007 – Quantum of Solace

quantum_of_solace_poster_002

007 – Quantum of solace

Bond, James Bond, é um velho conhecido de qualquer cinéfilo. Já teve vários rostos diferentes desde o início dos anos 60, e desde que Daniel Craig assumiu o papel, em Cassino Royale (2006), o personagem se reinventou: Bond agora é mais violento, menos mulherengo, usa menos “invenções de professor pardal” e luta contra vilões mais realistas – afinal, o cientista-louco-que-quer-conquistar-o-mundo é um conceito que não cola mais nos dias de hoje…

Bond aqui está vingativo, violento e rebelde como nunca. Ao procurar os responsáveis pela morte de Vesper (Eva Green), sua namorada em  Cassino Royale, ele esbarra numa perigosa organização internacinal secreta. E, como disse lá em cima, vai colecionando e matando inimigos ao longo do filme.

No elenco, além de Judi Dench repetir seu papel como M, ainda temos Mathieu Amalric de vilão e Olga Kurilenko de bond girl.

Curiosidade: Quantum of Solace não foi traduzido ao redor do mundo, por exigências da matriz. Aliás, acho que é a primeira vez que um filme do 007 não tem título em português…

A franquia 007 é sempre competente quando se fala de filme de ação: tiros, explosões, perseguições de carro e à pé, temos tudo isso, e sempre bem feito. Mas este novo filme tem um defeito para aqueles que, que nem heu, não são fãs ferrenhos. Diferente dos filmes antigos, que tinham histórias fechadas dentro deles mesmos, este aqui é uma continuação de Cassino Royale. E temos pistas que a história também continuará… Resumindo: Quantum of Solace é um bom filme “intermediário”…

Uma Noite no Museu 2

noite-no-museu-2-poster01

Uma Noite no Museu 2

Continuação do “sucesso de bilheteria com cara de sessão da tarde”, essa parte 2 segura a onda muito bem dentro do que se propõe. Afinal, como diz aquele velho bordão, “cinema é a maior diversão”.

Pra quem não viu o primeiro: Larry Daley (Ben Stiller) consegue um emprego como vigia noturno de um Museu de História Natural. E lá descobre que, durante toda a noite,  uma placa egípcia dá vida a todas as estátuas presentes.

O segundo filme começa com Larry trabalhando em outro ofício. Ao visitar o museu, descobre que as estátuas estão sendo enviadas para o museu Smithsonian, um enorme complexo com 19 museus em Washington. E é claro que a placa dará vida a tudo o que está em todos os museus. E é claro que Larry vai até o Smithsonian…

Sim, é uma grande bobagem. Mas uma bobagem divertidíssima! Afinal, algumas das sacadas são geniais! Vejam só: o vilão, um faraó egípcio, pede ajuda a Napoleão, Ivan o Terrível e Al Capone – e este e sua gangue estão em preto e branco!

Algumas cenas são hilariantes. Por exemplo, quando anjinhos barrocos começam a cantar Bee Gees; ou quando um monte de bonequinhos de Einstein cantam e dançam para responder a uma pergunta. Isso sem contar com uma participação especial do Darth Vader!!!

Resumindo: boa diversão para não ser levada a sério!

Adrenalina 2

crank_high_voltage_poster2

Adrenalina 2

O primeiro Adrenalina é um divertido e taquicárdico filme de ação de 2006. Uma trama improvável: Chev Chelios (Jason Statham) é envenenado, e pra se manter vivo, tem que manter a adrenalina alta – se o coração reduzir os batimentos, ele morre. Ou seja, o filme é uma correria só, exagerado e absurdo do início ao fim. Daqueles que se a gente deixar o cérebro de lado, se diverte à beça.

O fim do primeiro filme não deixa muito espaço pra continuações. Mas quem quer uma história lógica e coerente aqui? Simplesmente o segundo filme começa de onde o outro terminou, e continua no  mesmo ritmo frenético de antes! Sem explicar nada! Afinal, pra que explicações? 😀

Insana. É uma boa palavra pra descrever a ação aqui. Tudo está tão exagerado quanto no primeiro, ou mais ainda. A diferença está no título original: Crank: High Voltage. Aqui ele precisa tomar choques pra continuar com a correria!

E rola correria, brigas, tiros, tudo o que um filme desses pede. Ninguém ficará desapontado.

O elenco traz de volta Amy Smart no mesmo papel, e ainda tem participações de Corey Haim, Geri Halliwell e David Carradine. E Bai Ling, histérica, está ótima!

Quem gostou do primeiro, pode ir ao cinema sem medo nesta continuação. Quer dizer, não sei se alguém vai esperar pra ver no cinema… Afinal, o filme foi lançado lá fora em abril, e a previsão aqui é 18 de setembro. Antes disso, só via torrent.

E depois reclamam da pirataria…

Velozes e Furiosos 4

fastandfurious_poster

Velozes e Furiosos 4

Esta semana mesmo falei sobre Corrida Mortal. E hoje volto ao assunto de “filmes de carros de corrida” com o novo filme da franquia Velozes e Furiosos.

A história é mais do mesmo: um policial e um fora-da-lei, cada um com seu próprio motivo, se juntam para derrubar um poderoso traficante de drogas.

O filme é eficiente no que se propõe e tem algumas cenas muito boas, daquelas que te fazem perder a respiração. Como, por exemplo, logo no início, quando três carros tentam roubar as carretas de um caminhão que carrega combustível; ou o pega de rua que um personagem promove pra escolher os seus corredores. São várias as cenas emocionantes envolvendo carros.

Mas existe uma coisa que realmente me intriga sobre este quarto filme da série: os quatro atores do filme original estão de volta. O marketing do filme diz que isso é algo positivo. Sim, claro, é melhor ver o elenco original do que um genérico. Mas, pelo menos para mim, o que parece é que as carreiras dos quatro não deviam estar tão bem assim…

Mesmo assim, os quatro ainda funcionam. Vin Diesel e Paul Walker estão bem como o mocinho-bandido e o mocinho-mocinho; Michelle Rodriguez e a brasileira Jordana Brewster são quase coadjuvantes e não comprometem…

E aí vem a comparação com o já citado Corrida Mortal

Sabe por que prefiro aquele e não este? Porque Corrida não se leva a sério. Você pode rir dos momentos mais exagerados. Enquanto este Velozes está envolto num clima mais sisudo… Sei lá, prefiro quando a gente pode apenas rir e se divertir…

Mesmo com a sisudez, o filme não decepcionará os fãs do primeiro filme…

Rambo IV

rambo4

Rambo IV

Hoje em dia Hollywood passa por uma grave crise de criatividade. Talvez por falta de imaginação, talvez por insegurança de trilhar por caminhos novos, tivemos, nos últimos anos, uma enxurrada de continuações e refilmagens.

Depois de Duro de Matar 4 e Rocky 6 (foi o 6 ou o 7?), por que não voltarmos ao Rambo?

O problema é que John Rambo é uma caricatura datada. O primeiro filme, no distante ano de 82, mostra um veterano do Vietnã voltando pra casa e sendo maltratado por uma cidade pequena. É um filme muito bom, onde um homem simples e traumatizado pela guerra briga pela própria sobrevivência. E, usando a máxima “se você for cutucar um animal selvagem, cuidado porque ele pode te cutucar de volta”!

Aí vieram as continuações e Rambo virou farofa. Inventaram motivos pra ele voltar pro Vietnã e matar algumas dúzias de pessoas. E o grande barato dos filmes era isso: a boçalidade exagerada. Muitos tiros, muitas explosões, muitas mortes – e só isso.

E então se passaram uns 20 anos. Se antes o Rambo tinha uns trinta e poucos anos, agora ele tem uns 60. Se antes ainda tinha sentido se falar em Vietnã, agora isso virou passado distante. E agora, como fazer mais um filme e guardar mais uns trocados pra aposentadoria?

Aí entra o problema desse filme novo. Como contextualizar um cara velho num cenário de guerra ultrapassada?

Bem, o filme Rambo IV não se preocupa com isso. A solução é simples: muito mais tiros, muito mais explosões, muito mais mortes – e só isso de novo! A diferença é que agora, a tecnologia permite mostrar um sangue cenográfico muito mais “real”…

John Rambo, já um senhor de idade, está vivendo como barqueiro na Tailândia. Um grupo humanitário pede a sua ajuda, ele a princípio diz que não, mas, ninguém sabe por que, muda de idéia. Claro que esse grupo é capturado pelos bandidos, e claro que Rambo chefia o grupo de mercenários que vai resgatá-los.

Se a sua idéia de diversão for sangue, tiros e explosões, divirta-se, porque esse é um bom filme NESSE ASPECTO.

Mas se você se interessar por algo um pouco mais profundo do que um pires, alugue o primeiro filme, que é bem melhor…

O Albergue 2

albergue2

O Albergue 2

Em 2005, apareceu nos cinemas O Albergue, um filme interessante pela franqueza que mostrava os seus objetivos. “Quer ver sangue e tripas? Então venha ao cinema!” Essa poderia ser a chamada do filme…

Claro que teria continuação, né? Filmes de terror quase sempre têm… Pelo menos aqui o diretor Eli Roth foi mantido, diferente da série Jogos Mortais (que teve um excelente primeiro filme e cada continuação pior do que a outra).

Esse aqui repete o mote do primeiro: jovens mochileiros em viagem pela Europa são convidados a conhecerem um albergue em Bratislava, na Eslováquia, onde são presos e levados para serem torturados e assassinados por um “clube” de gente muito, muito rica.

Não dá pra se esperar muito de um filme assim, né? Principalmente lembrando que esta é a parte 2!

Ou seja, vendo o filme apenas na farra, sem levá-lo à serio, pode ser uma boa diversão. Uma morte bem filmada aqui, um clima de tensão ali…

Claro que algumas coisas ficam meio forçadas, como o garotinho assassinado pelo chefão, ou o cara local que tenta salvar a mocinha (se eles vão até os EUA pra matar um americano, como deixariam vivo um simples habitante da vila?).

Mas, se você deixar o cérebro de lado, pode se divertir…

Curiosidade pros fãs de seriados de tv: os dois amigos que vão pra Bratislava para matar são (ou foram) personagens secundários em Desperate Housewifes!

Aliens vs Predador – Requiem

avpr

Aliens vs Predador – Requiem

Às vezes vale mais a pena ver um trailer do que um filme…

Quando surgiu na net o trailer de AVP2, fiquei surpreso com a quantidade de “mortes legais” que estavam na tela! Legal, esse filme prometia ser melhor que o primeiro Alien vs Predador (afinal, o primeiro é muito fraco, ia ser fácil ser melhor).

Que nada…

A idéia do “crossover” das franquias Alien e Predador era interessante. O Alien é um dos “monstros” mais legais criados pelo cinema, um ser alienígena que usa humanos como hospedeiros pra se reproduzir, e que tem ácido correndo nas veias. E o Predador é um caçador genial. Aliás, em uma das cenas de um dos filmes do Predador, aparece o interior da nave dele, onde vemos rapidamente um crânio de Alien!

O encontro dos dois prometia. Mas, parece que Hollywood não sabe fazer “crossovers”, o filme foi tão fraco quanto Freddy vs Jason!

Agora veio um segundo filme, que colocaria os dois seres alienígenas lutando em uma pequena cidade nos EUA. Legal, podemos ver várias situações nunca antes imaginadas nos filmes anteriores, sempre passados em ambientes diferentes.

Mas, infelizmente, a idéia foi jogada fora. As mortes não são tão bem feitas assim, mostra-se pouco o híbrido “alienpredador”. e a motivação do Predador não me convenceu – por que ele veio pra cá?

Veja o trailer pelo youtube, e não perca tempo com o longa – uma hora e meia que não vou ter de volta!