert Maillet.

A Little Bit Zombie não é ruim, mas é fraco. Espero ter mais sorte nas próximas escolhas.

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Se você gostou de A Little Bit Zombie, o Blog do Heu recomenda:
Chillerama
Evil Dead
Todo Mundo Quase Morto

Resident Evil 3 – A Extinção

Crítica – Resident Evil 3 – Extinção

Depois de Resident Evil – O Hóspede Maldito e Resident Evil 2 – Apocalipse, vamos ao terceiro!

O mundo inteiro foi devastado pelo vírus T, e agora os poucos sobreviventes vagam pelas estradas. Neste cenário, Alice se junta a um grupo que vive em caravana.

Se o primeiro filme se passava dentro da Umbrella e o segundo na cidade Racoon City, o clima agora é meio Mad Max. O planeta virou um deserto e os poucos sobreviventes rodam em carros atrás de água, comida e combustível.

A direção é de Russell Mulcahy, que chamou a atenção nos anos 80 quando deixou de lado uma premiada carreira de diretor de videoclipes e fez o ótimo Highlander, mas depois nunca mais emplacou nada relevante (ele dirigiu a péssima continuação Highlander 2, além de O Sombra, um fraco filme de super herói com o Alec Baldwin). O roteiro continua nas mãos de Paul W.S. Anderson, o mesmo dos outros filmes.

Mais uma vez, Milla Jovovich manda bem. Sua Alice aqui tem quase super poderes, por causa de experiências com o vírus T. E novamente temos uma coadjuvante feminina forte, papel que coube à Ali Larter. Ainda no elenco, Oded Fehr, Iain Glen, Ashanti, Spencer Locke e Mike Epps.

Como acontece nos outros filmes da franquia, Resident Evil 3 – A Extinção tem uma boa edição e traz belas lutas coreografadas. O clima aqui está mais para ação do que para terror, mas os zumbis continuam presentes.

Gostei deste terceiro filme, mas vendo agora todos em sequência, posso dizer que achei este o mais fraco. Nem tudo funciona, algumas coisas são trash demais. Por exemplo, quando eles são atacados por corvos zumbis, pra que diabos eles ficam atirando? Quem teria mira e munição pra se defender de centenas de pássaros ao mesmo tempo? Isso sem contar com o container sem fundo em Las Vegas…

Mesmo assim, gostei do filme. Pode até ser um pouco inferior aos outros dois, mas nada grave, longe de merecer uma vaga no Top 10 de piores sequências.

O texto sobre o quarto filme, Resident Evil 4 Recomeço já está aqui no blog, escrevi na época do lançamento no cinema. Agora pretendo ver o quinto filme. Antes do fim da semana posto a crítica aqui!

Resident Evil 2 – Apocalipse

Crítica – Resident Evil 2 – Apocalipse

Continuemos com a série Resident Evil!

Logo depois dos eventos do primeiro filme, Alice sai das instalações da Umbrella Corporation e precisa agora lidar com um apocalipse zumbi em Racoon City.

Desta vez, a direção ficou com Alexander Witt (que curiosamente só tem este único filme no currículo de diretor) – Paul W.S. Anderson, diretor do primeiro, ficou só no roteiro. Mas o estilo é bem semelhante: bom equilíbrio na mistura entre ação e terror, belas lutas coreografadas, muita câmera lenta e a dose certa de gore. A diferença é que enquanto o primeiro filme se passa dentro das instalações da Umbrella, aqui a ação acontece pela cidade devastada.

Milla Jovovich mais uma vez manda bem como a protagonista Alice. Afinal, apesar de bonita e de aparência frágil, ela luta bem, e, desta vez anabolizada com o vírus T, bate ainda mais do que no primeiro filme – a luta contra o “projeto Nêmesis” é muito boa.

A “personagem feminina coadjuvante forte da vez” ficou com Sienna Guillory (The Big Bang), que faz quase um cosplay de Lara Croft. Ainda no elenco, Oded Fehr, Sandrine Holt, Mike Epps, Thomas Kretschmann, Jared Harris e Iain Glenn.

Como acontece no primeiro filme, os destaques estão nos efeitos especiais, na trilha sonora e na edição. Resident Evil 2 – Apocalipse não supera o primeiro filme, mas é uma boa continuação.

O fim tem um problema, mas antes de falar disso, vamos aos avisos de spoiler:

SPOILERS!!!

SPOILERS!!!

SPOILERS!!!

A última cena mostra Alice matando, à distância, um cara que a observa através de uma câmera, apenas usando o olhar. Ela olha pra câmera e o cara começa a botar sangue pelos olhos e nariz. Caramba, legal, como isso será desenvolvido no próximo filme? Bem, não será desenvolvido. Porque o terceiro filme ignora este fim do segundo…

FIM DOS SPOILERS!!!

Apesar deste gancho desnecessário no fim do filme, Resident Evil 2 – Apocalipse, gostei bastante do filme. Manteve a vontade de continuar seguindo a série.

Em breve, falo aqui do terceiro filme…

Resident Evil – O Hóspede Maldito

Crítica – Resident Evil – O Hóspede Maldito

Estreia hoje um novo Resident Evil. Aproveitei que comprei um box com os quatro filmes já lançados em blu-ray e comecei a rever tudo. Espero que dê tempo de acabar o quarto antes de ver o quinto!

Baseado no videogame homônimo. Uma unidade especial militar combate um poderoso supercomputador fora de controle e centenas de cientistas que se transformaram em zumbis comedores de carne depois de um acidente de laboratório.

Apesar de nunca ter jogado o videogame, sou muito fã da franquia de filmes Resident Evil. Boa mistura de ação e terror, visual estilizado, muita câmera lenta nas ótimas cenas de luta, e gore na dose exata. E, claro, Milla Jovovich com pouca roupa metendo a p$#@rrada! Não tem como dar errado, né?

Este primeiro filme da série, lançado em 2002, apareceu numa época quando adaptações de videogame não eram tão coriqueiras como hoje. Como falei, não tenho como comparar com o game. Mas como filme de zumbi, Resident Evil – O Hóspede Maldito mandou bem!

A direção coube a Paul W.S. Anderson, diretor de uma das primeiras adaptações de videogame que tivemos em Hollywood: Mortal Kombat (1995).  Anderson nunca foi um diretor de “primeiro time”, mas tem alguns filmes pop legais no currículo, como Corrida MortalOs Três Mosqueteiros, além de ser o diretor do quarto e do quinto Resident Evil.

No elenco, além de Milla Jovovich, belíssima e mandando ver nas cenas de ação, cada filme traz outra atriz em um papel forte. Aqui é Michelle Rodriguez, que faz um bom trabalho com seu ar de “mulé macho”. Ainda no elenco, Colin Salmon, Eric Mabius, James Purefoy e Martin Crewes.

Alguns efeitos “perderam a validade” – a cena no trem, vista hoje, parece bem tosca. Mas no geral, os efeitos são muito bons. Aliados a estes, a trilha sonora e os cenários são outros destaques.

Amanhã, se tudo der certo, falo aqui sobre o segundo filme da série, Resident Evil – Apocalipse!

Porto dos Mortos

Crítica – Porto dos Mortos

E vamos ao RioFan 2012!

Em um mundo devastado por um apocalipse zumbi, um policial vingativo persegue um serial killer, sem saber que este está possuído por um demônio.

Dirigido por Davi de Oliveira Pinheiro, Porto dos Mortos tem algumas falhas. Na minha humilde opinião, a maior delas é se classificar como um “filme de zumbi”. Não só os atores que interpretam os zumbis usam algumas das maquiagens mais mal feitas que já vi, como todos os personagens vivem tranquilamente com os zumbis em volta – porque os zumbis não atacam! Aí quando a gente vê que o mais importante no filme é a trama do serial killer possuído, a gente se pergunta: pra que os zumbis?

O roteiro tem altos e baixos. Por um lado, alguns diálogos são fracos – a cena do jovem de capacete conversando com o zumbi dá vergonha. Mas por outro lado, no meio do filme há uma corajosa reviravolta de roteiro que muda radicalmente o rumo do filme – gostei disso, foi totalmente inesperado. Mesmo assim, o roteiro tem problemas no ritmo.

O elenco de nomes desconhecidos está bem. As locações também foram bem escolhidas – lembro de Capital dos Mortos, filme de zumbis feito em Brasília, que mostra carros em movimento no fundo das cenas – Porto dos Mortos se preocupou com esse detalhe e parece que estamos realmente vivendo uma situação pós apocalíptica. Já a trilha sonora só funciona às vezes, em outras ela parece inadequada – como no momento que os garotos aprendem a atirar.

Descobri que este filme já está no imdb, com o título Beyond the Grave, como se tivesse sido lançado em 2010. Mas nunca tinha ouvido falar, e não achei nada sobre ele em sites de torrent.

Apesar de não ser top, torço por um lançamento melhor de Porto dos Mortos. Entre altos e baixos, o saldo é positivo. Vida longa ao terror independente brasileiro!

[REC]³ Génesis

Crítica – [REC]³ Génesis

[REC]³ Génesis ficou pronto!!! E aí, será que é tão bom quanto os outros dois?

Não…

Numa grande festa casamento, um convidado começa a atacar os outros, e logo começa uma epidemia de infectados. O noivo e a noiva tentam de tudo para sobreviverem.

Na minha humilde opinião, o primeiro REC não só é o melhor filme de câmera subjetiva já feito como é um dos melhores filmes de terror dos últimos anos. REC2 pode não ser tão bom, mas segura a onda muito bem, principalmente porque traz logo de cara uma reviravolta sensacional sobre a explicação do que aconteceu no primeiro filme.

Se [REC]³ Génesis fosse um filme “independente”, seria um filme legal. Mas, como parte da franquia REC, decepciona.

Em primeiro lugar, o estilo “encontramos uma filmagem perdida” é deixado de lado logo após a introdução do filme. E essa introdução é feita com mais de uma câmera, as imagens de fontes diferentes foram editadas.

Mas pra mim, isso nem incomodou, a mudança da câmera subjetiva para a câmera convencional foi até interessante. O pior de [REC]³ Génesis é que enquanto o primeiro filme é tenso e tem um clima de medo, este terceiro tem momentos de comédia! Nada contra comédia de terror, sou muito fã da série Evil Dead – mas isso não tem nada a ver com REC!

E ainda tem um agravante: o título fala “Gênese” – ué, pensei que a gente ia ver o começo da história, pensei que ia contar o que aconteceu antes do misterioso apartamento do primeiro filme (se não me falha a memória, tinha uma menina portuguesa infectada). Nada disso, é uma trama paralela, que nada acrescenta à mitologia de REC

[REC]³ Génesis foi dirigido por Paco Plaza, que foi um dos diretores dos dois primeiros filmes, ao lado de Jaume Balagueró. A dupla se dividiu, enquanto Plaza fazia este terceiro filme, Balagueró assumiria o quarto, REC4 Apocalypse. Não sei o quanto tem de cada um nos filmes anteriores, mas este terceiro é nitidamente um filme diferente. Aparentemente Plaza não segura a onda sozinho.

No elenco, ninguém muito famoso. Já tinha visto dois filmes com a bonitinha Leticia Dolera, mas nada muito conhecido (Semen, Uma História de Amor e Spanish Movie). Mas o elenco não é o problema aqui…

Agora aguardamos REC4 Apocalypse. Torcendo para Balagueró ser “o cara” dos dois primeiros filmes.

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Se você gostou de [REC]³ Génesis, o Blog do Heu recomenda:
[REC]
O Caçador de Trolls
Diário dos Mortos

Monster Brawl

Crítica – Monster Brawl

Oito monstros clássicos se enfrentando num ringue de luta livre? Taí uma boa ideia! Pode sair um crossover sensacional daí!

A sinopse é simples: Frankenstein, Lobisomem, Zumbi, Cíclope, Bruxa, Vampira, Monstro do Pântano e Múmia se enfrentam, em duplas, em um letal torneio de vale-tudo.

Claro que um filme com uma premissa dessas não ia ser bom – tudo é trash demais! Mas poderia render um trash divertido, se a ideia fosse bem desenvolvida. Pena que não foi…

Pra começar, o roteiro é muito ruim. Não existe uma linha narrativa – dois monstros lutadores são apresentados através de um rápido flashback, rola a luta (igual a lutas fakes de telecatch) e vamos para a dupla seguinte.

Mas isso não é o pior. Poucas vezes vi furos de roteiro tão grosseiros como dois que rolam aqui. Primeiro: os monstros são divididos em peso médio e peso pesado. E o torneio dos pesos médios é simplesmente deixado de lado, só vemos a final dos pesos pesados. Depois, pra piorar, aparecem vários zumbis na história. E assim como não há explicação para o surgimento, do nada eles somem…

O gore é bem feito, essa parte não vai decepcionar os apreciadores. A maquiagem também é boa, só não gostei do Cíclope, seu único olho não enganou ninguém. Mas acho que são as únicas qualidades do filme, e isso é pouco… Quem aguardava um grande crossover entre monstros clássicos vai continuar esperando…

The Walking Dead – Segunda Temporada

The Walking Dead – Segunda Temporada

E chegou ao fim a segunda temporada de The Walking Dead!

Continuamos acompanhando o pequeno grupo que sobreviveu aos zumbis na primeira temporada. Eles encontram uma fazenda habitada por uma família e montam acampamento por lá.

A primeira temporada teve seus altos e baixos. O início foi muito bom, o meio foi fraco, mas terminou bem. A segunda temporada teve uma baixa significativa: Frank Darabont (Um Sonho de Liberdade, O Nevoeiro), que além de ser produtor executivo, trabalhou como roteirista e chegou a dirigir o episódio piloto, se afastou do projeto. Seu nome continua como produtor executivo, mas pelo que se lê por aí, ele não palpita mais.

Curta, com apenas 13 episódios, a temporada foi dividida em duas partes: seis episódios em outubro e novembro de 2011, sete episódios em fevereiro e março de 2012. E a estrutura das duas metades foi bem parecida: ritmo demasiado lento até o penúltimo episódio, e um último capítulo muito bom.

Os dois capítulos “finais” (o último e o antes da pausa) foram tão bons que mascararam o clima monótono que rolou ao longo da série – determinados momentos parecia que estávamos vendo a novela das oito!

Um outro problema foi a falta de carisma de certos personagens. Lori, a esposa do protagonista, era tão chata que gerou uma onda de protestos pela internet que me lembrou a revolta gerada pela filha do Jack Bauer entre os fãs de 24 Horas. Fica difícil torcer por uma série com personagens mala…

Mas como foram apenas 13 episódios de 40 minutos, a série passou “rápido”. E, como disse, terminou bem, tivemos inclusive a introdução de um novo e misterioso personagem muito elogiado por aqueles que acompanham os quadrinhos da série. Agora é torcer pra acertarem a mão na terceira temporada.

Juan de los Muertos

Crítica – Juan de los Muertos

Tem alguns filmes que aparecem de vez em quando em festivais que a gente PRECISA ver. O primeiro filme de zumbis feito em Cuba é um desses. Imperdível!

Juan é um quarentão preguiçoso e de bem com a vida. Quando acontece uma epidemia de zumbis em Havana, ele cria, com seus amigos também desocupados, um serviço de extermínio de zumbis.

O filme, escrito e dirigido por Alejandro Brugués, é muito engraçado. Daqueles de rir até perder o fôlego. Humor negro de primeira linha!

A trama é o de sempre: epidemia de zumbis, blá blá blá. Mas o bem bolado roteiro tem um bom timing de piadas, e aproveita pra inserir um monte de comentários sócio-políticos sobre a situação de Cuba. E o melhor de tudo é que em momento nenhum o filme fica panfletário, as críticas entram naturalmente nas piadas (a piada dos carros russos é sensacional!).

O elenco não tem ninguém conhecido. Os atores estão ok em seus papéis caricatos. Os efeitos especiais às vezes parecem toscos demais, mas, para o que o filme pede, funcionam. A maquiagem também é boa, o filme traz quantidade de gore suficiente para o que o estilo pede.

Infelizmente, Juan de los Muertos não será visto por muita gente – convidei algumas pessoas para verem o filme comigo no último domingo, quase todos não se interessaram pela esquisitice “filme cubano de zumbis”. Mas torço pelo sucesso do filme. Este é daqueles pra comprar o dvd e rever de vez em quando!

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Fido – O Mascote
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