Homem de Ferro 2

Homem de Ferro 2

Tony Stark está de volta!

Nesta continuação do bom Homem de Ferro, de 2008, nosso herói Tony Stark está passando por dois problemas. Por um lado, o governo quer confiscar sua armadura; por outro, a engenhoca que salvou sua vida no primeiro filme o está envenenando e levando-o à morte. E, claro, trata-se de um filme de super herói, então existe um super vilão louco engendrando uma super vingança…

Não sou muito ligado em super heróis, nem em quadrinhos. Mas admito que o Homem de Ferro é legal. Pra começar, Tony Stark não tem super poderes, ele é um cara rico e que trabalha na indústria bélica, por isso cria uma super armadura. E Stark é egocêntrico e fanfarrão, um bad boy, gosta de festas, de mulheres, de bebida, de junk food – mais ou menos como um cara com a grana do Eike Batista e a personalidade do Renato Gaúcho. Ele é marrento, arrogante e gosta de tirar onda, a cena que ele desfia um senador em plena Casa Branca é sensacional. Outra coisa: todo mundo sabe que ele é o Homem de Ferro – acho uma grande bobagem esse papo de identidade secreta (ninguém nunca reparou que o Clark Kent sem óculos é igual ao Super Homem?).

E Robert Downey Jr é um Tony Stark perfeito, afinal, ele mesmo tem um passado de bad boy, com problemas com drogas e bebida. E Downey Jr passa por um excelente momento na carreira – não só ele é o Homem de Ferro como também o Sherlock Holmes. Não é qualquer um que consegue ser a figura principal de duas franquias simultaneamente…

O resto do elenco também foi muito bem escolhido. Gwyneth Paltrow e John Favreau (também diretor) repetem seus papéis do primeiro filme (e aqui me parece que seus personagens estão mais tempo presentes na tela). Don Cheadle herdou o papel do coronel James Rhodes, que foi de Terence Howard (e que não sei por que não está aqui). O às vezes exagerado Sam Rockwell está no tom exato com o seu incompetente fabricante de armas Justin Hammer. Samuel L. Jackson desta vez tem um papel de verdade para o seu Nick Fury (personagem que unirá vários heróis diferentes em um único filme no futuro), já que no outro filme ele só aparece na cena depois dos créditos. Mickey Rourke era um canastrão galã nos anos 80, hoje é um canastrão horroroso – é um vilão perfeito! E, last but not least, Scarlett Johansson está ruiva e usa roupas colantes enquanto bate em uns dez ao mesmo tempo – preciso dizer mais?

O filme foi dirigido por John Favreau, um ator. Justin Theroux, outro ator, escreveu o roteiro, um roteiro redondinho. As boas cenas de ação são costuradas por uma trama com humor e drama na dose certa. Aliás, diferente da maioria dos filmes de ação por aí, o humor não está presente através de um personagem engraçadinho. O alívio cômico é o próprio Tony Stark com sua fina ironia.

Se tem uma crítica que posso fazer, heu diria que a cena onde os robôs atacam a população deveria ter sido mais violenta. Se algo daquele porte acontecesse, acho que ia morrer uma boa quantidade de gente… Mas, como se trata de adaptação de quadrinhos, não vemos sangue.

Não li nada na internet sobre os excelentes efeitos especiais deste filme. Não sei o quanto tem de cgi. Mas posso dizer que os efeitos são muito bem feitos, realmente parece que as armaduras e as explosões são reais. Cgi bom é quando não parece cgi!

Enfim, uma boa opçãopara quem gosta de filmes de ação. Não vai mudar a vida de ninguém, mas vai oferecer duas horas de diversão garantida! E, claro, nos cinemas, afinal, este é um raro caso de filme que estreia no Brasil antes de estrear nos EUA (lá, só a partir de 7 de maio!).

p.s.: Ah, sim, rola a tradicional cena depois dos créditos, feita especialmente para os fãs da Marvel!

Abismo do Medo 2 – The Descent Part 2

Abismo do Medo 2 – The Descent Part 2

Dirigido por Neil Marshall (Cães de Caça, Juízo Final), o primeiro Abismo do Medo foi um dos melhores filmes de terror de 2005. Claro que ia ter uma continuação, né?

Esta segunda parte começa logo depois que acaba o primeiro filme. Sarah, a única sobrevivente, é resgatada e levada ao hospital, ainda em choque. Mas o xerife quer levá-la de volta às cavernas para tentar achar alguma outra sobrevivente. E, uma vez lá embaixo, tudo começa de novo…

Acredito que todos que vão ver este filme também assistiram o primeiro, certo? Então, ninguém vai ficar decepcionado. Esta segunda parte traz o mesmo clima claustrofóbico do primeiro filme. Temos também alguns bons sustos e algum gore. Novidades? Nenhuma, claro! Simplesmente uma continuação, sem nada de novo.

A direção coube ao esteante Jon Harris, que antes era editor, e trabalhou em diversos filmes, como o primeiro Abismo do Medo e Snatch. E o elenco repete dois nomes do primeiro filme, Shauna Macdonald e Natalie Jackson Mendoza. De resto, ninguém conhecido.

De um modo geral, achei o filme claro demais. Caramba, eles estão nas profundezas das cavernas, sem nenhuma fonte de luz! Mas acho que isso também acontece no primeiro filme. E outra coisa que achei estranha é que acredito que aquelas criaturas cegas deveriam ter uma audição melhor, não?

Mas, na verdade, o que mais me incomodou não foi isso. Porém, antes de falar, preciso de um aviso de spoiler do primeiro filme!

SPOILER!

SPOILER!

SPOILER!

Vocês se lembram do fim do primeiro filme? Sarah consegue fugir da caverna, entra num carro e vai embora. Até que, de repente, acorda! Ela nunca tinha saído da caverna! E assim acaba o filme.

Como assim, o segundo filme começa com ela já fora da caverna??? Como é que ela saiu???

FIM DO SPOILER!

Enfim, um filme interessante para os fãs do primeiro Abismo do Medo, mas nada essencial.

E que venha a parte 3!

[Rec] 2

[Rec] 2

[Rec] foi um dos melhores filmes de 2007. Lançado na mesma época que o hollywoodiano Cloverfield, o espanhol [Rec] trouxe um sopro de criatividade ao cinema de horror. Um filme simples, usando a câmera subjetiva com maestria, com poucos (e eficientes) efeitos especiais e sem ninguém conhecido no elenco. Foi um dos filmes mais assustadores dos últimos anos!

Aí anunciaram esta continuação. Vou confessar que fico “bolado” sempre que leio sobre continuações de filmes que gosto. Por um lado, é legal voltar ao universo e aos personagens do filme original. Mas, por outro lado, a chance de dar errado é grande – quase sempre a continuação é muito inferior ao original.

Felizmente, não é o caso aqui. [Rec] 2 pode não ser tão bom quanto o primeiro, mas não decepcionará ninguém!

[Rec] 2 começa exatamente onde o primeiro filme acaba. Policiais equipados com câmeras vão entrar no prédio isolado, escoltando uma autoridade do Ministério da Saúde. Lá dentro, surpresas os aguardam…

É difícil falar muito sem spoilers. Mas posso dizer que há uma grande reviravolta na história, logo no começo do filme. Aquilo que vimos no primeiro filme não é exatamente o que pensávamos!

Ah, sim, como o primeiro filme, [Rec] 2 continua usando somente a câmera subjetiva. Tudo o que passa na tela é filmado pelos atores. E, como acontece no primeiro filme, o roteiro sabe muito bem utilizar este artifício.

Por uma opção narrativa, a segunda parte do filme é um pouco mais lenta que a primeira (é difícil falar mais sem soltar spoilers!). Mesmo assim, o filme nunca fica chato. E reserva uma boa surpresa para o fim!

Os diretores são os mesmos do primeiro filme, Jaume Balagueró e Paco Plaza. Espero que mantenham a equipe para a terceira parte!

Premonição 4

Premonição 4

Os releases de Premonição 4 em dvd rip e bd rip já estão circulando pela internet há meses. Desisti e assisti – e logo depois o filme estreou! Mesmo assim, acho que foi uma boa escolha, pois o filme é fraquinho…

Premonição 4 segue a mesma fórmula dos outros três: um espetacular acidente abre o filme, então descobrimos que tudo isso ainda não aconteceu, foi uma premonição de um dos envolvidos no acidente. Por causa desta premonição, algumas pessoas escapam da morte. E a morte vem buscá-las, uma por uma.

No primeiro filme, rola um acidente de avião. O segundo traz uma estrada com a pista molhada e um acidente envolvendo vários carros. O acidente do terceiro é numa montanha russa. E, finalmente, o quarto filme traz um acidente numa corrida de carros.

O quarto filme também mantém uma coisa que acontece em todos os outros: a sequência inicial, a da premonição do acidente, é a melhor coisa do filme…

Premonição 4 é previsível. Mas acredito que não vai decepcionar ninguém, o filme é aquilo que se espera, a história é apenas uma desculpa para mostrar mortes absurdas, mas graficamente bem feitas.

Mesmo assim, achei algumas das mortes exageradas demais. Um ralo de piscina tem força para arrancar as entranhas de homem adulto? Ou uma banheira transbordando pode alagar um quarto de hospital, a ponto de afundar o chão?

Ah, tem outra coisa que preciso falar. Sabe o cara que sobreviveu ao acidente, mas não fugiu? Por que a morte veio atrás dele? Ele não “escapou” da morte! Não me lembro disso nos outros filmes. Aquela seqüência foi desnecessária…

Também precisamos falar dos efeitos. O filme é em 3D, então temos várias coisas atiradas na direção da tela. Isso é sempre legal. Mas, por outro lado, há tempos que não vejo um cgi tão tosco. Alguns efeitos são muito mal feitos!

Mais uma crítica! Heu assisti o release bd rip. O som dos diálogos está muito mais baixo que os efeitos sonoros e as músicas! Não sei se isso é um defeito da versão que vi. So sei que ficou até difícil de ver o filme…

Anyway, Premonição 4 é só para aqueles que querem ver as mortes. Algumas são boas, outras são engraçadas. Mas não espere mais do que isso!

Halloween II – 2009

Halloween II – 2009

Dois anos atrás, Rob Zombie fez um bom trabalho na refilmagem do clássico slasher Halloween, de John Carpenter. E agora veio a continuação da refilmagem.

A história começa de onde o primeiro parou. Recuperada, Laurie Strode, uma das poucas sobreviventes no primeiro filme, vive com pesadelos sobre a volta de Michael Myers. E o dia das bruxas está chegando novamente…

Fiquei dividido quando acabou Halloween II. Por um lado, a crueza usada nas cenas de morte é muito interessante. Mas por outro lado, o filme é fraquinho…

As cenas slasher não lembram os filmes dos anos 80. Estão mais próximas do estilo mostrado por Zombie em Rejeitados Pelo Diabo, algo mais visceral. Se nos filmes anteriores a gente achava graça nas mortes, estas agora causam incômodo. Sim, este Michael Myers não dá medo, e sim desconforto.

Acho que isso é fruto da humanização de Myers, que funcionou bem no primeiro filme, quando foi mostrada a sua origem. Mas aqui não funciona mais, por um motivo muito simples: assim como seus “companheiros” Jason Vorhees (Sexta Feira 13) e Freddy Krüger (A Hora do Espanto), Myers não é humano! Ele pode ter sido humano um dia (e por isso a humanização da origem funcionou), mas um ser que volta da morte cada vez que morre já deixou de ser humano!

E aí a gente começa a ver os defeitos do filme. Por exemplo, ficamos vendo ao longo do filme o fantasma da mamãe Myers conversando com um alter ego criança do vilãozão. E, para piorar, mamãe Myers está sempre de vestido branco e acompanhada de um cavalo também branco. Posso perguntar qual o sentido destas cenas?

(Claro que sabemos o motivo destas várias cenas longas e enfadonhas com a sra. Myers. Ela é interpretada pela Sheri Moon Zombie, esposa do diretor…)

Se o fantasminha camarada fosse o único problema, Halloween II não seria ruim. Mas aí vemos outros defeitos, como a total falta de carisma da atriz Scout Taylor-Compton, intérprete da protagonista Laurie Strode – principalmente se a gente comparar com a Jamie Lee Curtis, a Laurie do Halloween de trinta anos atrás.

E, meu Deus, o que aconteceu com Malcom McDowell? Ele sempre se destacou em papéis de moral dúbia, desde os anos 70, época de Laranja Mecânica e Caligola. E o seu dr. Loomis era uma das melhores coisas do filme de 2007. Mas aqui, são dois os problemas graves. Em primeiro lugar, Loomis morreu no fim do primeiro filme, lembram? Michael Myers esmagou sua cabeça! Ora, alguém com a força de Myers faz aquilo com a cabeça do colega e ele volta, lépido e faceiro, sem nenhuma explicação??? E, para piorar, tem o segundo lugar: Loomis virou um personagem patético e sem graça, que só pensa nas vendas do seu livro…

Para “fechar a tampa”, os diálogos são muito mal escritos. Se não temos nada de interessante para falar, é fácil, é só colocarmos mais alguns palavrões. Bem, para não dizer que todos os diálogos são de se jogar fora, confesso que gostei de ver um diálogo citando o comediante Mike Myers. Heu sempre achei que o nome do ator que fez o Austin Powers e o Shrek era nome de serial killer!

Como disse lá em cima, fiquei dividido. Realmente gostei do estilo “novo slasher”, mas o filme em si foi uma grande decepção, poderia ter sido bem melhor!

Efeito Borboleta 2

Efeito Borboleta 2

Bem que me avisaram que esta continuação era bem mais fraca que o primeiro filme. Mas gosto do Efeito Borboleta original, e me emprestaram o dvd desta continuação, aí resolvi arriscar.

Depois de sofrer um grave acidente onde morreram sua namorada (Erica Durance) e um casal de amigos, Nick (Eric Lively) descobre que consegue voltar no tempo para consertar algumas coisas que deram errado.  Mas o problema é que, quando algumas coisas são alteradas, nem sempre tudo acontece como era para acontecer.

Segundo a teoria do caos, “o bater das asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre pode provocar uma tormenta no outro extremo no intervalo de tempo de semanas” (tirado da wikipedia). Ou seja, ao alterar um aspecto de apenas uma coisa no passado, isso pode acarretar outra coisa completamente diferente do objetivo pretentido. O primeiro filme se baseia nisso, e seu roteiro tem alguns “buracos” propositais, que são explicados depois, de maneiras cada vez mais surpreendentes.

Isso é que o torna um filme interessante. Aqui, nesta continuação, nada disso acontece. O filme não é ruim, mas é muito mais fraco que o primeiro…

Fiquei com vontade de rever o primeiro filme. Sorte que tenho o dvd em casa!

A Volta do Todo Poderoso

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A Volta do Todo Poderoso

Vocês se lembram de Todo Poderoso, aquele filme onde o Jim Carrey ganhava poderes de Deus, vivido por Morgan Freeman? Bem, nem todos se lembram que Steve Carell era coadjuvante naquele filme. E Carell volta ao mesmo papel, ao lado do mesmo Morgan Freeman, neste A Volta do Todo Poderoso.

Evan (Steve Carell) recebe de Deus (Freeman) a tarefa de construir uma arca, como a de Noé. A partir daí, animais, sempre em dupla, passam a seguí-lo e bagunçar a sua vida.

Dirigido pelo mesmo Tom Shadyac do primeiro filme, A Volta do Todo Poderoso não é lá grandes coisas, principalemente por se tratar de uma continuação sem o ator principal do filme original. Mesmo assim não chega a ser um filme ruim, algumas cenas são até engraçadas – heu gostei da dancinha que Evan faz! No elenco, além dos já citados, ainda temos  Lauren Graham e John Goodman.

Ainda fazem filmes com cara de sessão da tarde…

Se Eu Fosse Você 2

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Se Eu Fosse Você 2

O primeiro Se Eu Fosse Você, de 2006, foi um dos maiores sucessos recentes do cinema nacional. E, se em Hollywood as continuações funcionam, por que não fazer o mesmo aqui?

O filme segue a “cartilha da boa continuação”: mesmo elenco, mesmo diretor e mesma ideia básica. Mais uma vez, Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) trocam de corpo, de forma inexplicável e “inconsertável”. Igualzinho ao primeiro filme!

Pra não ser exatamente igual ao primeiro, o roteiro cria algumas complicações: agora o casal passa por uma crise e está se separando, e ao mesmo tempo a jovem filha descobre que está grávida. E isso gera uma série de novas situações, algumas muito engraçadas.

Às vezes o filme cai na caricatura – Tony Ramos como Helena é mais feminino do que a própria Gloria Pires! Mesmo assim, o filme é leve e tem boas piadas. Tudo é meio clichê, mas é um “clichê do bem”.

E agora aguardemos a terceira parte, anunciada nos créditos…

A Era do Gelo 3

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A Era do Gelo 3

Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas àqueles que costumam ler o meu blog (alguém lê o meu blog?). Tive uns problemas pessoais, e demorei mais tempo do que deveria para atualizar – quase uma semana! Mas os problemas já foram resolvidos (assim espero!), e estou de volta!

Vamos de desenho animado então? Falei aqui outro dia que nem sempre consigo escolher os bons filmes infantis que minha filha de oito anos quer ver, né? Pois bem, A Era do Gelo 3 é um dos momentos onde é legal ser pai. O filme é muito divertido!

Nesta terceira parte, continuamos acompanhando o improvável bando formado no primeiro filme, com um mamute, uma preguiça e um tigre dentes-de-sabre. O grupo passa por crises: o mamute Manny está ansioso, prestes a ser pai; o tigre Diego se acha fora de forma e quer voltar à vida de caçador; e Sid, a preguiça, quer a sua própria família. E nessa busca, Sid encontra três ovos, que levarão a “família” a uma grande aventura num “parque dos dinossauros” escondido!

Um dos grandes méritos do filme é a construção de seus personagens. Se o esquilo Scrat e sua perseguição à noz sempre foi uma das melhores coisas dos outros dois filmes , agora ele tem uma companheira, que também está atrás da noz! Rola até tango na briga!

E ainda temos um novo personagem: a doninha Buck, uma mistura de pirata com Rambo, que vive no meio dos dinossauros. Buck é genial! Arrisco a dizer que Buck consegue criar situações ainda mais engraçadas que Scrat! São vários os momentos hilariantes no filme. Ou seja: bom para as crianças e também bom para os pais que as levarão.

E a animação, como era de se esperar, é deslumbrante. Numa época de guerra entre Pixar, Disney e Dreamworks, este desenho da Fox não deixa nada a desejar.

Claro, também vale lembrar que a direção está novamente nas mãos do carioca Carlos Saldanha (também dirigiu o segundo, e co-dirigiu o primeiro Robôs). Mais um brasileiro fazendo sucesso em Hollywood!

Last but not least: prefira as salas onde o filme está em 3D! Vale a pena!

Transformers 2 – A Vingança dos Derrotados

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Transformers 2 – A Vingança dos Derrotados

O que podemos esperar de um filme como esta continuação do filme Transformers, de 2007? Bem, é um filme “honesto”, que oferece aquilo que se propõe: efeitos mirabolantes em profusão, e depois disso, mais efeitos mirabolantes. E só.

Mas, afinal, quem vai ver um filme destes está esperando outra coisa?

Bom roteiro? Ah, não precisa. A gente coloca um monte de robôs bonzinhos lutando contra um monte de robôs malvados, e acrescenta umas paisagens bonitas, e ninguém vai reparar se o roteiro for absurdo!

Boas atuações? Bem, Shia LaBeouf é um cara que se souber administrar a carreira, vai longe, ele já é “herdeiro” da franquia Indiana Jones, e funciona bem em filmes pipoca. Megan Fox é linda linda linda, mas teremos que ver outro filme pra descobrir se é boa atriz – aqui ela só faz caras e bocas. Ainda temos John Turturro, o que é sempre legal, mas o seu papel é mais como um alívio cômico. E, por favor, sr. Turturro, fique com as calças da próxima vez!

Bom diretor? O cargo fica novamente nas mãos de Michael Bay, que é famoso por preferir os tais efeitos mirabolantes do que boas histórias…

Sobram os efeitos especiais, estes sim, de primeira linha. Apesar de às vezes as brigas entre robôs ficarem um pouco confusas – problema que já existia no primeiro.

E esta continuação tem um defeito um pouco mais grave: a metragem! São mais de duas horas e meia! Chega a cansar…

Resumo: veja por sua conta e risco!

p.s.: Tem uma outra coisa que sempre me incomodou, mas é com os transformers em si, e não com este filme. Na minha época de criança, Transformer era um carrinho, tipo match box (hoje em dia acho que é hot wheels), que se transformava num robô. Ok, dá pra brincar com isso. Mas aí resolveram criar um desenho animado. E sempre achei estas histórias absurdas! Como assim, um robô de outro planeta, com tecnologia melhor que a nossa, vem para cá, e vira um carro ou um caminhão???
Certos brinquedos deveriam continuar só brinquedos…